Estamos em pleno século XXI, mas este tema não deixa de ser premente. A escravidão era uma prática social em que um ser humano tinha direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual era imposta tal condição por meio de força.
Nos dias de hoje, a escravatura continua, sob outros modos, a ser uma prática, de algumas mentes actuais, mas que procedem como se estivessem na idade média. Os direitos de propriedade são subtilmente exercidos, não se exercendo a força (eventualmente, a utilização de alguns tabefes), mas pela coacção moral.
Exige-se trabalho, dão-se condições de habitabilidade com fraca dignidade e pagam-se salários, ridículos, exigindo-se trabalho por troca de um prato de sopa e de umas roupas usadas. É como se as pessoas fossem uma mercadoria, só que felizmente, já não transaccionáveis. À época da escravatura, os preços variavam conforme as condições físicas, habilidades profissionais, sexo, a idade, a procedência e o destino.
Hoje, explora-se, nalguns casos, o facto de as pessoas não terem família, estarem desenraizados do seu meio, não terem alternativas de exigirem das autoridades, os seus direitos e, eventualmente, e neste caso, muito mais gravoso, o facto de as pessoas terem alguma fraqueza do foro mental. Neste caso é abominável, como existem pessoas tão execráveis, que conseguem explorar o trabalho e a dignidade humana, em seu próprio proveito.
Sim, porque, estas pessoas, têm a consciência que se contratarem estes serviços a uma empresa, pagarão três a quatro vezes mais, e não beneficiarão da disponibilidade e servilismo da mesma, para levar as compras a casa ou lavar os carros, ao fim de semana. Que tristeza!
Isto acontece, porque acreditam que o “escravo” não possa exercer qualquer direito de objecção pessoal ou legal, embora não seja a regra, como já não o era no tempo da sociedade esclavagista. A alguns, resta-lhes abandonar o país, que tão mal os acolheu, e voltar ao seu país de origem.
A exploração do trabalho escravo torna possível a produção de excedentes e uma acumulação de riquezas, contribuindo assim para o desenvolvimento económico e cultural que a humanidade conheceu em dados espaços e momentos: construíram-se diques e canais de irrigação, exploraram-se minas, abriram-se estradas, construíram-se pontes e fortificações, desenvolveram-se as artes e as letras. Nos dias de hoje, a “escravatura” já não tem esta dimensão, mas, tem os proveitos pessoais que se tiram, permitindo, a mentecaptos, exercer uma autoridade que não lhes é reconhecida na sociedade em geral, pela sua imbecilidade carregada de uma esquizofrenia paranóica.
“Ex multis paupertatibus divitiae fiunt.” [Sêneca, Epistulae Morales 87.38] De muitas pobrezas faz-se uma riqueza.
Nos dias de hoje, a escravatura continua, sob outros modos, a ser uma prática, de algumas mentes actuais, mas que procedem como se estivessem na idade média. Os direitos de propriedade são subtilmente exercidos, não se exercendo a força (eventualmente, a utilização de alguns tabefes), mas pela coacção moral.
Exige-se trabalho, dão-se condições de habitabilidade com fraca dignidade e pagam-se salários, ridículos, exigindo-se trabalho por troca de um prato de sopa e de umas roupas usadas. É como se as pessoas fossem uma mercadoria, só que felizmente, já não transaccionáveis. À época da escravatura, os preços variavam conforme as condições físicas, habilidades profissionais, sexo, a idade, a procedência e o destino.
Hoje, explora-se, nalguns casos, o facto de as pessoas não terem família, estarem desenraizados do seu meio, não terem alternativas de exigirem das autoridades, os seus direitos e, eventualmente, e neste caso, muito mais gravoso, o facto de as pessoas terem alguma fraqueza do foro mental. Neste caso é abominável, como existem pessoas tão execráveis, que conseguem explorar o trabalho e a dignidade humana, em seu próprio proveito.
Sim, porque, estas pessoas, têm a consciência que se contratarem estes serviços a uma empresa, pagarão três a quatro vezes mais, e não beneficiarão da disponibilidade e servilismo da mesma, para levar as compras a casa ou lavar os carros, ao fim de semana. Que tristeza!
Isto acontece, porque acreditam que o “escravo” não possa exercer qualquer direito de objecção pessoal ou legal, embora não seja a regra, como já não o era no tempo da sociedade esclavagista. A alguns, resta-lhes abandonar o país, que tão mal os acolheu, e voltar ao seu país de origem.
A exploração do trabalho escravo torna possível a produção de excedentes e uma acumulação de riquezas, contribuindo assim para o desenvolvimento económico e cultural que a humanidade conheceu em dados espaços e momentos: construíram-se diques e canais de irrigação, exploraram-se minas, abriram-se estradas, construíram-se pontes e fortificações, desenvolveram-se as artes e as letras. Nos dias de hoje, a “escravatura” já não tem esta dimensão, mas, tem os proveitos pessoais que se tiram, permitindo, a mentecaptos, exercer uma autoridade que não lhes é reconhecida na sociedade em geral, pela sua imbecilidade carregada de uma esquizofrenia paranóica.
“Ex multis paupertatibus divitiae fiunt.” [Sêneca, Epistulae Morales 87.38] De muitas pobrezas faz-se uma riqueza.
Sem comentários:
Enviar um comentário