domingo, 15 de fevereiro de 2009

PS ILUDE O PAGODE

Parece que não se passa nada, enquanto o Estado se encontra endividado em mais de 150 mil milhões de euros. Ou seja, estamos falar de 90% do P.I.B., de um ano, neste país à beira-mar enterrado!
Depois o Primeiro-Ministro, fazendo do povo português, um povo de mentecaptos, vem propagando que a crise internacional é que é responsável por esta situação.
E como quem não quer a coisa, vai lançando os motes da próxima campanha eleitoral para distrair o pagode! Ele é a eutanásia, o casamento dos homossexuais e agora, por último, a promessa de que vai identificar os “ricos”.
José Sócrates e os seus correligionários, perdidos como estão, na sua incapacidade, incompetência e obsessões psicóticas, insistem na sua atitude de prodigalidade, continuando a jurar a pés juntos que vão fazer o aeroporto, o TGV, a auto-estrada para Bragança, etc., etc.
Fazem lembrar aqueles jogadores de casino que depois de apostarem tudo quanto tinham, ainda continuam a apostar, acabando na banca rota! Este é o ano, em que o povo português tem que declarar a inabilitação dos socialistas, não deixando que continuem a gastar os nossos impostos que são fruto do nosso trabalho!
Como é que um país que se encontra endividado até aos cabelos pode pensar em dinamizar a economia com obras faraónicas de rendibilidade duvidosa?
É preciso atentar neste número: o país endivida-se a cada 24 horas em 50 milhões de euros!
E então, quando este identificar os “ricos”, ou seja, aqueles que já pagam 42% de IRS, e que são 0,71% dum universo de 4,3 milhões que entregaram a declaração, em 2006, vai ser uma pipa de massa! Agora é que acaba a crise! Por outro lado, mais de metade dos agregados que declararam rendimentos não liquida IRS, pelos baixos salários que auferem.
Como se não bastasse, com esta sangria de portugueses a ir para o desemprego, o número de agregados que deixarão de liquidar imposto, vai ser significativa!
É com diversões desta natureza que, o José Sócrates, tenta iludir o pagode? Por favor, um pouco mais de criatividade! Chega de atitudes portadoras de autoritarismo e desenquadradas das necessidades nacionais!
É altura de utilizar o recurso dos psicólogos, militantes do PS, para fazerem a psicanálise que necessitam! Se estes tiverem competência para isso, claro está, e não forem também chanfrados!


Non quod libet, sed quod decet, faciendum est. Deve-se fazer não o que agrada, mas o que convém.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

CASAMENTO GAY : PS PEDE BOM -SENSO

É isso mesmo, não se excitem antes do tempo!
E vai daí, temos, novamente, o Senhor Santos Silva, a botar discurso!
Santos Silva frisou que a moção de orientação política de José Sócrates, para o congresso do PS, propõe apenas «a remoção de barreiras jurídicas à celebração do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo».
«O PS não considera outros planos da questão que não o plano jurídico e civil», salientou o ministro dos Assuntos Parlamentares.
Também de acordo com o membro da direcção do PS, a proposta do secretário-geral socialista «tem valores que são os típicos da civilização europeia: a liberdade, a igualdade perante a lei, a dignidade humana e a tolerância».
Augusto Santos Silva salientou que a questão dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo reside no plano «dos direitos civis», não sendo, como tal, «religiosa».

É no mínimo interessante o que a “Pantera Cor-de-rosa” diz, sobre a questão dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo!
Em primeiro lugar diz que são a remoção de barreiras jurídicas à celebração do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Não há dúvida nenhuma que são barreiras, mas por quem encara que as pessoas do mesmo sexo devem poder casar. Mas já se perguntou, aos heterossexuais, se estes não se sentem “violados,” por invadirem o seu cercado? Mesmo o espaço que é do domínio público não pode ser ocupado, quando já se encontra ocupado, vai para muitos anos!
Já alguém viu manifestações de heterossexuais a reivindicar a destruição das “barreiras” que pertencem, por direito próprio aos homossexuais? Claro que não! Nem pensem numa coisa dessas! Ouviram? Atrevam-se!
O PS não considera outros planos! Ah pois não, a seguir não vamos ter a adopção…além de que isto não passa de mais uma diversão dos “Panteras Cor -de Rosa”, do partido socialista, para distrair as atenções da trapalhada em que está o país. Não é a crise económica internacional, o maior problema. O problema mais grave é a crise de valores. “ As liberdades sem limites destroem-se a si próprias”.
Depois o “Pantera Cor – de- Rosa” ainda diz que “os valores defendidos são os típicos da civilização europeia”. Essa tem piada! Sou europeu e não defendo esses valores. A mania de estar a falar pelos outros! Isso não se faz!
O que é a civilização europeia? Esta não é constituída por uma miscelânea de povos oriundos de todo o mundo? Ao termos uma panóplia de povos de outros continentes, não temos também diferentes posições religiosas? Ou seja esta malta não faz parte da comunidade civilizacional europeia?
Vamos lá a ver, se a gente se entende! Na Europa, entre países que legalizaram o casamento entre homossexuais, contam- se a Holanda, a Bélgica e a Espanha! Bom dos Espanhóis não se espera outra coisa! Ou são muito “machos” ou “gays”.
Já no norte da Europa, a Dinamarca autorizou, no 1.º de Outubro de 1989, uma “paternidade registada” entre homossexuais. Concede-lhes os mesmos direitos que aos heterossexuais, excepto a inseminação artificial e a adopção.
A Noruega em 1993, a Suécia em 1994, Islândia em 1996 e a Finlândia em 2001 seguem os passos da Dinamarca! Os “gays” são muito solidários! Mas não estamos a falar de casamentos. Existe uma diferença que não convém baralhar, saltando assim, as “barreiras”.
Já em França, o que existe é o “Pacto Civil de Solidariedade” (PACS). Estão a ver, que falamos é de solidariedade? As pessoas que firmarem esse pacto podem beneficiar de algumas das medidas fiscais e sociais das casadas, sobretudo em relação à herança.
Tentando percorrer a Europa, temos a Alemanha que em 2001 concede o casamento homossexual com direitos similares aos do matrimónio comum. Porém não concede direitos fiscais e não permite a adopção. (Discriminação)
Por seu lado, a Croácia, em meados de Julho de 2003, adoptou uma lei que concede aos casais homossexuais os mesmos direitos daqueles formados por sexos opostos.
Na Grã – Bretanha, em Dezembro de 2004 entrou em vigor uma lei que oferece aos casais homossexuais a possibilidade de formar uma “associação civil”. O parlamento aprovou em Novembro de 2002 uma lei autorizando aos casais homossexuais a adoptar crianças.
A Suíça, por meio de referendo, aliás como é habitual neste país, adoptaram um projecto de “associação registada” para casais homossexuais, que o parlamento já havia adoptado. Se inspira no direito matrimonial mas é diferenciado do matrimónio, pois exclui a adopção e a procriação médica assistida.
Ó Sr. “Pantera Cor-de rosa”, estes são os países da Europa, ou faltam aqui alguns? Parece que falta o Luxemburgo, Letónia, Polónia, Ucrânia, Rússia, Hungria, República Checa, Eslovénia, Bulgária, Sérvia, Albânia, Arménia, Áustria, Azerbaijão, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Cazaquistão, Chipre, Eslováquia, Estónia, Geórgia, Grécia, Irlanda, Itália, Kosovo, Liechtenstein, Lituânia, Malta, Moldávia, Mónaco, Montenegro, República da Macedónia, Roménia, San Marino e Turquia.

A dignidade humana é uma questão interessante, quando não vejo os socialistas preocupados com o desemprego e a miséria de ordenado mínimo que é pago aos trabalhadores. Por outro lado, temos vindo a assistir a estas palhaçadas do caso Freeport e de moções, para casamentos à “Lá carte” e às bagunçadas da justiça!
E a sensação de que, neste país, não há nada importante para resolver! Para pôr à discussão do povo português!
A separação do religioso do civil é uma questão no mínimo interessante! Sempre que se pretende impor alguma coisa que é contrário à cultura do povo, ao seu pensamento e convicções, temos este tipo de argumento. Temos que separar o “civil” do religioso, temos de separar o “civil” do militar e temos que separar o casamento dos homossexuais dos casamentos heterossexuais! Ou não?
Até parece que para os países da Europa que procuraram uma solução para este problema, foram todos pelo casamento! Os Suíços são um povo atrasado, os Ingleses também, os Franceses igual. Já para não falar dos países da Europa onde o problema não foi ainda colocado!
Volto a repetir! Em Espanha, em 2007, entre os mais de duzentos e trinta mil casamentos heterossexuais, foram celebrados pouco mais de mil casamentos de homossexuais! De facto, este era um problema muito importante, para os Espanhóis, como o vai ser para os Portugueses!
O problema das heranças é fácil de resolver…é só alterar o direito sucessório e permitir que, em primeiro lugar, haja a preferência pelo testamento! E isto era bom para os homossexuais e heterossexuais! Verdadeira igualdade!
Depois, alterar o regime de casamento, de modo a que o regime supletivo fosse o da separação de bens! Outra igualdade! É que a seguir, ao casamento, vem o divórcio! Ou não? Se calhar para os homossexuais não, pois a sua ânsia de casamento é tão grande que ao casarem é para toda a vida! Até que a morte os desgrude!
Será que a solução de protecção dos “casais” homossexuais não ficaria salvaguardada com uma legislação que permitisse uma “Associação Civil”? Esta permitiria salvaguardar os mesmos direitos: transmissão do direitos de arrendamento, assistência à família, da pensão do “de cujus”, etc. Já a herança, alterado o regime jurídico sucessório, relegando para segundo plano os familiares e permitindo, que se exerça em primeiro lugar o testamento, sem limites de quotas, era a solução, sobre a qual não se vislumbra oposição dos portugueses!

“Assiduae multis odium peperere querelae”. [Propércio, Elegiae 2.18.1] As queixas contínuas muitas vezes produziram ódio.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

José Sócrates garante ser possível identificar os ricos

Bom, agora, além do chip nos automóveis, cada tipo que seja rico, vai às Finanças e está tramado: colocam-lhe um Chip.
E ai dele, que se atreva a tirar o Chip do sítio. Aquilo começa logo a apitar e toda a gente vai olhar para o rico e telefona, logo, para as Finanças, a dizer: está aqui um tipo rico a sacar o Chip!
Agora, não sabemos é quantos chips vão ser necessários para identificar os ricos. Mas tem de ser… os ricos que paguem a crise! E não tenham dúvidas, que se identificarem todos os ricos, e os puserem a pagar a crise, a crise acaba logo. Acaba, acaba! Vão ver!
Já chega dos pobres andarem sempre a pagar a crise…mas, ó Sr. Engenheiro, como é que os pobres pagam a crise, se já não têm dinheiro?
Há que tirar aos ricos para distribuir pelos pobres e é o que, o Sr. Engenheiro vai fazer! Além de identificar os ricos, vai reduzir os impostos, que tem sacado aos pobres, e não permitir que o Estado se comporte como um rico! Ó Sr. Engenheiro, um dos problemas dos Estados distributivos, e não redistributivos, é que normalmente sacam ao povo o que, depois, distribuem por alguns!
Os ricos pagam impostos para suportar a educação pública, ou não?
E será que o rico vai pôr o filho na escola pública? Claro que não, porque, quer para o seu filho, uma educação que não seja de greves, de falta de autoridade e com programas, em que, os filhos, aprendam a fazer a prova dos nove e os professores não passem o tempo a discutir a avaliação. E se forem para Engenheiros, começam desde cedo a prender inglês! Ok?
E quem paga? O rico, depois de ter pago impostos!
E os ricos não pagam impostos para a saúde? Claro que sim e, quando estão doentes e precisam de uma intervenção cirúrgica, vão ao particular porque não estão para engrossar a lista de espera.
Nem estou a ver, nenhuma senhora grávida, que more para os lados de Elvas, a ir a Badajoz! Como tem casa em Lisboa, vai a um hospital particular e faz lá o parto!
Os ricos não andam sempre em carros de alta cilindrada que custam uma pipa de massa? Claro que sim e, quando os compram, pagam uma carrada de impostos, coisa que o pobre não faz! O pobre - remediado, importa um carro usado, da Alemanha, que é, muito, mais barato!
E não são os ricos que consomem os produtos “gourmet”, que são vendidos nas mercearias chiques, como aqueles vinhos tintos de qualidade e aqueles queijos especiais? São eles que têm dinheiro para isso! E, quando compram, pagam impostos sobre produtos que são mais caros, logo o IVA, em termos absolutos é maior. Além de que, se não fossem estes hábitos de consumo, nunca a economia portuguesa estaria a produzir produtos que se diferenciam pela qualidade, e “tecnologicamente” avançados, se não fossem os ricos!
Atenção, ricos deste país! Ponham-se a pau, vem aí o Chip, para os identificar!
E quem é que é rico? Falta estabelecer este critério!
Será um rendimento de quantos ordenados mínimos? Ó Sr. Engenheiro, quando estabelecer o critério, tenha em linha de conta que o ordenado mínimo é muito baixo e que, depois, os pseudo - ricos deixam de ter dinheiro, para comprar os queijos e vinhos de qualidade e, lá se vai o esforço que os produtores fizeram, durante estes anos. E por outro lado, deixa de arrecadar tanto dinheirinho, do IVA. A malta passa toda a comer queijo flamengo e a beber vinho tinto, da casa!
Esta conversa dos ricos é, mesmo, de um socialista -populista que está a virar o problema para o lado mais ridículo!
Durante estes anos, não foram todos vocês que andaram a dizer que o futuro do país era o turismo, os serviços, a criação de ovelhas e vinho tinto?
Agora aguentem-se à bronca! Depois de destruírem toda a agricultura, tornando-nos dependentes do estrangeiro, em 85%, do que comemos, de destruírem a indústria de construção naval, a siderurgia nacional, vêm com esta ladainha?
É óbvio que, andámos a viver do dinheiro emprestado, não produzimos riqueza e agora armamos, numa de “Robin dos Bosques”, para contentar os que vivem com o ordenado mínimo nacional, como se fossem os ricos que o estabelecessem.
Foram os Governos que, ao longo destes anos, procuraram proporcionar resultados à custa de salários baixos! Dignifiquem quem trabalha e deixem este palavreado dos ricos! Oh, o Senhor Engenheiro, está a falar dos ricos que vão parar à Administração da Caixa Geral de Depósitos e que, depois, saem com reformas que ofendem até os ricos? Ou está a falar, das reformas chorudas dos administradores do Banco de Portugal, que ao fim de cinco anos vão morar para Carcavelos para ficarem encostados à Parede?
Ah, já sei! Está a falar dos Administradores que vão da Caixa para o BCP! É? Aqueles que tiram pós graduações antes de serem licenciados? Dos “camaradinhas”?
Estamos na era do chip! Chip para os gatos e cães, chip para os automóveis e agora, como se não bastasse, querem pôr chips nos ricos! Ó Senhor Engenheiro, é conveniente pôr chip também nos pobres que é para os identificar, no caso de haver algum rico que se atreva a utilizar o Serviço Nacional de Saúde, que o Senhor procurou destruir ao longo desta legislatura, não permitindo aos pobres…irem a um serviço de urgência que não seja a 40 km da sua casa ou a colocar um filho, numa escola pública, daquelas, que não têm aquecimento! Que disparate, eles podem aquecer-se com o “Magalhães”, já estava a esquecer-me!
Afinal, é uma fonte de calor!

Maximas respublicas ab adulescentibus labefactas, a senibus sustentatas et restitutas”. [Cícero, De Senectute 6] Os maiores estados foram arruinados por jovens, e sustentados e restabelecidos por velhos.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

PARTIDO SOCIALISTA, JAMAIS!

Quem vai vendo as sondagens que pululam por aí, parece que estamos numa casa de massagens ao cérebro, em que o intuito é ir anestesiando o eleitorado com o inevitável…de que não há nada a fazer! Parece que não há nenhuma crise e que o governo que nos tem desgovernado, se não fosse a crise internacional, já tinha tirado Portugal da cauda da Europa.
Entre 1995 e 2009, tivemos 11 anos de Governos socialistas e 3 anos de Governos do PSD. Dos três anos de governação do PSD, um deles foi a montagem do espectáculo para a preparação da entrada em cena dos socialistas, agora, apostado numa imagem do homem dinâmico e conhecedor da governação e ainda por cima, engenheiro do Ambiente. Ou Civil? Estou confuso! Não sei se é civil e depois “virou” para o ambiente, se era do ambiente e depois “virou” civil.
Segundo contam, existem alguns projectos de engenharia civil que são desaconselháveis ao ambiente, pela sua agressividade estética!
E por estas razões e mais algumas, uma boa parte do eleitorado confiou na “obra” do engenheiro e, vai daí, deram-lhe uma maioria que resultou numa escalada de autoritarismo, de confusão generalizada, com o consequente aumento dos impostos, enquanto a despesa corrente do Estado continuou a subir!
Sacrificaram-se as empresas financiando cada vez mais os cofres do Estado com o aumento do IVA, o pagamento especial por conta, etc.
Sacrificaram-se os trabalhadores, aumentado taxas moderadoras na saúde, inclusivamente, foi criada uma taxa de internamento, para que a malta não estivesse tanto tempo de “gazeta”, quando fosse operado. É que há malta capaz de tudo: submetem-se a operações para ficarem de férias no hospital e ainda receberem o subsídio de doença! Agora estão tramados! De tal modo que acabaram as listas de espera!
A quantidade de novos hospitais que foram criados, centros de saúde, aquisição de equipamento tecnológico para tratamento de doenças graves, que colocaram o país na cimeira dos países com a melhor rede de assistência na saúde. Não acreditem no que andam por aí a dizer, os profissionais da saúde, de que não existe equipamento suficiente para acudir os doentes vítimas de cancro. É tudo mentira! O Sócrates andou muito preocupado, estes quatro anos com este assunto! Sabem que ele é um homem dinâmico e já deu provas disso, quando era Secretário de Estado e simultaneamente, trabalhador estudante na Universidade Independente! Era a que ficava mais perto do Ministério!
Andam-nos a massajar o cérebro, com estas distracções, dando-nos a ideia do inevitável nestas eleições. Ele é caso Freeport…vejam lá que o caso Freeport até tem um “Pinocchio”. O Pinóquio é um desenho animado que anda por todo o lado. Também que falta de criatividade! Não conseguem inventar nada de novo?
Ele é o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo…voltou à ribalta, neste périplo pela nova moção do Sócrates! E ainda temos o outro “que gosta é de malhar na direita”. Então e o desemprego? E o apoio aos desempregados? Continua na mesma?
E pagar às empresas aquilo que o Estado deve? E para quando o reembolso ao Estado do IVA depois, das empresas receberem do cliente? Não acreditam na justiça e no funcionamento da mesma? Também eu não! Não é que para cobrar uma divida já com um título executivo na mão, leva-se quatro ou cinco anos?
Nunca, em 34 anos de democracia, vi um Presidente da República que tivesse de exercer o “veto” sobre tantos diplomas, emanados do governo, como agora. É a evidência do “autoritarismo” de um governo que não sabe o que anda a fazer!
Tenham dó deste povo…sabemos que é mandrião, egoísta, individualista, iletrado, mas tem direito à vida. A final: vivem na Europa! “Dêem-lhes NOVAS OPORTUNIDADES”!
Por favor, “PARTIDO SOCIALISTA, JAMAIS”! É um deserto e os “camelos” somos nós!
Enquanto os cidadãos não puderem ser uma alternativa aos partidos, e exercer a democracia que está “delegada” nos partidos pelos partidos, temos de acreditar que existem alternativas de quem já deu provas de seriedade na governação e a quem, nunca ninguém chamou de “Pinóquio”.

“Panem et circenses.” [Juvenal, Satirae 10.81] (Tudo o que o povo quer é) pão e espetáculos circenses

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O PAÍS PARA ALÉM DE SÓCRATES

Maldita… família que se mete onde não deve! Eles são tios e primos, e não sei que mais, que vão saltitando, entre aqueles, que por qualquer razão, mérito próprio ou não, atingem a ribalta. Ela, a ribalta, até pode ser nacional ou qualquer outra, que o resultado vai dar ao mesmo. E enquanto fica nos tios e nos primos, já não é mau de todo, porque a maioria das vezes, andamos a dormir com o diabo. E aí é que são elas!
Venha o “Diabo” e escolha! E há gente para tudo!
E, o “inferno” é sempre quando a família quiser!
Sempre houve, sempre haverá, os parasitas que “fornicam” a vida aos outros! Faz parte dos psicóticos, portadores de delírios! Uns porque têm delírios de que a vida é uma “trampa”, e então, a solução, é o suicídio (político ou não), e que, além do mais, são portadores da mania da perseguição. Vai daí, fala-se logo em cabalas!
Outros são os delírios que conduzem à mania da grandeza e depois dá “asneira”.
Depois, arrependidos, vamos meditar para o Tibete!
Mas, se o primo do primo, se demitisse como alguns esperavam, a alternativa era a subida da tia-avó ao poder! Digo “tia-avó”, porque tem à volta dela uma catrefada de sobrinhos que aspiram a serem administradores de um qualquer banco, um dia destes, até porque a tendência é para nacionalizar mais bancos! Não desesperem! Tenham calma, havemos de nacionalizar qualquer coisa que dê para todos!
Volto a dizer que é preciso cuidado com a família! Nem todos são boas pessoas! E quando falamos de famílias políticas é melhor tirar o “cavalinho” da chuva. Ai se é! Estão sempre à espera que o tio caia e morra (politicamente falando), para herdarem aquilo que pensam que é a sua legítima.
Porque, depois, dirão eles: “tirando os outros, fui eu que, mais, o (a) apoiei, enquanto não caía! Só eu é que tenho direito à herança.”
Até já há quem diga que, no PS, há gente que tem medo de falar! Dizem que os autores das moções rivais de José Sócrates tentam discutir a situação interna do partido mas, o “maestro da banda circense” Augusto Santos Silva, preferiu dirigir as críticas ao exterior do partido! Este é um sentimento que fica bem, mesmo quando as coisas vão mal na família! Não digam mal da família, mesmo que ela não preste, porque o que “eu gosto é de malhar na direita e gosto de malhar com especial prazer nesses sujeitos e sujeitas que se situam de facto à direita do PS. São das forças mais conservadoras e reaccionárias que eu conheço” (sic).
É que já se perfilam três grupos na família a ajudar a empurrar o primo Sócrates. Como é dentro da família, não faz mal! Ó Sr. Dr.: no seu caso poderia ter ficado na sua família biológica e não ter adoptado o PS. É que não fica bem dizer mal daqueles que nos deram as origens, neste caso os daquela esquerda que se diz plebeia ou chique!
Portanto, há sempre alternativa nem que seja na família!
Mas, se não existir alternativa? Se o País acabar, não é por falta do Sócrates! É pelo povo que habita por aqui e que na sua mesquinhez anda, também, à procura de um tio, de um padrasto ou de uma madrinha, para concretizar os seus delírios! E eles também estão nos partidos, independentemente de andarem por aí, nas nossas famílias, nos empregos e em todo o lado!
Vai continuar a haver País, para além de Sócrates, e como não podia deixar de ser, continuará a haver circo, também! Não é preciso reservar bilhetes!
A única coisa que muda é os artistas! Sejam eles da família ou não!
"Felicibus cognatus est vel quilibet." [Grynaeus 46] Qualquer um é parente das pessoas bem sucedidas. ■A quem é rico sobejam parentes.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

BATEM LEVE, LEVEMENTE, COMO QUEM CHAMA POR MIM

Batem leve, levemente, como quem chama por mim. Será a política? Será a justiça? A política não é certamente e a justiça não bate assim, diria o Sócrates!
A política não será certamente, porque os políticos que existem em Portugal não passam de mexeriqueiros de trazer por casa, sem capacidade de movimentação para levantar casos como o Freeport.
Já a justiça, atravessando a pior crise de sempre vai batendo suavemente!
Na área da investigação criminal, temos encenações mediáticas para os órgãos de informação, onde as câmaras de filmar chegam a acompanhar as prisões e buscas, como se de um filme se tratasse. Aliás, está muito na moda os reality shows.
Quando o prazo máximo dos inquéritos são de 12 meses, estes prolongam-se por anos e anos, a fio. É a justiça que não se cumpre em tempo bem como, os investigados que passam anos da sua vida sob suspeição.
Em 2005 foram levantadas as suspeições sobre o caso Freeport e em 2009, tornam as mesmas, com requintes de malvadez, no que diz respeito a especulações de compra de apartamentos, ora por um valor, ora por outro valor, como se estivessem a alimentar, ao povinho maledicente, a sua necessidade de dizer mal: olha, estás a ver? A final, o tipo abotoou-se! E depois quando temos família a ajudar, nem é preciso ter inimigos!
São os jornais com caixas altas a procurar vender e quando alguém se pronuncia sobre os mesmos, é jornalismo de investigação. É altura de começar a dizer basta a esta política de bota abaixo, bem como basta de uma investigação criminal que não consegue trabalhar em tempo útil!
É evidente que o facto de muitos dos políticos acabarem por trabalhar para as empresas, que mais negócios realizam com o Estado, em nada favorece a transparência necessária.
A descrença acentua-se quando se verifica, por outro lado, que não há obras públicas, que a final, o preço a pagar não é, nunca, o valor da adjudicação. Quem não se lembra do Centro Cultural de Belém que se iniciou por um valor de 10 milhões de contos e acabou em 40 milhões?
Tudo isto, mesmo que justificado, não deixa de levantar questões de transparência.
Ao longo destes anos, vamos levando o tempo à procura de culpados, disto e daquilo, mas somos incapazes de procurar as soluções e muito concretamente as que dizem respeito à justiça. Temos um país em crise e parece que toda a gente se esquece que a justiça em Portugal é responsável por cerca de 7% do P.I.B.
Fazem-se empresas na hora e insolvências em quanto tempo? Fazem cartões de cidadão e qual o controlo da emigração? Fazem leis para o divórcio sem consentimento do outro cônjuge e não se fazem leis para alterar o regime supletivo dos casamentos, como se vivêssemos como há 50 anos atrás? Não se fazem leis que permita a cada um dispor do que é seu, por testamento, ficando obrigado a beneficiar, “mortis causa”, quem em vida o tratou mal? Combate-se o insucesso escolar, criando novas oportunidades? Alteram-se os cursos nas Universidades de 5 para 3 anos, à custa de Bolonha?
Tenham paciência! Procurem, primeiro que tudo, encontrar deputados que se dediquem em exclusivo a representar o “povo” e que não sejam sempre os mesmos, eivados de vícios que pululam pelo hemiciclo, ao longo de mais de 30 anos. Dêem-lhes um lugar no Parlamento Europeu ou um lugar na Caixa Geral de Depósitos! Ah, não se esqueçam de os promoverem, quando saírem de lá? Tá?

“Malignitati falsa species libertatis inest.” [Tácito, Historiae 1.1] Na malignidade há uma falsa aparência de liberdade.