sábado, 18 de julho de 2009

A GRIPE E AS ELEIÇÕES EM OEIRAS

Foi declarado, pelo Comité Central do PSD, um surto de gripe nas bases.
Em primeiro lugar, quem contraiu gripe em 2005, não pense que está imune, pois o surto pode-se alargar. Se o pai teve gripe em 2005, como medida preventiva, os filhos podem estar contaminados, embora o vírus esteja adormecido e tem de ser posto em quarentena.
O mesmo se passa, entre marido e mulher. Se algum deles esteve em contacto com a gripe, tem, também, de ficar em quarentena.
Não nos podemos esquecer que, normalmente, pais e filhos se cumprimentam com um beijo. Logo, fácil a contaminação.
Mas, mesmo nos contactos normais com os amigos, os cumprimentos de mão e beijinhos, por parte do género feminino, é desaconselhável. Pode ser um meio de contaminação.
A única possibilidade é que os possíveis contaminados ou os que com eles privaram, se submetam a esta quarentena, que durará pelo menos 4 anos e depois façam uma declaração, em que terão de declarar: eu, fulano, declaro por minha honra que não me encontro contaminado, não comungo do mesmo espaço dos infectados e que me sujeito ao princípio de acatar as decisões, sejam elas quais forem, que as bases tomem, desde que o Comité Central concorde.
E que, a partir de agora, denunciarei todos os que estejam expostos a qualquer tipo de contaminação.
Esta declaração terá, forçosamente, de ser homologada, por um membro do Comité Central.
Esta medida é bem mais democrática do que a atitude tomada em 2005, em que os contaminados, foram extraditados, de imediato.
Se pensavam que havia tolerância, enganaram-se. Qualquer Comité Central que pugne pela defesa das suas hostes, não permite ovelhas ranhosas, melhor dizendo, com gripe.
Estas são as decisões tomadas pelo Comité Central, atendendo que não existe vacina para a liberdade de pensamento e acção.


“Medicina sola miseriarum oblívio”. [Publílio Siro] O único remédio para os sofrimentos é o esquecimento.

1 comentário:

Anónimo disse...

Palavras para quê?
É um professor português...

Bem avisou a presidente do comité central, que ia acabar com a praga da democracia durante 6 meses!

Só não concordo neste boletim clínico com a expressão de quarentena, uma vez que a expressão mais adequada seria mesmo "prasemprena".

O cidadão