sexta-feira, 14 de maio de 2010

PERDOA-ME

Foi encantador, ouvir o Pedro a pedir desculpa. Parecia que estava naquele programa do saudoso Henrique Mendes, “Perdoa-me”.
Só lhe faltou o ramo de flores para que, nós portugueses, o tivéssemos perdoado.
Sim, porque por mim, sem as flores não o posso perdoar.
Francamente. O meu amigo Pedro foi o gozo geral do país.
Então, esses tipos que orgulhosamente sós, andaram a fazer o que lhes deu na real gana, deram, tiraram, fizeram e agora, que a Europa diz que tem de ser assim, vem o Pedrinho dizer, desculpem?
Mas o Pedrinho estava a pedir desculpa de quê? Da perda da independência e soberania, que davam a prerrogativa do Governo, de fazer as “cagadas” que bem lhe apetecia?
Ah, não era por causa disso. É que alguém disse ao menino, que para ganhar as próximas eleições, apoiando aquilo que disse que não fazia, tinha de vir pedir desculpa, como se não fosse o responsável por nada?
O menino só é responsável por dar ouvidos ao Avô cantigas. Sim, aquele que fala com a boca cheia de bolo-rei. Qual sentido de Estado qual carapuça. Isso é uma treta.
Depois de tudo isso, ainda vamos ver o Sócrates a apoiar o seu amigo “Pateta Alegre”, para candidato, a Chefe Supremo das Forças Armadas, de alguém que deu de “frosques” para a Argélia e que denunciava as posições das tropas portuguesas no terreno, através da rádio.
Tudo porque somos uma Republica laica, em que existem dois dias e meio para Lisboa e Porto, de tolerância de ponto para os “mansos” deste povo irem a Fátima, dados pelo Governo socialista. O tal que é laico e republicano.
Ao ponto a que isto chegou! Já o tinha escrito e volto a dizer que isto é o princípio da procissão. Se o aumento dos impostos neste momento representam cerca de dois meses de empréstimo da República, como é que vão resolver os outros dez meses?
Nessa altura, com essa postura, o menino vai pedir desculpas de joelhos, como se estivesse a rezar, àqueles, a quem enviou para a cruz, seu “Judas”.
Se queres ser perdoado, espera que Deus te perdoe, porque por mim, não tenho essa competência.


“Pone gulae metas, ut sit tibi longior aetas.” [Flos Medicinae Scholae Salerni] Põe limites à tua garganta, para que a vida te seja mais longa.

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