Quantas vezes penso em ti
No mesmo silêncio com que partiste.
Ainda vivem em mim,
As últimas palavras que te ouvi.
Como se estivesses a agradecer-me,
O que tentava fazer por ti.
Meu Pai, querido!
Não tive tempo de te dizer
O que tentei para ti
Recebi eu, tanta vez, em silêncio…
O amor que tinhas por mim.
Aqueles livros que lias,
Depois do jantar.
Ao teu colo…
Como eu fui feliz…
Nunca, nada me pediste.
A não ser que fosse feliz.
Acredita,meu Pai,
Que o tento ser,por ti!
Mais um Ano Novo se vai iniciar.
E, como não podia deixar de ser,
É com muita saudade.
De mais um aniversário, que tu,
Neste primeiro dia de Janeiro, farias.
Não te esqueço!
Porque a tua recordação,
Embora me encha de saudade,
Dá-me ânimo, para viver a felicidade.
Aquela que sempre quiseste para mim!
"Pater, in manus tuas commendo spiritum meum." [Vulgata, Lucas 23.46] Pai, nas tuas mãos encomendo o meu espírito.
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