Tem sido, noticia, os processos judiciais colocados contra três jornalistas do Público, contra a TVI, contra o SOL, devido à divulgação de notícias relacionadas com o caso Freeport ou matérias afins.
Não há memória de um Primeiro-Ministro tão irritado com a comunicação social. E porque será?
Creio que esta deve ser a cultura existente no PS…falta de tolerância à crítica e a quem se propõe contestar seja o que for.
Se não vejamos:
Maria de Lurdes Rodrigues, em Junho de 2006 dizia: “ Admito que perdi os professores, mas ganhei a opinião pública”.
Se calhar, o Primeiro-ministro um dia destes vai dizer: “ Perdi a comunicação social, mas não quero perder a opinião pública”.
Já o Valter Lemos, na Assembleia da República, em 24 de Janeiro de 2008, dizia: “ Vocês (deputados do PS) estão a dar ouvidos a esses professorzecos”.
Mas o nosso (deles) Primeiro-ministro é que não está para aí virado e não vai dizer: “ Vocês (portugueses) estão a dar ouvidos a esses jornalistas”. É o dizes! Ai falam sobre o Freeport e sobre mim? Então vou para a justiça e pronto! “Vocês vão ver!”
Não menos interessante, foi a declaração de Margarida Moreira da DREN, em Viana do Castelo, em 28 de Novembro de 2008… “ (os professores) são arruaceiros, covardes, são como o esparguete (depois de esticados, partem), só são valentes quando estão em grupo!”
Pois bem! Dirá o Primeiro-ministro: “Vamos fazer aos jornalistas o que se faz com o esparguete…esticamo-los que eles partem!”
Não sei, é se os jornalistas são covardes e se, se vão manter calados, perante estas ameaças de processos judiciais, que se consubstanciam em indemnizações cíveis que é a forma mais dissuasora de eles se acovardarem!
Arruaceiros não me parecem! Agora, que se os processos estão direccionados aos jornalistas, e não envolvem os jornais onde escrevem, é natural que possam ser menos valentes… Mas esta é a técnica do esparguete ou não? Pode ser que esticados, partam!
Não há memória de um Primeiro-Ministro tão irritado com a comunicação social. E porque será?
Creio que esta deve ser a cultura existente no PS…falta de tolerância à crítica e a quem se propõe contestar seja o que for.
Se não vejamos:
Maria de Lurdes Rodrigues, em Junho de 2006 dizia: “ Admito que perdi os professores, mas ganhei a opinião pública”.
Se calhar, o Primeiro-ministro um dia destes vai dizer: “ Perdi a comunicação social, mas não quero perder a opinião pública”.
Já o Valter Lemos, na Assembleia da República, em 24 de Janeiro de 2008, dizia: “ Vocês (deputados do PS) estão a dar ouvidos a esses professorzecos”.
Mas o nosso (deles) Primeiro-ministro é que não está para aí virado e não vai dizer: “ Vocês (portugueses) estão a dar ouvidos a esses jornalistas”. É o dizes! Ai falam sobre o Freeport e sobre mim? Então vou para a justiça e pronto! “Vocês vão ver!”
Não menos interessante, foi a declaração de Margarida Moreira da DREN, em Viana do Castelo, em 28 de Novembro de 2008… “ (os professores) são arruaceiros, covardes, são como o esparguete (depois de esticados, partem), só são valentes quando estão em grupo!”
Pois bem! Dirá o Primeiro-ministro: “Vamos fazer aos jornalistas o que se faz com o esparguete…esticamo-los que eles partem!”
Não sei, é se os jornalistas são covardes e se, se vão manter calados, perante estas ameaças de processos judiciais, que se consubstanciam em indemnizações cíveis que é a forma mais dissuasora de eles se acovardarem!
Arruaceiros não me parecem! Agora, que se os processos estão direccionados aos jornalistas, e não envolvem os jornais onde escrevem, é natural que possam ser menos valentes… Mas esta é a técnica do esparguete ou não? Pode ser que esticados, partam!
"Tacendo non incurritur periculum." [Publílio Siro] Calando, não se corre nenhum perigo
1 comentário:
Tudo isto acontece quando o ser humano está preocupado com o seu umbigo.O nosso PM, desde os debates na SIC com o Santana, este sempre unicamente procupado com a imagem que vendia. Depois de eleito continuou e reforçou através da sua retórica, a vender uma imagem que não corresponde à relidade.Portanto, ele pode perder a razão, a casa, o carro, as jóias, mas não quer perder a imagem que o levou a vencer as eleições. Desta forma, os orgãos de comunicação social, podem seguir as suas pisadas para venderem jornais e noticias, porque as tabelas de "share" assim os obriga. Temos uma grande País, com grandes Cidadãos, mas com pequena mentes. Vivemos essencialmente para sermos classificados de forma positiva por aqueles que olham para nós todos os dias e só desta forma é que sentimos vontade de continuar a viver, porque no estado em que estão as coisas, não temos motivação para mais nada. Embora pessoal, vender a imagem que isso é que conta nos dias de hoje, o resto, bem o resto é paisagem.A imparcialidade já não existe na comunicação social. Vejamos; todos os jornais e televisões, tem como supremos gestores alguém ligado a determinado partido. As noticias que interessa mostrar, são as que vendem, independentemente de sere~m ou não crediveis.O PM irritado com aqueles que lhe apontam "defeitos", ameaça com acções, mas depois para as mesmas não avançarem, basta "negociar" o diz que disse e o diz que não disse. Isto é tudo uma PALHAÇADA. Vivemos num país que é um verdadeiro Circo de Vaidades.
Apetece-me dizer uma asneira.............!!
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