quarta-feira, 29 de julho de 2009

COMPRA E VENDA DE JOGADORES

Na aquisição de jogadores, não se deve ter a ideia, que existem jogadores que dão para jogar em qualquer posição.
Há quem utilize mais o pé esquerdo que o direito, há quem tenha mais corrida do que os outros e os que tendo pouca corrida, são bons para jogarem na defesa.
Isto é tão verdadeiro no futebol, como na política.
Portanto, pôr jogadores em lugares que tanto podem correr, como defender, não me parece boa solução. Essa prática só deve ser utilizada, em extremo, nos clubes que não têm dinheiro para comprar jogadores, para as diversas posições…
Já estou a imaginar, um clube que tenha falta de jogadores e os coloca como candidatos à Junta de Freguesia, à Assembleia Municipal e se calhar à Câmara.
Depois se obtiverem lugar para jogar nas três, têm de optar por uma das posições.
Se têm falta de jogadores, porque é que não os vão comprar fora do mercado?
Sim, existem mercados com excesso de jogadores, como é o caso do grande mercado de Lisboa.
Aliás, nalguns casos, já tem acontecido…houve clubes que já foram buscar jogadores no mercado externo, concretamente, Lisboa, por falta de jogadores habilidosos e que reunissem capacidades para jogar, por aqui. Até a equipa técnica vem de fora!
Por outro lado, o mercado local já enviou jogadores para outros mercados. Só que exportou jogadores fraquinhos…nem jogar à bola, sabem!
Cuidado, porque na política, não há mercado em Dezembro. É só em Outubro!


“Grata arena est, sed non in oculis”. [Schrevelius 1181] A areia é agradável, mas não nos olhos

sexta-feira, 24 de julho de 2009

PSD EM OEIRAS VERSUS BENFICA

O PSD já parece o Benfica a comprar novos jogadores, como se fosse agora que o Benfica ganhasse o campeonato. E o mesmo acontece com o PSD.
Mas, o incrível é que compra jogadores e fica com os jogadores antigos que vão assistir aos jogos sentados na bancada. No caso do Benfica, sentados na bancada de suplentes, mas, no caso do PSD nem suplentes são.
Francamente…quem não joga, devia mudar de clube. Porque ficar sem jogar é estar a desvalorizar-se e, depois, quando forem para o mercado, já ninguém os quer comprar.
É evidente que os aficionados acreditam que este ano é que vão ganhar. Não sei, é quem é que lhes mete estas ideias na cabeça.
Em 2005 ainda conseguiram ficar em segundo lugar, mas este ano, parece-me que o terceiro lugar é o mais consentâneo.
É um desperdiçar de recursos, como se a confraria fosse rica.
Já quanto ao Benfica, espero bem que consiga recuperar o segundo lugar, atendendo que o ano passado ficaram em terceiro.
Como se a culpa fosse do treinador! A culpa se existe, tem que ser distribuída entre o treinador, direcção e jogadores. Sim! Os jogadores não são isentos de culpa, porque jogaram mal, nos últimos quatro anos.

“Malis mala succedunt.” [Erasmo, Adagia 3.9.97] ■Males a males sucedem. ■Uma desgraça nunca vem só

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A CONSTITUIÇÃO E O FUTURO DA REPÚBLICA

Depois de tantas revisões Constitucionais, a Lei Fundamental do país, continua a apontar, no seu “preâmbulo”, que “ (…) o primado do Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo (…)”.

Ainda será esta a vontade do Povo, representado na Assembleia da República, pelos deputados, democraticamente eleitos, mas inseridos nos partidos políticos, os únicos que possuem o monopólio de representar o povo?

É, no mínimo, curioso que decorridos tantos anos, depois da Revolução de Abril, ainda nos tenhamos de limitar aos partidos políticos.
A Constituição até chega ao pormenor de ter normas programáticas, sobre a organização dos partidos, afirmando a determinada altura, o seguinte:
-“Os partidos políticos devem reger-se pelos princípios de transparência, da organização e da gestão democráticas e da participação de todos os seus membros”.
Mas, afinal o que é isto de transparência? O que é ”opaco” nunca pode ser transparente!
Não contestando a viabilidade política de alguns candidatos, indicados pelos partidos políticos e eu digo indicados, porque não existe nenhuma transparência na sua escolha e muito menos, esta é democrática. Deixemo-nos de hipocrisias.
Já lá vão uns anos que se fala de círculos uninominais, mas por obra e graça do espírito santo, e na senda da transparência e democraticidade, a Constituição contínua a entregar a política aos partidos políticos.
Porque não, a possibilidade de se constituírem grupos de cidadãos para se candidatarem à Assembleia da República? Por que carga de água é que esta possibilidade só se coloca nas eleições autárquicas?
A realidade é que os grupos de cidadãos que já se organizaram, em diversos concelhos, ganharam eleições, governaram e governam, com eficácia, transparência e em democracia.
É que na realidade, são a vontade do povo, embora mau grado a vontade dos partidos que assim não fosse, pois é mais um “concorrente” no mercado!
E por que é que são ganhadores os grupos de cidadãos? Porque estes grupos são liderados, por quem tem capacidade de liderança, muitas das vezes provas dadas, contrariamente aos “eleitos” pelos partidos políticos que não correspondem à vontade dos cidadãos.

Se a Constituição da República fosse revista, quase de certeza, que iríamos assistir, para a Assembleia da República, do mesmo fenómeno que já é, felizmente, um dado adquirido nas eleições autárquicas.

É que, meus senhores, os partidos dispõem do poder, são governo, mas a relação concreta entre os seus actos de governo e os seus programas partidários, está muito longe da realidade. De tal modo, que o preâmbulo da Constituição nos “manda para o socialismo”. Bem podiam dizer que não nos gramam!

A forma partidária faliu. Está a chegar ao fim.
Basta observar, as tendências de grupos, de “clubes”, formados dentro dos partidos. Eles são seminários, conferências, numa tentativa de encontrar o que não existe, porque é utópico!

Os partidos em si, podiam e deviam ser um instrumento de soluções para o país, mas o “partidarismo” dá cabo dos partidos.
"Piscis minutos magnus comest." [Varrão, Nonius 2] O peixe grande come os miúdos.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

MARCO P…EM OEIRAS

Eu tenho dois amores que em nada são iguais.
Eu tenho dois amores que em nada são iguais e eu não sei, de qual eu gosto mais.
Este poderia ser o refrão da canção em Oeiras, em alguns grupos políticos do Concelho.
Já estou a imaginar o Cristiano Ronaldo a jogar no Real Madrid, na primeira parte e depois do intervalo a jogar no Barcelona.
Tenham dó! Assim não dá!
Eu sei que no fundo, o grande amor é a “pelota”. Aquela coisa redonda que saltita de pé em pé.
Mas também não é assim. O futebol tem regras. Não se pode jogar a bola com a mão. Não se pode rasteirar o adversário, muito menos os colegas de equipa. E se for dentro da grande área, temos como consequência, o mostrar do cartão vermelho e marcação de grande penalidade.
Quer no futebol, como na vida amorosa, ter dois amores é possível, mas tem consequências. Mas, quase sempre, chega o momento, em que o amor atraiçoado, farto das infidelidades, propõe a separação de pessoas e bens.
Nessa altura, vem o refazer de uma vida, a procura de oportunidades para repor o património perdido, o fazer de novos amigos, o conquistar de novo espaço,etc.
Mas o mais angustiante é termos a consciência, de que o amor com que optámos ficar, pelo conhecimento da experiência vivida, não vai confiar em nós. Vai ficar sempre com um pé atrás. Se ele fez isto ao outro amor, será que não me faz a mim?
É esta pergunta que irá assombrar, no futuro, a relação amorosa de quem vive dois amores.
E depois, do adeus…poderia ser o início de outra canção!
Ou talvez, aquela que todos nós conhecemos:
- Uma pombinha, duas pombinhas a voar. Uma é minha, outra é tua, outra é de quem apanhar.
Mas eu diria, que o mais adequado é aquele grande ditado popular…”mais vale um pássaro na mão que dois a voar!”Ou então, quem tudo quer tudo perde (sic).
E com a nova lei do divórcio, não há voltas a dar. Basta requer a separação, mesmo que o outro não queira. Não é preciso que haja culpa, porque a violação do dever de fidelidade e respeito, mantém-se, como pressupostos.

“Fideli certa merces.” [Divisa] A quem é fiel a recompensa é certa.



domingo, 19 de julho de 2009

CARTA AOS NETINHOS

Meus queridos netinhos.
Vocês nem calculam como me custa pô-los de castigo. Eu sei que vocês estão deprimidos. Que foram sempre muito dedicados à causa, mas há coisas que têm limites. Já o Tio que estava cá, antes de mim, vos tinha avisado. Meninos não façam isso!
E o que é que vocês, meus reguilas, andaram a fazer? Digam lá! Eu sei, eu sei….as más companhias acabam sempre por dar nisto.
Agora, não venham apelar ao coração de uma avó. Isso também não é bonito. É chantagem emocional. E o vosso Tio não é bastardo, é filho da…agora esqueci-me o nome dela. Depois se me lembrar eu digo.
Mas, já são crescidinhos e têm que aprender com os vossos erros. Não posso ser mais tolerante do que já fui. Reparem bem: deixei-os andar com o Tio de perto do Porto, dum lado para o outro e qual foi o resultado? Nenhum. Só fizeram asneiras. Eu já sabia que o vosso Tio de ao pé do Porto aparecia, vos desafiava para a malandragem e depois de se divertir, punha-se a cavar. Aos anos que ele é assim! Esse parece que é um puto, também!
Depois, deixei-os apoiar o Tio de Cascais. Pensavam que por ele ser de Cascais que era melhor que o outro? Aquela gente que vive naquela zona são muito elitistas, vocês sabem bem. Servem-se das pessoas e depois pimba. Pontapé no rabiosque.
Não é o primeiro da família de Cascais que faz coisas dessas. Eles são capazes de tudo. Ainda me lembro daquele maroto que se deitou ao Tejo para atravessá-lo a nado. Maluco. É o que ele era. Se ainda o Pedro tivesse tentado atravessar o Tejo a nado, ainda podia ter pensado nisso. Agora assim? Aquela parte da família, lá de Cascais, nunca olhou a meios para alcançar os seus fins. Não vos ensinaram isso? Então pronto. Aprendam à vossa custa, também faz bem.
Meninos! Cresçam e apareçam. Talvez daqui a quatro anos, se eu não estiver por cá, mais os “riquinhos” que estão aqui comigo, vocês se safem. Até lá, vão cumprir o castigo e não se atrevam a abrir a boca, senão, meto-os fora de casa. Ai faço, faço! Quem é que disse que não os punha na rua? Vocês parecem que não conhecem a avó. Mas já era sem tempo. Desde que vocês andavam na escola que eu os vigiava, lá do MEC. Não se ponham com essas piadinhas, porque não é MECO. É MEC! Eu nunca frequentei o Meco.
Conto com os meus ricos netinhos, para acompanharem as Feiras e Romarias que se avizinham. Beijinhos fofos.

PS: Essas das bombas não achei piada nenhuma. Não acham que são crescidinhos para essas brincadeiras?
Juízo!

"Multa docet urgens in rebus egestas. "[Gaal 1224] A necessidade premente nos ensina muita coisa.

sábado, 18 de julho de 2009

A GRIPE E AS ELEIÇÕES EM OEIRAS

Foi declarado, pelo Comité Central do PSD, um surto de gripe nas bases.
Em primeiro lugar, quem contraiu gripe em 2005, não pense que está imune, pois o surto pode-se alargar. Se o pai teve gripe em 2005, como medida preventiva, os filhos podem estar contaminados, embora o vírus esteja adormecido e tem de ser posto em quarentena.
O mesmo se passa, entre marido e mulher. Se algum deles esteve em contacto com a gripe, tem, também, de ficar em quarentena.
Não nos podemos esquecer que, normalmente, pais e filhos se cumprimentam com um beijo. Logo, fácil a contaminação.
Mas, mesmo nos contactos normais com os amigos, os cumprimentos de mão e beijinhos, por parte do género feminino, é desaconselhável. Pode ser um meio de contaminação.
A única possibilidade é que os possíveis contaminados ou os que com eles privaram, se submetam a esta quarentena, que durará pelo menos 4 anos e depois façam uma declaração, em que terão de declarar: eu, fulano, declaro por minha honra que não me encontro contaminado, não comungo do mesmo espaço dos infectados e que me sujeito ao princípio de acatar as decisões, sejam elas quais forem, que as bases tomem, desde que o Comité Central concorde.
E que, a partir de agora, denunciarei todos os que estejam expostos a qualquer tipo de contaminação.
Esta declaração terá, forçosamente, de ser homologada, por um membro do Comité Central.
Esta medida é bem mais democrática do que a atitude tomada em 2005, em que os contaminados, foram extraditados, de imediato.
Se pensavam que havia tolerância, enganaram-se. Qualquer Comité Central que pugne pela defesa das suas hostes, não permite ovelhas ranhosas, melhor dizendo, com gripe.
Estas são as decisões tomadas pelo Comité Central, atendendo que não existe vacina para a liberdade de pensamento e acção.


“Medicina sola miseriarum oblívio”. [Publílio Siro] O único remédio para os sofrimentos é o esquecimento.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

PSD EM OEIRAS

Tenho pena dos militantes do PSD em OEIRAS. Em 2005 não puderam apoiar o candidato Isaltino Morais. Quatro anos depois, não podem apoiar o candidato Pedro Simões.
Mas, mais grave do que isso, é que todos aqueles que estiveram perto de Isaltino Morais, mesmo por razões profissionais, não podem ser candidatos a nada. Castigo absoluto! Bem feito! Portaram-se mal e foram castigados pela avó.
Então não podiam esperar 4 anos e pedir dinheiro emprestado para viverem? Francamente. Não há subsídios? Não há a casa dos pais?
Mas com tudo isto, o PSD em OEIRAS está esgotado. Está vazio! A não ser que vão todos apoiar o Dr. Santana Lopes ou o candidato do PSD na Amadora.
Ainda os vou ver a gritar a velha expressão - “ Ó Isabel, olhó relógio”. Sim, porque não me parece que seja o tempo adequado, para se estar no PSD.
As primeiras eleições são as legislativas. Em OEIRAS penso que o PSD terá de recrutar pessoal, numa qualquer empresa de emprego temporário, para fazer a campanha eleitoral. Não estou a ver a Isabel e o restante pessoal que está fora de horas, com bandeirinhas na mão a fazer campanha eleitoral.
E nas eleições autárquicas, restará apelar aos irmãos da misericórdia, para darem um apoiozinho.
O que resta aos militantes do PSD que hoje militam, quer em Algés quer em Oeiras?
São várias as alternativas:

1.º Não fazer nada, mesmo nada, como o GNR que se estava para reformar e teve, no final da sua carreira e depois de nunca ter feito nada na vida, perseguir dois ladrões. Quando chegou ao final, disse: “ quando me reformar não vou fazer nada, nada, mesmo nada”.

2.º Abandonar o partido sem serem expulsos, mas fazendo companhia aos 170 que já foram expulsos.

3.º Mudar de partido. Aconselho a procurarem um partido idêntico, para não estranharem muito, tipo Partido da Ditadura Humanista.

4.º Lançar uma candidatura independente, tendo como líder o Pedro Simões, às eleições autárquicas.

5.º Passarem o resto das vossas vidas, a apoiar o Carlos Carreiras à distrital.

De qualquer dos modos, boa sorte e um abraço de solidariedade.

"Multos modios salis simul edendos esse, ut amicitiae munus expletum sit. "[Cícero, De Amicitia 19.67] É preciso que as pessoas comam juntas muitos módios de sal para que haja uma garantia de amizade.

terça-feira, 14 de julho de 2009

CARTA À MINHA AVÓ

Avozinha fiquei muito triste com a reprimenda que destes aos netinhos. Desde pequenino que sempre me dediquei à causa e agora, mandaste-nos para um canto de castigo. Avó, não se faz, bolas! Somos ou não somos da família? Não esperávamos que, a nossa avozinha, fosse tão dura connosco. É comum dizer-se que os avós estragam os netinhos com mimos e que os paizinhos é que são severos. Mas tu não. Vai lá, vai.
Já não tinha bastado aquele irmão bastardo que tu tiveste aí, enquanto não te foste sentar na cadeira que ele ocupou.
E nós, ainda por cima, apoiámos o tio de Cascais e olha no que deu.
Ahhhh, com o tio de Cascais é que nós estamos mesmo beras. Ai estamos, estamos!
Oh avozinha! Quando tu quiseres que os netinhos montem a tenda, lá para Setembro, vais ter que chamar o tio, que tem bom corpo para trabalhar. Se estamos de castigo então, não saímos de casa e não vamos às feiras, às festas e a todos os eventos de caridade até Outubro. E depois, vais ver o que a gente vai fazer. Vai ser a vingança do Chinês. E olha que os Chineses têm a bomba atómica. É isso! A gente vai lançar umas bombas que tu vais ver.
Não te assustes. As bombas são de Carnaval, daquelas de mau cheiro. É só para arreliar.
Tu que és avó sabes bem que os miúdos são assim. Irreverentes.

Beijinhos ternos, deste netinho que te adora, mesmo sabendo que és mazinha.
"Multos experimur ingratos, plures facimus". [Sêneca, De Beneficiis 1.1.3] Nós encontramos muitos homens ingratos, mas muitos deles somos nós que os fazemos.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

GOLPE DE MESTRE!

Minha querida Mãezinha

Quero agradecer-te a tua cartinha. Muito bonita. Fiquei deveras impressionado, como só uma mãe sabe fazer. Fiquei mesmo comovido. De tal modo, que revigorei e ganhei força, para pôr na ordem aquela rapaziada que se andava a perfilar para serem candidatos a tudo e mais umas botas. Não, mãe! Essas minhas amigas estão salvaguardadas. Também não sou tão distraído, ora essa! Essas se não ganharem vão para o Parlamento Europeu. Agora, o resto da maralha que se dane…não ia deixar a Manelita ficar à minha frente, nestas coisas de transparência e ética. Não é assim que se diz? Está na moda e eu, como sabes, gosto de andar na moda. Até já me elegeram o “político manequim”. Não te lembras?
Agora a Leonor, sim…aquela que andava a emprestar os carros do Estado ao namorado, ficou zangada. Mas eu quero lá saber. Ela que vá lá para Cascais. Talvez arranje por lá um namorado.
Agora fico triste é com o Marquitos, coitado. Apanha pela tabela. E eu até gosto do puto.
Desde o 16 ano que não faz outra coisa, senão política, e agora vai ficar como Vereador. Mas, eu depois arranjo-lhe outra coisa qualquer, numa empresa cá da malta. Não te preocupes. Eu também sei que gostas do miúdo.
Em última estância, se o Manel não aceitar aquele lugar de Administrador que lhe ofereceram, eu peço o lugar para ele. Não tem formação na área da cultura? Também não é preciso. Se o patrão não tem, por que é que nos havemos de preocupar com isso.
Mas foi um golpe de mestre? Não foi mãezinha?
Andavam a fazer pouco do tê filho, mas eu voltei a mostrar que quem manda sou eu!
Até o Alegre gramou esta minha cartada eleitoral. Diz que é de esquerda! E tu mãezinha, que achas?
Quando puderes volta a mandar mais uma cartinha para dares ânimo aqui ao rapaz.
Beijinhos do tê filho!

PS: Só espero é não ter mais nenhuma, do tipo do Manel, até às eleições.

“Voluntas hominis ambulatoria est usque ad vitae supremum exitum.” [Ulpiano, Digesta 24.1.32] A vontade do homem é mutável até ao último dia de sua vida.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS EM OEIRAS 2009

No passado dia 21 de Junho, foram inauguradas as instalações da sede de campanha do Grupo de Cidadãos Eleitores Isaltino – Oeiras Mais à Frente que se encontram situadas, na freguesia de Porto Salvo.
No dia 2 do corrente, foram apresentados os candidatos a Presidente das Juntas de Freguesia do Concelho de Oeiras. O arranque está dado! Nada, nem ninguém pode parar o interesse que os munícipes de Oeiras têm, em perpetuar o desenvolvimento conseguido, nos últimos vinte anos, com a liderança, insofismável, de Isaltino Morais.
Orgulho-me de, mais uma vez, representar, como mandatário, esta candidatura. Já tinha saudades dos tempos idos de 2005, em que pela primeira em Portugal, se apresentou uma candidatura às eleições autárquicas, a todos os órgãos autárquicos, isto é, à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal e às dez juntas de freguesia do Concelho.
Estas eleições, quer queiram quer não queiram, marcaram uma nova etapa na vida democrática em Portugal, no que a eleições municipais diz respeito.
Sendo a gestão municipal de importância capital, para o desenvolvimento dos concelhos e por consequência, do país, os cidadãos, cansados dos partidos e das suas soluções políticas, estão-se, cada vez mais, a organizar em Grupos de Cidadãos Eleitores.
Não é só Oeiras que tem de estar “Mais À Frente”, e procurar ultrapassar os desafios que se colocam, nos dias de hoje, cada vez mais, com mais premência e com uma velocidade, a que nos temos de habituar, mas todos os concelhos do país, onde o jogo partidário cria entraves ao desenvolvimento e nalguns casos, onde nem os partidos, conseguem encontrar nos seus militantes, os candidatos elegíveis que possam aportar as qualidades exigíveis, nos dias de hoje.,
E então, observamos à dança dos possíveis candidatos – uns saltitam, dentro das hostes dos partidos, de Concelho, para o Concelho ao lado. Outros engrossam as várias listas, entre putativos candidatos a uma Câmara Municipal, a Deputados à Assembleia da República ou a Deputados ao Parlamento Europeu. Nalgum lado hão-de calhar, melhor dizendo, encalhar! Por último, há os partidos que continuam, a não respeitar a vontade dos seus militantes e procuram, procuram, e não conseguem, encontrar candidatos.
Parabéns pela lista de candidatos, a Presidentes das Juntas de Freguesia, apresentado pelo Dr. Isaltino Morais, porque é uma lista de ganhadores. Digo isto com humildade, pois a sua maioria, foram ganhadores já em 2005. E pelo trabalho desenvolvido nas suas freguesias, no mandato de 2005/2009, não tenho dúvidas que os seus fregueses, os vão premiar!
Bem hajam!

Mê “Rico” Filho!

Depois de receber a tua cartinha, comecei a ver por aí, a tua fotografia, naqueles placares grandes que se usam na rua. Que bonito que estás! Como eu tenho orgulho em ti, mê filho.
Eu também acho que é preciso ter confiança. E eu confio em ti, não fosse eu mãe! E, como normalmente, nós mães acreditamos em todas as tretas que os filhos nos dizem, como é que não havia de acreditar, agora. E sinto-me muito honrada com isso, pois cerca de 30% dos eleitores também são como eu, totós.
Bem me dizia o tê pai, que Deus o guarde: “ Oh mulher: deixa de pensar com o coração e pensa com a razão”. Se calhar os 30% do eleitorado que acredita em ti, também são mulheres!? Ah estava-me a esquecer daqueles tipos! Aqueles para os quais tu vais fazer uma lei para puderem casar uns com os outros. Como é que se chamam?
Sim, esses!
Mas mê filho. Tu com aquele arzinho vai lá vai! Elas, ficam apaixonadas por ti e “eles” pensam que és um…forte candidato, pois claro.
Isso mesmo! Põe esse arzinho, que o povo gosta!
Não tens físico para pores aquele ar de mau que tu punhas. Até porque, nunca foste mauzinho, mê rico filho!
Beijinhos da tua mãezinha.

PS: Se puderes, manda-me uma fotografia igual, à que tens no “placar”.
Já depois de ter fechado a carta é que me lembrei…diz ao Manel para acabar com essas coisas das toiradas que ele já não tem idade para isso. Qualquer dia, ainda parte os cornos.
"Fruere iucunde praesentibus, cetera extra te." Desfruta com prazer do presente; o resto está fora do teu alcance.