domingo, 19 de fevereiro de 2012

CENSURA NO FACEBOOK ?





Censura é o uso pelo estado ou grupo de poder, no sentido de controlar e impedir a liberdade de expressão. A censura criminaliza certas acções de comunicação, ou até a tentativa de exercer essa comunicação. No sentido moderno, a censura consiste em qualquer tentativa de suprimir informação, opiniões e até formas de expressão, como certas facetas da arte.
O propósito da censura está na manutenção do status quo, evitando alterações de pensamento num determinado grupo e a consequente vontade de mudança. Desta forma, a censura é muito comum entre alguns grupos, como certos grupos de interesse e pressão (lobbies), religiões, multinacionais e governos, como forma de manter o poder. A censura procura também evitar que certos conflitos e discussões se estabeleçam.
Pode também a censura ser entendida como a supressão de certos pontos de vista e opiniões divergentes, através da propaganda, contra-informação ou manipulação dos meios de comunicação social. Esses métodos tendem a influenciar opinião pública de forma a evitar que outras ideias, que não as dos grupos dominantes, tenham receptividade.
A Censura em Portugal foi um dos elementos condicionantes da cultura nacional, ao longo de quase toda a sua história. Desde cedo, o país foi sujeito a leis que limitavam a liberdade de expressão, primeiro, em resultado da influência da Igreja Católica, desde o tempo de D. Fernando, que terá oficiado ao Papa Gregório XI para que instituísse a Censura episcopal (ou censura do Ordinário da Diocese). O poder civil passou, mais tarde, a regulamentar também a publicação de textos escritos. Na memória dos portugueses está ainda presente a política do regime do Estado Novo que institucionalizou um estrito controlo dos meios de comunicação, recorrendo, para este efeito, à censura prévia dos periódicos e à apreensão sistemática de livros. De facto, cada regime político teve sempre o cuidado de legislar em relação à liberdade de imprensa - na maior parte dos casos, restringindo-a. Em cinco séculos de história da imprensa portuguesa, quatro foram dominados pela censura. No entanto, a censura entrou também em outros domínios, como nas obras literárias (desde Gil Vicente), na rádio, na televisão e no cinema.
Ao longo da história portuguesa foram muitas as formas de perseguição a intelectuais: a prisão e a morte foram também, frequentemente, o castigo de quem ousava expressar aquilo que pensava, contrariando o discurso oficial do Estado.
A liberdade de expressão foi, sem dúvida, uma das conquistas do 25 de Abril de 1974. Rapidamente apareceram também as críticas de determinados sectores da população que se insurgiam contra o "excesso de liberdade" que tomava conta dos jornais, revistas, televisão, rádio, teatro e cinema. Filmes até então proibidos passaram a ser exibidos, alguns com fartos anos de atraso, para gáudio de uns e para horror de outros. A crítica social e política nos teatros (por exemplo, no teatro de revista) e na televisão tornou-se vulgar.
A Constituição Portuguesa de 1976 voltou a consagrar a liberdade de expressão e informação (artigo 37.º) e a liberdade de imprensa (artigo 38.º). Revisões posteriores alargaram a liberdade de expressão para todos os meios de comunicação social.
Ocasionalmente, o fantasma da censura, contudo, ainda paira e são feitas acusações a determinadas entidades patronais, ao governo e a lobbies de moverem influências junto dos órgãos de comunicação. Herman José, em 1988, teve de terminar abruptamente a transmissão dos episódios da série "Humor de Perdição". O Conselho de Gerência da RTP (então presidido por Coelho Ribeiro, que, antes de 1974, fora da censura prévia aos espectáculos de teatro com Beckert da Assunção) justificou o acto devido às famosas "entrevistas históricas", escritas por Miguel Esteves Cardoso, onde personagens da História de Portugal eram apresentadas de forma pouco digna - referências à suposta homossexualidade de D. Sebastião, por exemplo, são frequentemente apontadas como a causa da censura.
Em 1979, o humorista Augusto Cid, vê dois livros apreendidos, "O Superman" e "Eanito, o estático" a pedido do então Presidente da República Ramalho Eanes. Proibição, essa, que não surtiu efeito pois os livros podiam ser encontrados à venda em todos os locais.
O Humorista José Vilhena também viu várias publicações suas apreendidas, sendo o único Português a quem tal aconteceu, antes e depois da Revolução dos Cravos. Quem não se lembra da “arte” deste humorista, com uma ironia, extraordinária? Eventualmente, os mais novos…mas deixo-vos o desafio de procurem obras deste Humorista, que deixou, na minha opinião, uma marca profunda no humorismo português…
Em 1992, o subsecretário da Cultura, Souza Lara, vetou a candidatura do romance "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", de José Saramago, ao Prémio Literário Europeu, justificando tal decisão dizendo que a obra não representava Portugal mas, antes, desunia o povo português. Em consequência do que considerou ser um acto de censura por parte do governo português, Saramago mudou-se em 1993 para Espanha, passando a viver em Lanzarote, nas ilhas Canárias.
Em 2004, houve o "caso Marcelo Rebelo de Sousa", comentador político (antigo dirigente do PSD) que, estando a trabalhar na estação televisiva TVI, terá recebido pressões por parte do presidente da estação, Miguel Paes do Amaral e do ministro dos Assuntos Parlamentares, Rui Gomes da Silva, para que deixasse de criticar de forma tão virulenta o governo.
Mas, a censura, nos dias de hoje, faz-se dos mais diversos modos…nos partidos, criando barreiras e gerando infortúnios, a quem se opõe às decisões das elites…no emprego, quer na função pública quer no privado, com pressões das mais variáveis modalidades.
Por último, temos as redes sociais, e em especial o Facebook, onde se pode sem qualquer critério “denunciar” alguém ou qualquer post que se coloque em mural, desde que este incomode o “adversário”. A política de gestão de conteúdos, no facebook, deixa muito a desejar…já fui vitima de censura, estando impedido de realizar comentários, principalmente nos post`s do PSD…sempre fui e serei até morrer, indomável no escrevo e no meu pensamento. Agora, fui confrontado com a censura e o barramento aos post`s do meu “amigo”, “facebookiano”, Umberto Pacheco. Manifestei de imediato que estava solidário com o mesmo. E porque estou solidário, deixo este “post”, no meu blog, e vou tentar difundi-lo para o Face.
Sempre que se incomoda o poder instituido, tal como tento explicar, no breve intróito da evolução, através dos tempos, houve censura. Os meios e modos “operandi”, é que vão variando.
Sempre tive dúvidas que a democracia pudesse ser o melhor sistema político, porque “democracia representativa” é um modo político que cria alienação, num povo que pensa que manda, mas não manda…e se discorda é censurado.
Caro, Umberto Pacheco, a minha pequena contribuição para divulgar a pouca vergonha da censura, dos nossos dias, e daqueles que pensam pela sua cabeça, estão sujeitos no Facebook. Um abraço “facebookiano”, e até breve, sabendo que também, vai continuar a pensar pela sua cabeça.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

NÃO É PRECISO SER VIDENTE





Em 14 de Dezembro de 2009, escrevia no meu Blog, este texto que aqui transcrevo:
“Não fazia mal nenhum, o Presidente dizer que isto estava tudo nas “lonas” e que era necessário o apoio ao Governo e, então, nessa altura, já tínhamos a cobertura para aumentar os impostos e mais umas coisitas que temos de fazer.Se não, depois vai ser pior…temos de fazer como a Irlanda. Sim, vamos ter que reduzir para aí em 20% os salários da função pública, deixar de pagar 13.º e 14.º mês, aumentar as taxas moderadoras, aumentar os descontos para a Segurança Social, e por aí fora.”
Este diálogo, estava posto na boca de José Sócrates, o tal que nunca admitiu que seria necessário ajuda externa, tal, como acabou, agora, de revelar o Dr. Mário Soares.
Poder-se-á dizer que eu era mais um profeta da desgraça…mas, não é preciso muito, para se fazerem projecções desta natureza. Também, escrevi que o desemprego chegaria aos 15%. Pois, em termos oficiais, falta 1%, mas a realidade é muito maior. Perguntarão vocês, hoje, qual o futuro que nos espera?
Bom, tendo em consideração o regime político que temos, o desemprego vai continuar a crescer e chegará, bem perto dos 20%. A realidade é que depois da redução de salários na função pública, vamos ter que ter, como medida adicional, o despedimento na função pública. E a nova legislação do Governo já aponta para aí, concretamente, com a mobilidade… e não serão tão poucos como isso…calculo perto de 50.000.
A crise vai-se instalar de forma muito séria…porque, entretanto, os líderes europeus, bem como a Comissão Europeia, nenhum dos seus membros tem estatuto de estadista, para apresentar a solução, inadiável, para que não aconteça o descalabro do euro, que é o federalismo.
Resta é saber, se até lá, e se nada acontecer, depois de Portugal ficar completamente na miséria, não teremos de sair do euro, com repercussões, ainda mais gravosas.
Independentemente da crise europeia, a alternância de poder, instituído pela Constituição da República Portuguesa, será a grande responsável do desleixo, do abandalhamento financeiro e ético, que abalou o nosso país.
Nem trinta anos, chegarão, para que Portugal, venha a adquirir o mesmo nível económico e social, que tinha, quando do vinte e cinco de Abril de 1974…
Para repor as coisas no seu devido lugar, seria necessário que a nossa economia crescesse perto dos 3% ao ano. Inimaginável, principalmente, depois desta destruição a que estamos a assistir e com o tecido produtivo, praticamente desaparecido, onde, actualmente, e por hora, gera mais de 50 novos desempregados
É preciso mais do que a troika e o FMI, para nos podermos aguentar…é necessário um novo regime político, onde esta pouca vergonha de alternância partidária e a corrida desenfreada a interesses próprios, continue a subsistir.
Basta de vender o pouco que resta dos monopólios do Estado…por uma bagatela. Depois de criarem fronteiras feudais, colocando portagens em todas as estradas, em Portugal, preparam-se para o grande negócio do século…a privatização da água, sob o chavão
do interesse nacional.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

SIGNIFICADO DO NOME PEDRO - SUA MARCA NO MUNDO!

Passa a impressão de uma pessoa muito inteligente e intuitiva, mas não é.
Desde muito cedo é notória a sua vocação por actividades pseudo -intelectuais. Não se atrai por actividades desgastantes e de esforço físico. Trabalhar não é com ele. Na maturidade tenta demonstrar que tem a vida sob controlo. Alguém que valoriza a espiritualidade, ao ponto de insistir em tirar cartas do tarot e acreditando piamente no que elas dizem, como se as soubesse interpretar. Não aceita intimidades ou brincadeiras inoportunas. Gosta de apresentar uma cara de primeiro -ministro mauzinho.
Não aceita receber ajuda de outros… Tem dificuldade em assimilar as novas ideias ou mudanças. Já na escola, tem grandes dificuldades de aprendizagem…só com acompanhamento e alguma influência, permanente, é possível acabar os estudos…
Procuram situações sólidas, pois querem se estabelecer e se afirmar. As actividades profissionais que mais combinam com o número 4 de Expressão são as de construtor civil ou pato bravo, pedreiro, empreiteiro, electricista, operário especializado, técnico, horticultor, músico, comprador, vendedor ou administrador. Caso consiga terminar um curso superior, a sua carreira profissional será, sem dúvida, a de administrador. (Cansaço físico não é com ele).
Chegado ao poder, tem tendência a mostrar-se mauzinho, mandando todos trabalhar e, se alguém contesta, chama-lhes piegas. (Piegas -Pessoa afectada, ridícula nas maneiras, dada a infantilidades!)Procure aprender a controlar a teimosia e a obstinação e de deixar de ter a mania que é mais esperto que os outros e não desconsiderar os que os rodeiam ou aqueles que administra.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

UMA JUSTIÇA PARA POBRES E OUTRA PARA RICOS

A Ministra da Justiça não vai deixar estas situações, impunes.
Então, não é que um sem abrigo roubou um Polvo e um Champô, vai para dois anos, e só agora é que vai ser condenado a pagar uma multa de 250 euros? Como é um sem abrigo, o Tribunal vai mandá-lo notificar no segundo banco do jardim, junto à Avenida da Boavista, em virtude de o crime ter sido perpretado, no Porto. Se não pagar esta multa, o sem abrigo está sujeito a ser penhorado no vencimento ou em alternativa, no automóvel.
Mas, a justiça não se fica por aqui…e cega como é, também no Porto, a uma idosa de 76 anos, pelo facto de ter furtado um creme no supermercado Lidl, no valor de 3,99 euros, foi julgada. Estavam convencidos que só os ricos é que eram julgados? Enganam-se.
Mas, outras situações têm acontecido sem que a nossa justiça não seja célere e eficaz, não olhando aquém…Também, em Coimbra, o DIAP abriu um inquérito a um fulano que tinha furtado 77 cêntimos de feijão verde…O supermercado Lild, depois do processo ter sido arquivado, reabriu o processo, pois, de acordo com a lei, o crime do feijão verde é um dos tipos de crime que não pode ficar sem justiça…ora essa!
Tudo isto, parace que acontece mais no norte do país do que no sul, embora se verifiquem, também, no sul, crimes gravosos, como este do feijão verde…
Uma senhora de 71 anos, em Matosinhos, também, no Lild, foi acusada de ter furtado um creme, de 2,79 euros e, o supermercado, não esteve por meias medidas…pediu uma indemnização de 300 euros. É assim, mesmo…
Isto é uma brincadeira que todos nós portugueses, andamos a pagar para estas charadas…uma defesa oficiosa de um caso destes, custa no mínimo 300 euros. Mas, o Estado gastou milhares de euros com o julgamento. Ou seja, o vencimento da funcionária(o) judicial, do(a) magistrado(a) do MP, da(o) Juíza(o) e o tempo que a PSP andou atrás do arguido, para o notificar no segundo banco do jardim, junto da Avenida da Boavista.
Ou seja, a lei permite que uma organização como o Lild, Pingo Doce ou outra qualquer, utilize os dinheiros públicos, para receber indemnizações de sem abrigos ou de outra gente carenciada, que furta num supermercado um creme de 2,99 euros ou feijão verde, no valor de 0,77 cêntimos.
À custa do principio da legalidade e do preço que a justiça custa, para um grupo económico, como este, que é igual ao comum dos cidadãos, entopem-se os tribunais com processos crimes que não valem o tempo, sequer, de mandar para o caixote do lixo.
É esta realidade que a Ministra não quer ver, ninguém quer ver…mas, outras situações, caricatas, poderiam ser relatadas. Temos o exemplo das empresas que fornecem os serviços móveis de telefone. Quantos processos estas companhias não têm nos tribunais, para cobrar créditos de 100 ou 200 euros, porque eles próprios não acautelaram o risco do seu negócio?
Havemos de vencer a crise…”custe o que custar”. A única chatice é que é à custa dos nossos rendimentos de trabalho.
E depois, ainda vejo despachos de nomeação de assessores da Ministra, com vencimentos de 3.900 euros, mais subsidio de Natal e de Férias, mais as ajudas e abonos dos adjuntos… FONIX!