
O quê, mãezinha? Sai de casa e não levei farnel? É pá, acabei por ir, com seis apoiantes, a um restaurante modesto. Mas comemos bem…foram cem euros por cabeça!
Eles pensavam que atacavam o Estado Social? Enganam-se! Eu vou defender essa coisa, até às últimas consequências. O quê, eu tenho os filhos numa escola privada? Mas, ó mãezinha… eu não sou contra a iniciativa privada. Eu fiz um curso com quatro cadeiras numa Universidade privada? É o que eu te digo, mãezinha. O privado deve servir para colmatar as deficiências que se encontram no público.
Se o FMI colocou problemas nas pensões dos reformados e até quer tirar o subsídio de férias aos mesmos? Eu sei mãezinha, que existem essas dificuldades todas do FMI. Mas nós, temos que continuar a dizer que somos os “paladinos” do Estado Social. E isso é fácil e depois, com gajos como o Chiquinho, ganhar as eleições é “canja”.
Daqui a três anos, e depois de pagarmos 30 mil milhões de juros e uma parte da divida…sim, mãezinha, porque não vamos conseguir pagar a divida toda, mandamos o FMI embora e eu faço mais uns PECS. O que é preciso é dizer ao povo que vamos manter o “Estado Social” e que nós socialistas é que somos o “Sancho Pança”, cá do sitio. Sim, porque o D. Quixote, sou eu!
Agora, o TGV Lisboa/Madrid é que ninguém me tira. Olha, se vires o Chiquinho, diz-lhe que esta do TGV vai ser mais uma oportunidade. Ele que se inscreva!
“Labor imperantis militum securitas.” [Publílio Siro] A dedicação do comandante é a segurança dos soldados.
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