Chegámos ao final de Junho de 2010. Altura de se realizarem relatórios e fazer a análise do ponto de situação.
Em primeiro lugar, Junho foi um mês pouco produtivo, pois os feriados, assim, não o permitiram. Embora não haja dinheiro para a 3.ª via sobre o Tejo, há dinheiro para fazer pontes de lazer.
Logo, por desgraça, o tempo não ajudou, a carteira de alguns portugueses está vazia, e nem a indústria hoteleira se conseguiu aproveitar para sair da crise.
Depois, o mês de Junho é o mês dos santos populares. Começa com o Santo António em Lisboa, com os seus casamentos heterossexuais apadrinhados na Igreja (ao menos, valha-nos Jesus Cristo), para acabar com o S. João, no Porto.
É bom, porque além de incrementar a venda de sardinha assada, em que nalgumas feiras já se paga vinte euros por refeição, põe o pessoal a cantarolar, com as marchas populares. São as farturas, o pão com chouriço, o algodão doce e as pipocas e é ver o pessoal contente. Valha-nos os santos populares.
Mas, também tivemos a selecção nacional, a jogar para o mais difícil: o empate a zero, zero, na maioria dos jogos do mundial de futebol. Mas estava-se a ver…vocês não acreditaram na selecção e criticaram, quando Portugal, no jogo de preparação, com Cabo Verde, tinha feito uma óptima exibição que era capaz de jogar e empatar a zero/zero, com o Brasil ou com a Costa do Marfim.
Além disso, neste mundial, Portugal não teve o Cristiano Ronaldo. Foi preciso ter coragem para não o pôr a jogar. Vai para dois anos que não o vejo jogar na selecção.
Mas, não foi só o futebol e os santos populares, com pontes e pontes de feriados, que houve em Portugal. O Governo, num altíssimo entendimento com o líder do PSD, conseguiu aumentar os impostos e fez mais umas merdas para tramar a malta.
Vocês parecem que não perceberam…é a crise internacional! Nós aumentamos a divida externa todos os dias, por causa da crise. Esta crise que já se arrasta desde que Portugal existe. Ah, agora vai ser uma chatice. Pois vai. Não há dinheiro do Brasil, não há dinheiro das colónias, a União Europeia está seca, com o dinheiro que teve de dar aos Bancos e agora, somos mesmo nós a pagar.
Claro que vai ser diferente. Primeiro são os impostos a aumentar. Depois são as regalias a baixar, os subsídios a desaparecerem e…os ordenados a baixar. Até lá, e depois desta “Tourada à Espanhola”, vamos discutindo os SCUT (devem ser os mísseis da Coreia do Norte), com isenções aqui e acolá. Gaita, só eu é que não tenho isenções. Pago os impostos e pago as auto-estradas, mesmo que vá de Linda-a-Velha a Oeiras. Eu sei que tenho a marginal, porreiro pá. Mas se toda a malta dá em ir na marginal? Como é? Lá estou eu marafado com isto tudo. Pagas e não bufas!
Ah, quanto ao aumento da divida durante o mês de Junho? É melhor não falarmos disso, porque então é que não conseguimos digerir as sardinhas assadas e lá se ia o mau bronzeado que apanhámos este mês.
Venha Julho, que é mês de férias! É do que nós precisamos, é de férias!
“Perditis rebus omnibus tamen ipsa virtus se sustentare posse videatur” [Cícero, Ad Familiares 6.1.4] No meio da ruína total, só a virtude parece capaz de se sustentar.
Em primeiro lugar, Junho foi um mês pouco produtivo, pois os feriados, assim, não o permitiram. Embora não haja dinheiro para a 3.ª via sobre o Tejo, há dinheiro para fazer pontes de lazer.
Logo, por desgraça, o tempo não ajudou, a carteira de alguns portugueses está vazia, e nem a indústria hoteleira se conseguiu aproveitar para sair da crise.
Depois, o mês de Junho é o mês dos santos populares. Começa com o Santo António em Lisboa, com os seus casamentos heterossexuais apadrinhados na Igreja (ao menos, valha-nos Jesus Cristo), para acabar com o S. João, no Porto.
É bom, porque além de incrementar a venda de sardinha assada, em que nalgumas feiras já se paga vinte euros por refeição, põe o pessoal a cantarolar, com as marchas populares. São as farturas, o pão com chouriço, o algodão doce e as pipocas e é ver o pessoal contente. Valha-nos os santos populares.
Mas, também tivemos a selecção nacional, a jogar para o mais difícil: o empate a zero, zero, na maioria dos jogos do mundial de futebol. Mas estava-se a ver…vocês não acreditaram na selecção e criticaram, quando Portugal, no jogo de preparação, com Cabo Verde, tinha feito uma óptima exibição que era capaz de jogar e empatar a zero/zero, com o Brasil ou com a Costa do Marfim.
Além disso, neste mundial, Portugal não teve o Cristiano Ronaldo. Foi preciso ter coragem para não o pôr a jogar. Vai para dois anos que não o vejo jogar na selecção.
Mas, não foi só o futebol e os santos populares, com pontes e pontes de feriados, que houve em Portugal. O Governo, num altíssimo entendimento com o líder do PSD, conseguiu aumentar os impostos e fez mais umas merdas para tramar a malta.
Vocês parecem que não perceberam…é a crise internacional! Nós aumentamos a divida externa todos os dias, por causa da crise. Esta crise que já se arrasta desde que Portugal existe. Ah, agora vai ser uma chatice. Pois vai. Não há dinheiro do Brasil, não há dinheiro das colónias, a União Europeia está seca, com o dinheiro que teve de dar aos Bancos e agora, somos mesmo nós a pagar.
Claro que vai ser diferente. Primeiro são os impostos a aumentar. Depois são as regalias a baixar, os subsídios a desaparecerem e…os ordenados a baixar. Até lá, e depois desta “Tourada à Espanhola”, vamos discutindo os SCUT (devem ser os mísseis da Coreia do Norte), com isenções aqui e acolá. Gaita, só eu é que não tenho isenções. Pago os impostos e pago as auto-estradas, mesmo que vá de Linda-a-Velha a Oeiras. Eu sei que tenho a marginal, porreiro pá. Mas se toda a malta dá em ir na marginal? Como é? Lá estou eu marafado com isto tudo. Pagas e não bufas!
Ah, quanto ao aumento da divida durante o mês de Junho? É melhor não falarmos disso, porque então é que não conseguimos digerir as sardinhas assadas e lá se ia o mau bronzeado que apanhámos este mês.
Venha Julho, que é mês de férias! É do que nós precisamos, é de férias!
“Perditis rebus omnibus tamen ipsa virtus se sustentare posse videatur” [Cícero, Ad Familiares 6.1.4] No meio da ruína total, só a virtude parece capaz de se sustentar.
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