quarta-feira, 16 de maio de 2012

HOLLANDE E A SUA NOMEAÇÃO COMO ADJUNTO DA MERKEL


Como é que os Europeus, na sua generalizada, vão assistindo, impávidos e serenos, a este teatro e subordinação, que é a apresentação ao serviço, do Sr. Hollande, à Senhora Merkel?
Tenho dúvidas que o Sr. Hollande tenha sido eleito.  Porque, logo que tomou posse, dirigiu-se à chefe, a apresentar os seus cumprimentos, como Adjunto da mesma.
O funcionário que coordena os serviços administrativos, da Comissão Europeia, Sr. Barroso, nem teve direito a um telefonema. Mas, afinal, porque é que temos União Europeia? Tanta gente, a ganhar pipas de massa, para deixarem a Europa no caminho em que está?
Logo, no primeiro dia, o Sr. Hollande, depois das instruções que recebeu da Chefe, fez, conjuntamente, com a mesma, uma conferência de imprensa, “dizendo que, nós os dois, vamos tentar que a Grécia não saia do Euro”. Nós os dois entenda-se, Merkel e Hollande. Tudo isto, não passa de uma feira de vaidades, em que a maioria dos europeus vai pagando.
Portanto, a esperança colocada pelo PS, em Portugal, encabeçada pelo Sr. Seguro, não nos dá qualquer, segurança, porque, a Merkel e a maioria dos países que ainda se vão aguentando na União Europeia, estão-se nas tintas. O que os alemães pretendem é manter a paridade do seu “marco”, com o euro. Nós portugueses aceitámos que o euro valia 200 escudos. Estávamos com a ideia que éramos um país com uma moeda forte. Meus amigos…foi bom, enquanto durou. Agora, resta-nos, pouco mais, do que assistirmos a sermos roubados à mão desarmada. Os assaltantes dos multibancos são uns “aprendizes” no meio desta malta.
Veja-se esta porca vergonha, de termos vendido uma participação, aos Chineses, de vinte por cento da EDP, logo, no mês seguinte, demos-lhes, os dividendos do ano anterior e eles, agora, dizem que só pagam os vinte por cento, quando souberem como ficam as rendas da electricidade. Pergunto eu, na minha ignorância, o que tem a ver o” cú com as calças”? Só sei, e disso tenho a certeza, que oitenta por cento, do que pagamos na factura da electricidade é para dar dinheiro a uma série de malta, como a RDP/RTP, energias alternativas, etc.
Vai para dois anos que numa peça feita por uma jornalista de um canal de televisão ela afirmou, certamente por não ter feito qualquer investigação, que a EDP era uma empresa pública. Isso é falso. A verdade é que era uma empresa pública que já tinha sido privatizada, sendo a maioria do capital privado e tendo uma gestão privada.
Foi precisamente após a privatização que os preços de electricidade disparam em Portugal.
Mas, em contrapartida, temos o orgulho nacional, de ter “Catrogas”, na EDP, a encaixar uma pipa de massa. Haja orgulho nisso!
E a saúde? Já todos ouvimos, que pelo menos para os funcionários públicos, beneficiários da ADSE, que é mais vantajoso, ao preço que estão as taxas moderadoras, ir a um Hospital privado. Tal como já disse…esta crise é a cereja no bolo, para diluir o Estado, estando, este, a continuar a comer-nos, cada vez mais impostos.
Nunca Portugal teve tantos incompetentes na gestão da coisa pública, onde os assaltantes dos multibancos são uns “aprendizes”, ao pé destes “iluminados”.
Quando os portugueses acordarem, quando a Europa acordar, vão chegar à conclusão, que o saque foi tão grande, que o desemprego é uma oportunidade. E tudo isto começou em 1982, em Portugal, com uma revisão Constitucional que permitiu que o nosso país caminhasse para a iniciativa privada e, logo, para o “sucesso”, em que nos encontramos. Mas, actualmente perguntem lá, aos partidos, se estes estão interessados em alterar a Constituição, de modo que não sejam só estes a “representar o povo”? Não estão. Claro.
Mas, posso garantir que nenhum governante, se encontra desempregado, nem vai ficar desempregado. Uns vão para a Caixa Geral de Depósitos. Outros voltam ao Banco de Portugal. Outros continuam na iniciativa privada, que criaram. E qual é? Descubram vocês próprios!
Tudo isto é uma farsa…e volto a dizer, o que um dia disse, directamente, ao Senhor Primeiro- Ministro, ainda candidato, que a minha, falecida, mãe, com a 4.ª classe, podia ser ministra das finanças. Quanto a ministro da economia, pode ser qualquer padeiro que saiba fazer pastéis de nata.

Sem comentários: