quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

OS PARVOS SOMOS NÓS

Vai-se falando que os jovens, de agora, coitados, se fartam de queimar os neurónios, com passagens de ano sem exames e com faltas, indiscriminadas, às aulas. Vão andando pelas universidades e politécnicos fazendo cursos da treta, mas que são suportados por todos nós, paizinhos e mãezinhas, com os nossos impostos ou as prestações da universidade privada. A denominada geração dos parvos
Mas, os parvos somos nós que vamos pagando com os nossos impostos, estes cursinhos, e que ainda os escravizamos, tendo-os em casa. Pagamos a comidinha, a cama, a roupa lavada, o popó, a gasolina, o seguro do popó, as saídas à noite e as férias, bem merecidas, depois de todo este esforço, feito por eles.
Com tudo isto, vão-se queixando dos privilégios conquistados pelos mais velhos, aqueles que pagam tudo isto. Aqueles que recebem, ao fim de 40 anos de uma vida de trabalho, pensões de miséria e ao que parece,de acordo com as últimas e escandalosas noticias, morrem sozinhos…sem parvos à volta.
« Amor et melle et felle est fecundissimus. » [Plauto, Cistellaria 66] O amor é muito fecundo tanto de mel como de fel.

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