segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

CONDIÇÕES CRUEIS EM QUE VIVEM AS GALINHAS

Não tenho dúvidas, de que temos vindo a alimentar uma política de doidos. Principalmente, com esta malta da União Europeia. Esquecemo-nos, até, que somos nós que lhe pagamos o ordenado e que depois continuamos a sustentar as principescas reformas, de Nove mil euros ou mais, a malta que se fartou de trabalhar, e que aos 55 anos, vai fazer jardinagem. Sim, porque ter galinhas é que não me parece. Preferem comprar os ovos no supermercado.
A Comissão Europeia abriu um processo contra Portugal por infracção ao direito comunitário por não ter adoptado as novas normas de produção de galinhas poedeiras destinadas a melhorar o seu bem-estar.
O processo que inclui outros doze países, refere-se a regras adoptadas em 1999 e que conferiam aos Estados membros da União Europeia (UE) doze anos para adaptarem progressivamente as gaiolas existentes por outras "mais capazes de satisfazer as necessidades biológicas e comportamentais dos animais". Segundo Bruxelas, 47 milhões de galinhas na UE - num total de 350 milhões - ainda estão confinadas a gaiolas demasiado pequenas que não lhes garantem "estruturas, tais como ninhos ou poleiros, que contribuam para que as aves vivam em condições menos cruéis". As novas normas europeias exigem que "todas as galinhas poedeiras sejam mantidas em 'gaiolas melhoradas', com mais espaço para fazer ninho, esgravatar e empoleirar se, ou em sistemas alternativos".
Não duvido da bondade desta gente que gasta o nosso dinheiro a legislar sobre estas tretas. Além do bem estar das galinhas, devem estar preocupados e esse deve ser um dos objectivos que é diminuição da probreza extrema e da fome, neste milénio. Sim, porque se houver galinhas com mais condições de vida, pressupõe-se das duas um…ou quem está a produzir fecha a exploração e o preço dos ovos sobem…ou haverá um aumento das explorações e aumenta o número de trabalhadores. Será? Talvez a primeira situação seja a mais correcta…diminuem os produtores e aumenta o preço dos ovos e neste caso serão ovos importados da União Europeia de galinhas que aumentaram a sua qualidade de vida, produzindo ovos de melhor qualidade…
Não vejo é estes, tecnocratas, preocupados em que no mundo e na Europa, se eliminem propinas escolares, que sejam fornecidos fertilizantes aos agricultores mais pobres, acesso medicamentos para a SIDA, a tuberculose e outras doenças em que muita da população não possui recursos, investir nos bairros – de -lata e disponibilizar terrenos para habitação pública, electricidade e saneamento básico a preços razoáveis, legislação e meios para diminuir a violência doméstica, tratar das florestas…etc.
Em primeiro lugar, alojar os milhares de Europeus e imigrantes que vivem em bairros da lata, sem mínimo de condições de higiene…isto é, de modo, completamente, cruel.
Só em Portugal, diz a APAV que diariamente são maltratados dois idosos por dia. Ou seja, feitas as contas, temos mais de 700 idosos maltratados em Portugal, por ano. E nos outros países da União Europeia? Que se passa?
Todos os dias, pelo menos dois idosos foram vítimas de crime no ano passado, a maior parte cometidos no seio familiar pelo cônjuge ou por um filho, segundo a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).
Depois, só em Portugal, temos perto de 400 mil idosos que vivem completamente sozinhos e a realidade mostra-nos, que alguns, só são encontrados, depois de mortos, alguns dias ou semanas depois, de terem fechado os olhos. A este cenário, chama-se o quê?
Entretanto, no meio desta legislação avícola, a União Europeia chegou a uma conclusão brilhante… É que perto de 80 milhões de europeus (17% da população da UE) vivem actualmente abaixo do limiar de pobreza. Este facto alarmante encontrou grande eco junto da opinião pública, segundo um recente inquérito Eurobarómetro sobre as atitudes face à pobreza.
A grande maioria dos europeus (73%) considera que a pobreza é um problema que alastra nos respectivos países e 89% reclamam dos governos uma acção urgente para o combater. Ainda que a maioria das pessoas considere que os governos nacionais são os principais responsáveis, 74% esperam que a UE desempenhe também um papel importante neste contexto.
Ou seja, 74% dos Europeus esperam que os tecnocratas que andam a legislar sobre galinhas poedeiras, resolvam o problema da pobreza. E o que é que fazem? Fazem leis, para acomodar de modo menos cruel, as galinhas poedeiras.
Não sei se deva rir, se deva chorar! Se me rir é por razões da idiotice, desta gente. Se chorar, será por raiva de estarmos a sustentar esta cáfila de malandros. E eu, com os meus sentimentos, carregados de alguma revolta, dá-me vontade de chorar, porque, em conclusão, os idiotas somos nós, que andamos a pagar chorudos ordenados e reformas a um regimento de tipos, que a coberto da protecção política, vão vivendo que nem uns nababos, pouco se importando, com as condições cruéis em que vive 17% da população da EU.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

PARA ONDE CAMINHAMOS?

Perante o Decreto-lei n.º8/2012, de 18 de Janeiro, pergunto-me, para onde é que caminhamos?
No n.º1, do art.º12.º, diz: “ Os gestores públicos são escolhidos de entre pessoas com comprovada idoneidade, mérito profissional, competências e experiência de gestão, bem como sentido de interesse público e habilitadas, no mínimo, com o grau académico de licenciatura.”
Se o intróito, já de si, tem muito que se lhe diga, a parte final, diz-me que a redacção deste Decreto, deve ter sido feita, por algum licenciado de Bolonha, com mestrado integrado. Isto é, 3 anos de treta e mais um ano de Google, para construir uma tese.
Tenham paciência…isto é perfeitamente aniquilador, de muita gente, com qualidade e mérito, de ocupar um lugar de gestor público.
Durante quinze anos, o meu Director geral Adjunto, a quem eu reportei, tinha o 7 ano dos liceus e a frequência do primeiro ano de engenharia civil. Foi gestor de uma empresa que foi líder em Portugal, no seu ramo de actividade, cujos lucros, ultrapassavam um milhão e meio de contos. Não é de euros!
Com esta lei, este homem, que muito prezo, e com quem muito aprendi, nunca teria sido gestor de uma empresa pública. Ridículo, no mínimo! Porque, infelizmente, tenho funcionários, sob a minha responsabilidade, que não sabem, com um mestrado, fazer uma regra três simples. E quando coloquei o problema, a resposta que obtive é que “essa matéria não era dada na universidade”(SIC).
Também como professor universitário, tenho bem experiência, da massa cinzenta que já me passou pelas mãos…
Mas, se o país tem sido governado, sempre, por licenciados, e as grandes empresas que reportam todos os anos milhões de prejuízo, são geridas por licenciados, daqui posso deduzir, que não é condição “sine qua non”, ser-se licenciado para que as mesmas dêem lucro…Correcto?
O que na realidade se tem passado, quer a nível do governo quer das grandes empresas, sendo os ministros, secretários e gestores, licenciados, levaram o país à bancarrota.
Pedia-se, um pouco mais de experiência, de sensatez e de cuidado, ao alterar-se uma lei, desta natureza. Um pouco mais de experiência de vida e menos de cultura académica, tirada à custa do telemóvel e do Google, em três anos ou, eventualmente, qualquer diploma comprado, nalguma universidade, das que alguns de nós conhecemos. Este país está completamente pervertido.
Aliás, se alguém tiver a 4.ª classe, chamada, agora, de 4.º ano do primeiro ciclo, pode ser candidato a Presidente da República ou candidato a Presidente de uma Câmara Municipal ou, no mínimo, Presidente de uma Junta. Já não se fala de ser candidato a deputado, porque aí, ninguém vai aferir da idoneidade, do mérito profissional, das suas competências, para o lugar e, muito menos, se é licenciado, no mínimo.
Esta do “mínimo”, dá-me vontade de rir, porque deve ter sido um idiota que escreveu isto…e então, os que em tempos idos foram diplomados com um Bacharelato que também tinha três anos?
E se falarmos de um licenciado em direito, dos antigos, que andavam cinco anos numa faculdade e depois, se queriam ser advogados, tinham mais dois anos de estágio, sujeitos a exames e que podiam reprovar, aliás, como reprovam, mais de sessenta por cento dos candidatos, o que demonstra que os licenciados em direito, não estão aptos, a serem advogados…mas, podem ser gestores públicos, porque no mínimo, são licenciados. Mas, em que pais é que estamos a viver? No mínimo, os licenciados com mais de cinco anos deveriam ter direito ao grau de “mestre”. Os médicos com seis anos de formação universitária? Tantas questões que se poderiam colocar aqui mas, para os idiotas que fizeram esta lei, mais do que isto, também não vale a pena…é a merda de governantes que temos…licenciados!
Então, do que é feito das pessoas que tem 30 anos de trabalho, muitos deles, com responsabilidades de gestão? No meu entendimento, podem haver vários níveis de gestão…mas, a lei não diz. Fala de gestão…Neste caso pode ser uma dona de casa, licenciada, porque tem experiência de gestão? Deitam-se fora as pessoas com experiência e conhecimento?
No mínimo, já que se fez a borrada das novas oportunidades e se me é permito, que sem habilitações nenhumas, se possa com 23 anos de idade, entrar numa universidade e ao fim de três anos ser-se licenciado, dar uma “oportunidade” aos gestores e outros profissionais com larga experiência de vida, que pudessem possuir no mínimo uma equiparação…
Mas, de todo, sou contra a questão de se ter ou não licenciatura. Os padrões para aferir a capacidade de se ser gestor deveriam ser outros…Como não me pagam para dizer quais, não digo!
Então, podem-se gerir milhões de milhões, com a 4.ª classe e não se pode ser gestor de uma empresa pública, se não existir, no mínimo, uma licenciatura?
Não há dúvida que estamos a ser governados pelos “putos” da jota que andaram a licenciar-se, sabe Deus como, e que, actualmente, dentro do partido, dizem a tudo que sim, porque almejam um lugar ao sol, mas sem ter que trabalhar.
Para onde caminhamos?

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A CRISE TEM SOLUÇÃO…MATEM-SE OS VELHOS…

Estamos a atravessar um período de completa confusão. A maioria dos portugueses está a atravessar um período, onde o terror e o medo invadem a comunidade.
Qual PIDE, qualquer carapuça…se a situação que se está a viver é liberdade, por mim, fiquem com ela.
Olha-se para os impostos… e é uma calamidade, o que se paga, para sustentar uma classe política que arruinou o país, nestes últimos 37 anos. Eles foram a abertura de Escolas Politécnicas e cursos que hoje estão vazios, mas que custaram e custam dinheiro ao erário público.
Construíram-se auto-estradas, como quem comia pão com manteiga…hoje, nem as que se tornaram grandes empresas de construção civil se vão aguentar e, aí, temos o despedimento colectivo, embora, as empresas, possam ter tido, ainda, no ano transacto, 15 milhões de lucros.
Tudo isto na base da perversão das parcerias público privadas, que permitiu a políticos e empresas, uma completa confusão de interesses, com Ministros a aprovar negócios e depois a serem os Presidentes dessas empresas.
Alteram-se as leis e os contratos com os cidadãos, todos os dias. A justiça é um caos…e não é com governantas que a justiça se endireita.
Veja-se a quantidade de funcionários públicos que mesmo com penalizações preferem a reforma, do que o caos que se instalou, de mudanças consecutivas sobre as condições de reforma…como diz o povo, mais vale uma pássaro na mão que dois a voar.
Depois, é a confusão total sobre as empresas públicas e onde o estado tem interesses, sobre a aplicação do imposto extraordinário sobre os subsídios de férias e natal…chega-se ao cúmulo de haver acórdãos do Tribunal Constitucional que remetem as decisões da violação da constituição da república, pelas necessidades e emergências.
Mas, que pouca vergonha é esta? Se a Constituição não é para a respeitar, que a queimem! Debaixo da emergência assume-se um autoritarismo, e continuamos a disfarçar a situação, e a chamar, a este sistema político, uma democracia!
Por último, vem uma responsável do PSD, que já foi ministra, de diversas merdas, a dizer que os portugueses que necessitam de hemodiálise, com mais de 70 anos, devem-na pagar do seu próprio bolso… Bom, não me admira…Hitler faria o mesmo…se matou ciganos, judeus, deficientes e por aí fora, não me admira nada, que na confusão, em que este país está a viver, alguém que já teve e tem, responsabilidades de peso, dentro de um partido que é co-responsável pela bancarrota, a que chegámos, onde em dez anos de governação, de baixo da batuta, do actual Presidente da República, que agora faz intervenções, como fazem alguns padres franciscanos, que tem reformas de 7 mil euros por mês, fazendo votos de pobreza…limitando-se a dizer larachas, que não levam a nada, a não ser a este estado de terror e medo, que se vive em Portugal.
As instituições políticas, em Portugal, estão completamente a saque…a bandalheira é tão grande, que hoje faz-se uma previsão e, amanhã, altera-se a mesma…porque a final, havia mais um buraco.
Mas, enquanto se fala de mandar as pessoas com mais de 70 anos, pagar do seu próprio bolso, a hemodiálise, para sobreviverem, com uma qualidade de vida que já é de lamentar pelas circunstâncias, continuam-se a negociar privatizações ou venda de participações do Estado, em empresas que são suportadas pelos dinheiros dos cidadãos, colocando os “mestres” do partido, com chorudos ordenados, remetendo a responsabilidade para os accionistas da sua nomeação…quem já respondeu assim, publicamente, eu mando claramente, e sem receios, apanhar o buraco das finanças…os portugueses não são estúpidos.
Foram estúpidos, quando em 1985, acreditaram que uma economia de mercado e onde o Estado arrecadou, mais de 5 biliões de euros em privatizações, cujo dinheiro se esfumou, seria o desenvolvimento do país. Onde se pagaram fortunas, a grandes idiotas estrangeiros, que vieram a Portugal dizer, que o nosso futuro era o artesanato e a criação de ovelhas, no Alentejo. Por uma vida fácil, para os “mestres” dos partidos de governo, roubaram-se milhões, que hoje constituem grandes investimentos no Brasil, em Cabo Verde, em Angola, etc.
Agora, chega-se ao cúmulo de dizer, a quem tiver mais de setenta anos de idade, e necessite de hemodiálise, que deve ter 480 euros, por semana, para a fazer ou ir, directamente, fazer tijolo. Já não há vergonha nenhuma na cara!
Mandarem os portugueses emigrar, ainda tem algum sentido humanista…significa…safem-se! Agora, esta da hemodiálise…Hitler e Stalin foram mais discretos…
E ninguém põe cobro a isto!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

CARTA ABERTA - Dr. Alexandre Soares dos Santos

Caro Dr. Alexandre Soares dos Santos,


Que inveja, que eu tenho, da possibilidade, que a lei permite, mudarmos os capitais de um país para o outro, para pagarmos menos impostos ou até não pagarmos, alguns dos impostos que se pagam no país de origem.
Estava eu muito longe de um dia pensar em ser jurista, quando o meu pai me disse: “Olha, filho…as leis não são iguais para todos”.
Eu na minha ignorância de miúdo perguntei: “Pai? As leis não são iguais para todos?”. E o meu pai, prontamente, deu-me um exemplo:
-“ Olha, meu filho…estás a ver, aqui, os bancos do jardim?”. Pois olha, que há uma lei que diz: “É proibido dormir nos bancos dos jardins”.
Continuou a explicação, e disse: “ Já viste alguém, rico, a dormir no banco de um jardim?” "Nem os bêbados, porque esses acabam por ir curtir a bebedeira para o quarto de um hotel."
Bem verdade! A lei não é geral, porque se fosse geral, seria permitido a qualquer cidadão, colocar o seu dinheiro num Banco estrangeiro e, não pagar impostos em Portugal. Mas, se o fizer, e não o declarar, significa que não paga impostos e está a infringir a lei…está a cometer fraude fiscal…
Mal comparado, quando um cidadão singular coloca dinheiro no estrangeiro é o mesmo que dormir num banco do jardim…
Ainda bem que a lei lhe permite dormir, sempre em bons hotéis, porque assim, pode pôr o seu dinheiro onde lhe apetecer, que não infringe a lei, como o fará o bêbado que dormir no banco do jardim.
Nem todos nós podemos beber mais uns copos, sem que sejamos penalizados, pela lei, quando, com uns copos a mais, dormimos num banco, qualquer, no estrangeiro.
Portanto, se a lei lhe permite, a si e a tantos outros, ter a prerrogativa, de beber os bons Whisky`s, que tem nas suas prateleiras, aproveite, que nós, cá ficaremos e contentamo-nos com um tinto carrascão.