domingo, 25 de abril de 2010

Se o 25 de Abril fosse hoje

Se o 25 de Abril fosse em 2010, teríamos eventualmente as televisões a dar notícias, a fazer as reportagens, que não houve em 1974. As empresas de comunicações móveis fartavam-se de facturar.
E parece que já estou a imaginar, algumas situações:
- Golpe de estado depõe o governo socialista! O povo, numa aliança com o M.F.A., já arrecadou os cravos todos existentes no mercado, para pôr nos canos das espingardas. Deste modo será o primeiro contributo, para devolver ao povo o que é do povo. Os cravos não podem ser uma flor de meia dúzia de eleitos. Temos que acabar com a luta de classes. Os que têm classe e dos que nunca tiveram classe. Chaimites a caminho de S. Bento.
Diz-se que o poder para não cair na rua, está a ser negociado, entre Sócrates e um Sargento miliciano.
Entretanto, o movimento independente da Madeira, vai declarar de modo unilateral, a sua independência.
O Algarve já reclamou a sua autodeterminação. Dizem os algarvios que estão fartos de ser invadidos pelos moiros. Chega de exploração do Algarve pelos colonialistas do norte de Portugal, principalmente quando são invadidos no verão, por estes. Só se ouve no Algarve o sotaque dos tripeiros.
Sócrates, em princípio, será levado para os Açores, onde o Júlio César lhe garante segurança.
Será eleita nova Assembleia da 4.ª República que irá elaborar uma nova Constituição, no espírito do MFA.
Tudo passará a ser tendencialmente gratuito. A quem estiver desempregado, será assegurado um subsídio para gastar nas discotecas. Além do rendimento mínimo será assegurado um subsídio para se investir no Casal Ventoso.
O ensino deixará de ter 12 anos de escolaridade. Será implementadas as novas oportunidades em todas as escolas e os professores serão substituídos por formadores, oriundos das novas oportunidades.
As novas oportunidades, dando continuação ao espírito de Bolonha, serão implementadas, nas universidades, permitindo, deste modo, que os novos licenciados possam realizar provas escritas, orais e por telemóvel., terminando os seus estudos no máximo de um ano. Mas só se quiserem e depois de negociado os termos com os formadores. Só não serão permitidas realizar provas por fax.
O novo governo decretará o fim da crise e todos teremos direito ao décimo quinto mês. A idade de se votar, passará para os 14 anos de idade, de modo que aumente a participação dos portugueses nas eleições futuras e deste modo a democracia passe a ser verdadeiramente representativa. Caso se verifique necessidade, a idade pode baixar de modo que a democracia se reveja na participação massiva de todos os níveis etários.
Viva o mês de Abril.
Até ao próximo regime político!

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