Há um velho ditado que diz “que tudo o que sobe desce”… o inverso, também, é verdadeiro…”tudo, o que baixa, sobe”.
Estávamos nos anos noventa e a grande oportunidade, das grandes empresas multinacionais, era deslocarem as suas produções para a China. Mão-de-obra, barata…
Quantas e quantas empresas não se deslocaram dos estados Unidos e da Europa, para a China, na expectativa de ganhos superiores pelo reduzido custo de mão-de-obra? Dai, veio o mercado global…a grande abertura de fronteiras e a queda das taxas aduaneiras, pois o comércio livre é que era… Chegou-se ao ponto a que se chegou…uma Europa falida, com um desemprego galopante em todos os países europeus. Mas, nos Estados Unidos, não foi diferente.
E aqui, no Ocidente, íamos assistindo às grandes taxas de crescimento da economia Chinesa, que foram, durante muitos anos, de dois dígitos. E a Europa a crescer aos dois por cento e a destruir empregos…logo, a destruir a economia de bem -estar e de progresso que se tinha alcançado. Hoje, com piada, oiço dizer que andámos vinte anos a viver acima das nossas possibilidade…é verdade. Mas, entretanto, a China já se debate, com a questão de ter de pagar o valor médio de 4,5 euros, por hora, a partir de 2015, quando esse valor não chegava aos 50 cêntimos, em 2000...
No imediato, já se recriaram 3 milhões de empregos nos Estados Unidos, empregos que tinham sido criados na oportunidade que era a China.
Por outro lado, a produtividade dos chineses não se compara com a produtividade dos americanos. A produtividade dos americanos é cerca de 30 vezes a dos chineses. Logo, compensa, largamente, voltar a produzir nos Estados Unidos. São várias, as empresas americanas, a voltar ao seu país de origem. É evidente, que às vezes é necessário adaptar os salários a uma realidade que estava desconforme…foi o que aconteceu com a multinacional Ford que renegociou, com os sindicatos, menos dez dólares por hora, passando dos 24 dólares para 14, hora.
Direi que, em Portugal, já estamos preparados…no que diz respeito a salários…mas, falta todo o resto…uma justiça que funcione e até ao momento, ainda nada se viu nesta matéria e por outro lado, infra-estruturas que nos permitam colocar os produtos produzidos, além fronteiras, mas por caminho-de-ferro e por mar. Os transportes não podem onerar demasiado o custo dos produtos.
A recriação de 3 milhões de empregos, nos Estados Unidos, terá, como consequência, o impacto positivo de 100 mil milhões de dólares na economia e redução de 35% do défice comercial americano (descontando o sector petrolífero).
Ora, se na China, em 2015, haverá salários de 4,5 euros à hora, com o ordenado mínimo que se paga em Portugal de 485 euros, tomando 40 horas de trabalho semanal, temos, grosso modo, 160 horas/mês, o que resulta num valor hora de pouco mais de 3 euros…se Portugal continuar assim, poderemos sensibilizar as industrias chinesas a deslocarem-se para Portugal.
Parece que o Ex-Ministro, Manuel Pinho tinha razão, quando apresentou como factor competitivo o preço da mão-de-obra em Portugal.
Mão-de-obra temos… e barata…não temos… é políticas, nem políticos, com qualidade, para fazer as reformas necessárias, para manter o emprego em Portugal, nem que seja, a 3 euros, à hora.
Estávamos nos anos noventa e a grande oportunidade, das grandes empresas multinacionais, era deslocarem as suas produções para a China. Mão-de-obra, barata…
Quantas e quantas empresas não se deslocaram dos estados Unidos e da Europa, para a China, na expectativa de ganhos superiores pelo reduzido custo de mão-de-obra? Dai, veio o mercado global…a grande abertura de fronteiras e a queda das taxas aduaneiras, pois o comércio livre é que era… Chegou-se ao ponto a que se chegou…uma Europa falida, com um desemprego galopante em todos os países europeus. Mas, nos Estados Unidos, não foi diferente.
E aqui, no Ocidente, íamos assistindo às grandes taxas de crescimento da economia Chinesa, que foram, durante muitos anos, de dois dígitos. E a Europa a crescer aos dois por cento e a destruir empregos…logo, a destruir a economia de bem -estar e de progresso que se tinha alcançado. Hoje, com piada, oiço dizer que andámos vinte anos a viver acima das nossas possibilidade…é verdade. Mas, entretanto, a China já se debate, com a questão de ter de pagar o valor médio de 4,5 euros, por hora, a partir de 2015, quando esse valor não chegava aos 50 cêntimos, em 2000...
No imediato, já se recriaram 3 milhões de empregos nos Estados Unidos, empregos que tinham sido criados na oportunidade que era a China.
Por outro lado, a produtividade dos chineses não se compara com a produtividade dos americanos. A produtividade dos americanos é cerca de 30 vezes a dos chineses. Logo, compensa, largamente, voltar a produzir nos Estados Unidos. São várias, as empresas americanas, a voltar ao seu país de origem. É evidente, que às vezes é necessário adaptar os salários a uma realidade que estava desconforme…foi o que aconteceu com a multinacional Ford que renegociou, com os sindicatos, menos dez dólares por hora, passando dos 24 dólares para 14, hora.
Direi que, em Portugal, já estamos preparados…no que diz respeito a salários…mas, falta todo o resto…uma justiça que funcione e até ao momento, ainda nada se viu nesta matéria e por outro lado, infra-estruturas que nos permitam colocar os produtos produzidos, além fronteiras, mas por caminho-de-ferro e por mar. Os transportes não podem onerar demasiado o custo dos produtos.
A recriação de 3 milhões de empregos, nos Estados Unidos, terá, como consequência, o impacto positivo de 100 mil milhões de dólares na economia e redução de 35% do défice comercial americano (descontando o sector petrolífero).
Ora, se na China, em 2015, haverá salários de 4,5 euros à hora, com o ordenado mínimo que se paga em Portugal de 485 euros, tomando 40 horas de trabalho semanal, temos, grosso modo, 160 horas/mês, o que resulta num valor hora de pouco mais de 3 euros…se Portugal continuar assim, poderemos sensibilizar as industrias chinesas a deslocarem-se para Portugal.
Parece que o Ex-Ministro, Manuel Pinho tinha razão, quando apresentou como factor competitivo o preço da mão-de-obra em Portugal.
Mão-de-obra temos… e barata…não temos… é políticas, nem políticos, com qualidade, para fazer as reformas necessárias, para manter o emprego em Portugal, nem que seja, a 3 euros, à hora.
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