terça-feira, 21 de junho de 2011

MENTIDEROS NACIONAIS

Por várias razões de ordem pessoal, tenho estado ausente dos “mentideros” nacionais.
Ouvi dizer que o Nobre não foi cooptado, entre os seus pares, para ser o “maestro”, na Assembleia da República. Que chatice, dirão uns. Bem feito, dirão outros. O que é curioso, e começa-me a saber bem, é que nada disto afectou a minha vida pessoal. Continuo a ter as coisas boas e más da vida.
Portanto, quanto ao Nobre, adiante. Tanto se me faz que seja o Nobre ou qualquer outro “nobre”, que pulula na Assembleia da República.
Quanto aos membros do governo, se fosse o Prof. Marcelo, diria que todos eles teriam nota dez e teriam que se sujeitar à prova oral. Mas, como estamos, em termos modernos, em que a educação evoluiu para a excelência, no que a rapidez diz respeito, em vez de os estar a sujeitar a uma prova oral, mete-os, nas novas oportunidades.
E quanto às oportunidades, não vão ter muitas…isto está no limite. Não dá para dar música aos portugueses, com variações em dó menor. É que menor que isto, só na Somália.
Portanto, vamos ficar expectáveis e tentar observar, qual vai ser a capacidade de execução dos ministros “técnicos” e dos “ministros”, melhor dizendo, “ministras assertivas”, na capacidade de diálogo, com os “lobbies” intervenientes, em cada um dos sectores da sociedade.
Dentro da agonia vivida numa casa onde não há pão, vamos ficar expectáveis, para ver o que será feito, para no futuro colocar o país no seu devido lugar, e por consequência, proporcionar aos cidadãos um futuro promissor, onde a insegurança de vida não seja o apanágio.
Porque, a experiência nos ditou que depois da última coligação, onde esteve o “prestigiado” estadista, Paulo Portas, como ministro da defesa e foram adquiridos dois submarinos, se não vamos ter, desta vez, dois torpedeiros. Se assim acontecer, talvez deste modo, possamos jogar à batalha naval, no futuro mais próximo, porque é o que vai restar a todos nós.

“ Perditis rebus omnibus tamen ipsa virtus se sustentare posse videatur. “ [Cícero, Ad Familiares 6.1.4] No meio da ruína total, só a virtude parece capaz de se sustentar.

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