quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

ESTAMOS A SOFRER UM GOLPE DE ESTADO



Desde o tempo do Sócrates que quem tinha um vencimento superior a 1.500 euros via o mesmo reduzido em 5%. Depois, veio o Passos Coelho e reduziu em mais 10% os vencimentos superiores a 1.500 euros. Não contente com a situação, foram suspensos os pagamentos do subsídio de Natal e Férias.
Este ano de 2013, o governo foi caridoso e repôs o subsídio de Natal. Depois, incrementou os descontos para o IRS. Bom, no final de Janeiro  quem recebia um salário líquido de 3.000 euros vê o mesmo reduzido para 2.750,00 euros, não falando do duodécimo de 290,00 que também foi à vida. Ou seja, o subsídio de Natal continua nas mãos do fisco e este, ainda, arrecada mais 250,00 euros.
Tudo isto poderia ser tolerável se o palavreado político não fosse de intrujão. Por outro lado, a dignidade das pessoas é ainda afectada quando, ministros e secretários de estado, admitem “putos” com 25 ou 28 anos de idade, como técnicos especializados e lhes pagam salários de 5.000 euros. Nem que fossem salários de 3.000 euros. Porque nas entidades públicas quem tem um vencimento de 3.000 euros ou é um técnico superior com mais de 30 anos de carreira e chegou ao seu topo ou é gestor numa qualquer empresa daquelas que não dão prejuízo ao Estado. Com responsabilidades civis e penais no exercício das suas funções de gestor.
O que se está a passar em Portugal, com este governo, é puramente de uma filha de putice sem memória na nossa história.
Nunca desejei mal a ninguém, mas gostava de ver estes filhos da puta, a viver na rua, a dormir numa qualquer grelha do metropolitano para se aquecerem.
Ainda somos confrontados com Catrogas a mamar 45.000/mês, António Borges a mamar 225.000/ano líquido. Mas, o mais grave é que todos nós sabemos que muitos deles quando deixarem o governo, pelos favores e fretes que fizeram vão trabalhar para o Ricardo Salgado ou outros ou ainda fazem uns favores como gestores na CGD de comprarem acções da Brisa pela manhã a 2,75 euros e venderem-nas aos mesmos Bancos que lideram a empresa a 6 euros e proporcionar, num dia, encaixe de 375 milhões aos Melos.
O que se passa é um autêntico golpe de Estado, aparentemente, legitimado!

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