segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A SUCATA DA POLÍTICA


Que o país estava uma sucata, já nós todos sabíamos. Mas, que os nossos líderes políticos e por consequência, os gestores das grandes empresas públicas, já andavam na sucata é que ficámos agora a saber.
Ora bolas! Isto já estava a cheirar mal. Lembro-me daquela coisa do centro de compostagem na Covilhã…mas, já nem me lembro quem era o Ministro do Ambiente, na altura.
Depois sim… uma obra nova com um “outlet” em Alcochete. Nem sei porque é que se levanta tanta celeuma com este “outlet” que a final, só beneficiou a “malta”.
Mas, agora, negócio com a sucata, é que é demais. Então é preciso ou não é preciso reciclar a sucata? Não foi o que vi nas últimas eleições.
Isto é um soma e segue…ele é o BPP, de quem já não se houve falar. Ele é o BPN sobre o qual, o M.P. só tem mais um mês para deduzir acusação ou quem sabe arquivar. Antes do Free Port, assistimos ao escândalo da Central de Compostagem na Covilhã. Eles foram anos e anos de investigação, como se de um caso de “Face Oculta”, se tratasse. Tanto é que nunca mais veio à ribalta pública, o andamento do processo. Agora, pimba, quando com grande energia vem ao domínio público que existe uma rede na sucata, vamos ver onde é que isto vai parar.
A maioria das situações que o MP vai gerindo, são baseadas em suposições. Anda-se depressa de mais, para a todo o custo, arrecadar dividendos numa magistratura criada artificialmente, por via administrativa. São demasiadas suposições e que na generalidade não passam disso, dando a ideia que o país anda todo na sucata ou à sucata. E quando se leva alguém a julgamento, há que ultrapassar todos os obstáculos jurídicos, para que, de qualquer jeito, se condene o arguido, mesmo que isso não seja a realidade, dos factos. Mas, como se andou a fazer alarido, com sucessivas violações do segredo de justiça, tem que se mostrar serviço.
De uma vez por todas, pago para ver, porque nos anos que levo de vida, tenho andado a pagar e não vejo nada.
Mas a génese de tudo isto, está no financiamento dos partidos políticos. Veja-se a última recusa de Cavaco Silva de não promulgar a nova lei de financiamento dos partidos políticos.
Queremos complicar aquilo que é fácil, criando legislação e mais legislação para controlar o que não é controlável e o resultado está à vista.
Quando se quer controlar, não é preciso muitas leis. Basta ter a atitude que se teve na Câmara Municipal do Porto.
A solução não passa pela demagogia da ética, da transparência e tantas outras conversas moles.
Passa pela atitude, em cada caso concreto!


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