A educação em Portugal tem evoluído de uma forma impressionante. Estamos a ficar com uma taxa de analfabetos licenciados, formidável.
A educação tem sido uma “paixão” assolapada. O que faz a paixão…
A paixão começou com as novas “oportunidades”. Com três meses de conversa e larachas, pode-se ter o 12.º ano.
Ontem, caíram-me ao chão, quando vi a notícia, de que um “jovem” com quinze anos de idade, no 8.º ano do secundário, transitava para o 10.º. Isto deve ser, em princípio, para não traumatizar a criança e depois assegurar-lhe um futuro de ignorância.
Já tinha lido que haveria um, qualquer, politécnico que formava licenciados em campos de “golf”. Isto deve ser uma brincadeira de mau gosto, ter jardineiros licenciados.
A grande reforma do ensino universitário, com Bolonha, veio proporcionar “mestrados”, com três anos de licenciatura e mais dois anos de treta.
Pergunto eu, na minha santa ignorância, se os licenciados em direito, por exemplo, que depois da sua licenciatura, ou na ordem dos advogados ou no CEJ, tinham no mínimo de fazer mais dois anos de formação, depois de cinco anos de licenciatura, se não devem ter direito ao “doutoramento”? Ainda por cima, esta gente tinha de tirar o 12.º ano, sem facilidades.
Estando eu ligado ao mundo empresarial, mas também ao ensino universitário, tenho sido confrontado com situações, em que já não sei como os manter no sítio.
Um funcionário, com o 9.º ano de escolaridade, faz uma informação deste teor: “Venho por este meio informar (…), de umas situações (…) precisa de novas marcas soes no chão novas sinalizações pintadas no chão…(…)essas baias iram nus parques já nus fez falta…Pesso a sua compressão são coisas que fazem falta nus parques…”
No futuro, as admissões de funcionários nas empresas, têm, forçosamente, de incluir uma prova de selecção que inclua:
- Ditado, redacção e interpretação de um texto. Prova de aritmética, procurando saber se sabem fazer uma prova dos nove, sem máquina de calcular.
Tem andado este país a fazer formação em informática, a pessoas que deveriam saber alguma coisa de inglês, quando nem na língua materna se conseguem exprimir. A não ser que as expressões utilizadas no extracto do texto, que junto, esteja de acordo com o novo acordo ortográfico.
Com esta fobia de criar pseudo -licenciados em qualquer coisa, passamos a ter novas profissões, tais como:
- Empregado de balcão de uma loja de fotocópias – “ Técnico superior de fotocópias”. No Brasil, será “Técnico superior de Xerox”.
- Manicura – “Técnica superior de unhas e peles – com mestrado de pintura de unhas e aplicação de acetona.”
- Barman – “Técnico superior de manipulação de bebidas alcoólicas e refrigerantes”. “Pós graduação em manipulação e produção de caipirinha”.
- Empregada doméstica – “Técnica superior de arrumos e limpezas”.
- Vigilante – “Técnico superior de vigilância, com mestrado em vigilância nocturna, sem lanterna”.
Tenham dó! Com esta rebaldaria, colocaram o país no charco! Não acredito que tudo isto, não tenha repercussões no país, nos próximos cem anos!
Meu querido Portugal, que tens sido governado por bandalhos!
“Vitiorum omnium procreatrix desidia.” A preguiça é a mãe de todos os vícios.
A educação tem sido uma “paixão” assolapada. O que faz a paixão…
A paixão começou com as novas “oportunidades”. Com três meses de conversa e larachas, pode-se ter o 12.º ano.
Ontem, caíram-me ao chão, quando vi a notícia, de que um “jovem” com quinze anos de idade, no 8.º ano do secundário, transitava para o 10.º. Isto deve ser, em princípio, para não traumatizar a criança e depois assegurar-lhe um futuro de ignorância.
Já tinha lido que haveria um, qualquer, politécnico que formava licenciados em campos de “golf”. Isto deve ser uma brincadeira de mau gosto, ter jardineiros licenciados.
A grande reforma do ensino universitário, com Bolonha, veio proporcionar “mestrados”, com três anos de licenciatura e mais dois anos de treta.
Pergunto eu, na minha santa ignorância, se os licenciados em direito, por exemplo, que depois da sua licenciatura, ou na ordem dos advogados ou no CEJ, tinham no mínimo de fazer mais dois anos de formação, depois de cinco anos de licenciatura, se não devem ter direito ao “doutoramento”? Ainda por cima, esta gente tinha de tirar o 12.º ano, sem facilidades.
Estando eu ligado ao mundo empresarial, mas também ao ensino universitário, tenho sido confrontado com situações, em que já não sei como os manter no sítio.
Um funcionário, com o 9.º ano de escolaridade, faz uma informação deste teor: “Venho por este meio informar (…), de umas situações (…) precisa de novas marcas soes no chão novas sinalizações pintadas no chão…(…)essas baias iram nus parques já nus fez falta…Pesso a sua compressão são coisas que fazem falta nus parques…”
No futuro, as admissões de funcionários nas empresas, têm, forçosamente, de incluir uma prova de selecção que inclua:
- Ditado, redacção e interpretação de um texto. Prova de aritmética, procurando saber se sabem fazer uma prova dos nove, sem máquina de calcular.
Tem andado este país a fazer formação em informática, a pessoas que deveriam saber alguma coisa de inglês, quando nem na língua materna se conseguem exprimir. A não ser que as expressões utilizadas no extracto do texto, que junto, esteja de acordo com o novo acordo ortográfico.
Com esta fobia de criar pseudo -licenciados em qualquer coisa, passamos a ter novas profissões, tais como:
- Empregado de balcão de uma loja de fotocópias – “ Técnico superior de fotocópias”. No Brasil, será “Técnico superior de Xerox”.
- Manicura – “Técnica superior de unhas e peles – com mestrado de pintura de unhas e aplicação de acetona.”
- Barman – “Técnico superior de manipulação de bebidas alcoólicas e refrigerantes”. “Pós graduação em manipulação e produção de caipirinha”.
- Empregada doméstica – “Técnica superior de arrumos e limpezas”.
- Vigilante – “Técnico superior de vigilância, com mestrado em vigilância nocturna, sem lanterna”.
Tenham dó! Com esta rebaldaria, colocaram o país no charco! Não acredito que tudo isto, não tenha repercussões no país, nos próximos cem anos!
Meu querido Portugal, que tens sido governado por bandalhos!
“Vitiorum omnium procreatrix desidia.” A preguiça é a mãe de todos os vícios.
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