quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

PAULO VISTAS COM ISATINO MORAIS – OEIRAS, SEMPRE, EM PRIMEIRO LUGAR



Em 2005, quando o Presidente do PSD, na altura, Marques Mendes, boicotou a decisão que os militantes do PSD de Oeiras tinham tomado, em reunião de militantes, de apoiar o Dr. Isaltino Morais como candidato à Câmara Municipal de Oeiras, mais de cento e setenta militantes deste partido, apoiaram a candidatura independente de Isaltino Morais.
Por este facto, todos eles foram alvo de um processo jurisdicional e, como consequência, foram expulsos do partido. Recordo-me que, violando princípios constitucionais, Isaltino Morais, escolhido democraticamente, pelas estruturas de base do Partido foi obstaculizado a candidatar-se, pelo Presidente, Marques Mendes.
Muita tinta correu, especialmente, sobre este facto na comunicação social.
Alguns dos seus militantes como não foram incluídos nas listas de candidatura de Isaltino Morais, foram excepcionados das sanções aplicadas pelo partido. Portanto, por lá continuaram a militar. Mas, militaram, também, na candidatura de Isaltino Morais, nas eleições de 2005. Escuso-me de citar nomes.
Já em 2009, a ex-candidata, Isabel Meireles, confessava o quanto difícil era a armadilha de lodo, da estrutura Concelhia do PSD. E o resultado ficou à vista. Pois, a maioria deste grupo que comanda os destinos do PSD, em Oeiras, é exactamente o mesmo desde 2005.
Depois de tomada a decisão, do Dr. Isaltino Morais se candidatar, em 2005, como Independente, que se sentiu, desde o princípio, a necessidade de constituir uma Associação que congregasse todos os cidadãos que não se reviam nas artes mais “democráticas” dos partidos e em particular do PSD de Oeiras, dando-lhes voz activa nos interesses de Oeiras, contribuindo para a excelência dos indicadores nacionais que reconhecem a excelência do Concelho.
Em 2005, os jornais e as televisões tiveram uma particular atenção, à pessoa do Dr. Isaltino Morais como candidato independente.  Um dos Jornais, de maior prestígio nacional, tinha emprestado o seu principal accionista, Presidente do Conselho de Administração do mesmo e militante n.º1 do PSD, como mandatário, e o PSD perdeu as eleições. Em 2009, nem se fala. Os Oeirenses reforçaram a sua votação no Dr. Isaltino Morais, como candidato independente do Grupo de Cidadãos, Isaltino- Oeiras Mais à Frente.
A constituição da Associação Oeiras Mais à Frente veio em crescendo a reforçar a sua actividade cívica no Concelho e a demonstrar a necessidade de serem os Oeirenses a comandar os seus destinos.
Podendo o Dr. Isaltino Morais candidatar-se em 2013, de acordo com a lei em vigor, a decisão de não o fazer é inteiramente pessoal. Mas, continua a ser a primeira voz a ouvir-se na Associação Oeiras Mais à Frente.
Foi tendo em consideração a decisão do Dr. Isaltino Morais de não ser candidato, em 2013, à CMO, que em Assembleia Geral foi eleito o Dr. Paulo Vistas como candidato.
É importante não descurar que, Isaltino Morais está a apoiar Paulo Vistas. E no futuro, com o seu saber e conhecimentos, Paulo Vistas, como Presidente de Câmara tem todas as razões de dar a continuidade a Oeiras que todos nós esperamos.
Reúne todas as condições para ser o próximo Presidente, nos próximos 12 anos. Vai completar dois mandatos como Vice-Presidente da Câmara.
Mas, mais importante ainda: Paulo Vistas é Oeirense. Nasceu, cresceu e vive em Oeiras. Não foi arrastado para ser candidato à Câmara de Oeiras. Existe um projecto para Oeiras que foi encetado pelo Dr. Isaltino Morais, em 1986 e que este não deixará de acompanhar, dando ambos Continuidade ao bom posicionamento de Oeiras a nível nacional.
Não é preciso demonstrar o que é Oeiras. Oeiras pode ser um teorema para os partidos. Mas, a candidatura Isaltino- Oeiras Mais à Frente, com o candidato Paulo Vistas, acompanhado e apoiado pelo Dr. Isaltino Morais faz de Oeiras um axioma.
Não precisamos de criar novas ambições. O que Oeiras precisa é de dar continuidade ao trabalho de excelência, realizado pelo Dr. Isaltino Morais, com o Dr. Paulo Vistas na liderança.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

ESTAMOS A SOFRER UM GOLPE DE ESTADO



Desde o tempo do Sócrates que quem tinha um vencimento superior a 1.500 euros via o mesmo reduzido em 5%. Depois, veio o Passos Coelho e reduziu em mais 10% os vencimentos superiores a 1.500 euros. Não contente com a situação, foram suspensos os pagamentos do subsídio de Natal e Férias.
Este ano de 2013, o governo foi caridoso e repôs o subsídio de Natal. Depois, incrementou os descontos para o IRS. Bom, no final de Janeiro  quem recebia um salário líquido de 3.000 euros vê o mesmo reduzido para 2.750,00 euros, não falando do duodécimo de 290,00 que também foi à vida. Ou seja, o subsídio de Natal continua nas mãos do fisco e este, ainda, arrecada mais 250,00 euros.
Tudo isto poderia ser tolerável se o palavreado político não fosse de intrujão. Por outro lado, a dignidade das pessoas é ainda afectada quando, ministros e secretários de estado, admitem “putos” com 25 ou 28 anos de idade, como técnicos especializados e lhes pagam salários de 5.000 euros. Nem que fossem salários de 3.000 euros. Porque nas entidades públicas quem tem um vencimento de 3.000 euros ou é um técnico superior com mais de 30 anos de carreira e chegou ao seu topo ou é gestor numa qualquer empresa daquelas que não dão prejuízo ao Estado. Com responsabilidades civis e penais no exercício das suas funções de gestor.
O que se está a passar em Portugal, com este governo, é puramente de uma filha de putice sem memória na nossa história.
Nunca desejei mal a ninguém, mas gostava de ver estes filhos da puta, a viver na rua, a dormir numa qualquer grelha do metropolitano para se aquecerem.
Ainda somos confrontados com Catrogas a mamar 45.000/mês, António Borges a mamar 225.000/ano líquido. Mas, o mais grave é que todos nós sabemos que muitos deles quando deixarem o governo, pelos favores e fretes que fizeram vão trabalhar para o Ricardo Salgado ou outros ou ainda fazem uns favores como gestores na CGD de comprarem acções da Brisa pela manhã a 2,75 euros e venderem-nas aos mesmos Bancos que lideram a empresa a 6 euros e proporcionar, num dia, encaixe de 375 milhões aos Melos.
O que se passa é um autêntico golpe de Estado, aparentemente, legitimado!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O GOVERNO DE PORTUGAL E O GOVERNO DE IDI AMIN DADA



O que não falta é gente que não sabe o que diz. Não têm, sequer, conhecimento do país. Como se está a viver em Portugal.
Este governo, em conjunto com os governos do PS, conseguiu a maior proeza dos últimos 50 anos…pôr um terço dos portugueses a comer pão, azeitonas e toucinho. As papas de Nestum também não estão baratas, por isso ficam de fora.
Em 2011, o número de idosos era de 2.971.000, para uma população de 10,5 milhões, o que nos dá uma dimensão bem clara da situação do país. Mesmo assim, continuam-se a destruir postos de trabalho. 
Mas, o mais grave, neste fenómeno, é que muitas das famílias estão a socorrer-se das magras reformas, da maioria dos idosos, para sobreviverem, pois o desemprego bateu-lhes à porta. O que era quase impossível de encontrar, um lugar num lar para receber um idoso, hoje, existe excesso de oferta.
As queixas de violência contra idosos subiram 158%, em dez anos.
Mas o reverso da medalha é que muitas das famílias que recorrem a ir buscar os seus idosos aos lares, acaba por exercer, sobre estes, violência doméstica. Quando a violência não é física é psicológica. 
A política deste governo, no que a idosos diz respeito é, perfeitamente, de terceiro mundismo. Fazem-se cortes nos subsídios de Férias e Natal e todos aqueles que têm uma reforma “milionária” de pouco mais de 1.000 euros/mês, sofrem deduções nas mesmas.
Só pode falar de baixar ordenados e reformas quem não tem rendas de casa para pagar, água, luz, medicamentos e por fim, pagar o que come. É por e simplesmente retirar a dignidade a quem trabalha ou já trabalhou para criar as empresas que hoje são vendidas ao desbarato a governos estrangeiros.

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo; 
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do Homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do Homem; 
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego. 
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual. 
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social. 

Muito se tem falado da Constituição da República…mas, já chegámos a um ponto, em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos é violada, descaradamente, como se este país fosse uma República de um qualquer “Bokassa” ou de um qualquer “Idi Amin Dada”, como se pode verificar dos parágrafos anteriores que são excertos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que Portugal subscreveu.
Não há dúvida que temos o governo mais africano de todos os tempos! No mau sentido, é claro!



quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

NOVA AMBIÇÃO…ACABAR COM O ESTADO


 
Pedro! Sabes que sou um grande apreciador da tua alta craveira profissional e política. Consegues estar no governo e ser simultaneamente oposição.
De tudo o que te propõe a Troika ou o FMI, tu nunca aplicas 100%. Só aplicas 90% e poupas o povo português a grandes tormentos. És um gajo, além do mais, sensível e nada arrogante.
Pedro! Tenho vindo a pensar na crise e, depois deste último relatório do FMI, disse: “Para que é que o Pedro anda a pagar estes estudos, que custam uma pipa de massa quando, ao fim e ao cabo, eu já tinha a solução? Sei que é um pouco mais radical, mas Pedro, tirávamos este pesadelo de cima.
Tal como tu, eu sou um liberal do caraças. E pensei: Vou escrever ao Pedro e propor que ele acabe com todos os serviços do Estado. Acabava mesmo com o Estado. Entregava tudo aos privados. A educação, a saúde, a segurança pública, o que resta de soberania territorial, encerrando as forças armadas e como eram os privados a fazer tudo, e eles fazem tudo bem, extinguia, também, todos os organismos de fiscalização. Desde a ASAE, ao Tribunal de Contas.

Mas, mais… fechávamos os Tribunais e ficava só a funcionar os Tribunais Arbitrais, geridos por privados. Claro, Pedro. Deixava de ter razão o Tribunal Constitucional. Esses já não te atormentavam a vida. Mas, espera lá… o governo também acabava, encerrava-se a Presidência da República que gasta mais dinheiro que a casa monárquica Espanhola e o Parlamento.
Como resultado, tínhamos de imediato Superavit… O quê? Isto depois dava pancadaria? Eh pá, isso já não era contigo, era com os privados.
E eles fazem tudo bem! Acredita! Faziam melhor do que tu andas a fazer, mais o exército de assessores que tens no governo.

Pedro! Se quiseres apoio para isso, conta comigo. Ponho uma petição a funcionar e vais ver como se resolve o assunto. E tu para onde é que ias? Eh pá! Com a categoria que tens ias para administrador da CGD. Não tenhas medo, pois esta também era privatizada, assim deixava de andar a apoiar gajos para comprar acções do BCP.
Vai pensando no assunto. Depois diz-me alguma coisa para eu colocar a Petição no Facebook.

PS- Espera lá. Estava-me a esquecer que deixávamos de pagar impostos. Era o que mais faltava!

 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

TREZENTOS E SESSENTA E CINCO DIAS DE 2012


Trezentos e sessenta e cinco dias tem um ano. Foi o que aconteceu com dois mil e doze. Sem tirar nem pôr.
Há quem faça um diário e vá narrando, dia a dia, o que de mais importante se lhe passou. Nunca tive jeito para isso. Aliás, penso que essa particularidade está mais a condizer com o género feminino.
Se algum de nós quiser saber o que se passou no dia x do ano y, o melhor é ter uma amiga ou irmã a quem possa perguntar.
Os homens, por defeito, só não esquecem o que de facto é importante, talvez por isso esqueçam o que não é importante, para que possam pensar no que é relevante.
E relevante, são alguns factos que se passaram em 2012, como sejam o aumento de impostos. Relevante, foram os cortes nos salários. Relevante, foram as atrocidades sociais perpetradas pelo governo, agindo munido de uma legitimidade que para os mesmos não tem limites. Nem os das contestações populares, nem as que colidem com os normativos constitucionais.
Relevante terá sido a ausência de um Presidente da República, cujas intervenções só se coadunam com alguém que só chega a líder do PSD, por mero acaso, e em resultado de uma rodagem ao carro novo.
Tudo os que nos toca de modo especial, todos nós nos lembramos. Não é preciso um diário. Porque, também, não temos por hábito andar a xingar ninguém com as pequenas coisas da vida.
Mas, a mentira, seja ela dos políticos ou de quem for, não nos esquece. A traição, dentro ou fora da política, também, não nos esquece. Mas, o que não esquece nunca é a deslealdade e o ferir da dignidade que cada um de nós tem.
Por isso, quem é que diz a um reformado, que trabalhou e descontou 40 anos da sua vida activa para a sua reforma, que um bando de bandidos, legitimados por menos de trinta por cento dos portugueses, possam de modo unilateral, invocar alterações das circunstâncias para não cumprir um contrato de 40 anos?
É uma violação do principio da boa-fé, que cada cidadão deu ao Estado, ao confiar-lhe as suas poupanças.
Quem é que explica aos portugueses sob a alçada do Estado que depois de um acórdão do Tribunal Constitucional, em virtude da fiscalização sucessiva, de 2012, em que declarou a não constitucionalidade do não pagamento do subsidio de férias e de natal, ver novamente, o mesmo governo, a utilizar o mesmo meio para não pagar um dos subsídios?
Não estamos num estado de direito. Assiste-nos, a nós portugueses, o direito de reagirmos em legitima defesa e, também, por acção directa, quando a justiça e o mais alto dignatário da nação, não impede o roubo, pelo estado, de um salário dos seus trabalhadores, reiterando a violação da constituição.
O que já está em causa nesta política é a deslealdade de um governo, a sua traição, a mentira porque é movido e o atentado à dignidade de cada um de nós, num período em que a crise tem vindo a legitimar tudo e mais uma botas, e em concreto, as privatizações mal esclarecidas, a que nos habituámos a assistir, para favorecer os grandes amigos instalados no poder financeiro.
Nem já os mais velhos se lembram, quanto mais os fedelhos que estão no governo, o que é lealdade e dignidade. Porque se tivessem dignidade, já se tinham demitido.