Portugal e os portugueses
assistem, impávidos e serenos, às maiores violações da Constituição da
República Portuguesa. Quem viola a Constituição, são os mesmos, que assaltando
os trabalhadores, à mão desarmada, pensam que conseguem repor e corrigir os
grandes roubos, a grande corrupção e outras vilanagens que os seus militantes,
os que têm estado no eixo do poder, perpetraram, ao longo deste últimos 38 anos,
são estes dois últimos governos. Mas, o actual governo, fá-lo com a arrogância e
a prepotência, de pretenderem ser os salvadores da catástrofe que eles próprios
perpetraram pela cobertura que sempre deram à Máfia instalada nos partidos. Se
assim é, porque não encontram os 2/3 necessários a uma revisão Constitucional e
não alteram a mesma? Porque lhes interessa ficar assim?
O Bispo D. Januário
manifestou a sua opinião sobre a atitude que quem não diz pensa, de o
primeiro-Ministro ter tratado os portugueses com atitudes paternalistas. Então,
não foi uma das atitudes de que era acusado Salazar e mais tarde, Marcello Caetano,
com as suas conversas em família?
Depois, todos aqueles que
nunca se indignaram com o vencimento do Mexia, do Catroga, do Borges, do Jardim
Gonçalves e tantos outros e dos que assaltaram o BPN, dos que beneficiaram de
compra e vendas de acções a preços especiais para amigos, que construíram as
parcerias públicos- privadas, vêm utilizar como argumento, o vencimento de 4.400
euros, do Senhor D. Januário. Se fosse a estes senhores, eu preocupava-me é com
os que ganham 500 euros por mês e depois, ainda aparecem Borges e companhia, a
esfolar os nossos impostos, a dizer que os salários têm que baixar e com os
mamões que arrecadam 45.000 euros mês, da EDP, que foi privatizada pelo preço
da chuva, para sustentar toda esta rapaziada que foram escolhidos pelos
chineses, porque falam japonês.
Tenham dó…em nome de Deus!
Se tivessem absorvido algo da Eucaristia, tinham outros argumentos mais
elevados!
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