Todos nós temos ou tivemos Mãe. A maioria de nós sabe ou soube o que era ter Mãe. Sim, porque para alguns, e infelizmente não são tão poucos como isso, nunca beneficiaram, do facto, de ter uma Mãe, mesmo quando elas existem, fisicamente.
Mas, mesmo para aqueles que já não têm Mãe, sentem-na dentro de si. Nas saudades que deixaram, nas suas recordações, mas mais do que isso, no muito que somos hoje. Mulheres e homens do presente.
Eu recordo a minha, com saudade. Os afectos, os castigos, mas mais do que tudo, a preocupação, permanente, que ela tinha em que eu estivesse bem. Abdicou, privou-se de muito, para me proporcionar, o que no entendimento dela, seria o melhor para mim. Naquelas alturas, nem tudo é entendido por nós. Só mais tarde, como em tudo na vida, começamos a ter a percepção da realidade da vida. Por isso, tal como há alguns anos atrás, hoje de modo diferente, quando nos fazem mal, dizemos…” vou dizer à minha Mãe”. Mas quando sabemos que estamos a fazer traquinices, também dizemos…”não digas nada à minha Mãe”. Por um lado temos a noção de que temos sempre alguém para nos proteger, por outro lado, também, sabemos que temos sempre alguém, para nos repreender, quando somos traquinas.
Ainda hoje, sinto que estou a ser vigiado nas minhas traquinices. Mas, quando, eventualmente, não me porto bem, sofro directamente as consequências. E nesse aspecto, a minha Mãe, educou-me a ter o sentido de responsabilidade, dos meus actos, desde pequenino. Talvez, hoje, seja um pouco diferente…porque, alguns de nós, não entendemos, o que de salutar tinha este modo, de “protecção”. É que aprendemos, mais cedo a ser mulheres e homens responsáveis. A defendermo-nos das adversidades da vida. E isso é bom para a nossa vida. Acaba por dar-nos auto-defesas, fundamentais.
Portanto, muito cedo, aprendi que não me poderia abrigar nas costas da minha Mãe, e que tinha de enfrentar, por mim, as adversidades da vida. Quando algo de mau me acontece, mesmo que ela fisicamente estivesse aqui, eu não” iria dizer à minha Mãe”. Aquilo que eu não disse, à minha Mãe, as vezes que deveria ter dito, é que…” amo-te, Mãe” e não me esqueço, nunca, de ti. Porque me ensinaste e procuras-te, toda a vida, que eu fosse um homem bom.
E pela tua combatividade e amor, vou continuar, também, a procurar ser, não um homem bom, mas um homem melhor.
Até sempre, Mãe!
Mas, mesmo para aqueles que já não têm Mãe, sentem-na dentro de si. Nas saudades que deixaram, nas suas recordações, mas mais do que isso, no muito que somos hoje. Mulheres e homens do presente.
Eu recordo a minha, com saudade. Os afectos, os castigos, mas mais do que tudo, a preocupação, permanente, que ela tinha em que eu estivesse bem. Abdicou, privou-se de muito, para me proporcionar, o que no entendimento dela, seria o melhor para mim. Naquelas alturas, nem tudo é entendido por nós. Só mais tarde, como em tudo na vida, começamos a ter a percepção da realidade da vida. Por isso, tal como há alguns anos atrás, hoje de modo diferente, quando nos fazem mal, dizemos…” vou dizer à minha Mãe”. Mas quando sabemos que estamos a fazer traquinices, também dizemos…”não digas nada à minha Mãe”. Por um lado temos a noção de que temos sempre alguém para nos proteger, por outro lado, também, sabemos que temos sempre alguém, para nos repreender, quando somos traquinas.
Ainda hoje, sinto que estou a ser vigiado nas minhas traquinices. Mas, quando, eventualmente, não me porto bem, sofro directamente as consequências. E nesse aspecto, a minha Mãe, educou-me a ter o sentido de responsabilidade, dos meus actos, desde pequenino. Talvez, hoje, seja um pouco diferente…porque, alguns de nós, não entendemos, o que de salutar tinha este modo, de “protecção”. É que aprendemos, mais cedo a ser mulheres e homens responsáveis. A defendermo-nos das adversidades da vida. E isso é bom para a nossa vida. Acaba por dar-nos auto-defesas, fundamentais.
Portanto, muito cedo, aprendi que não me poderia abrigar nas costas da minha Mãe, e que tinha de enfrentar, por mim, as adversidades da vida. Quando algo de mau me acontece, mesmo que ela fisicamente estivesse aqui, eu não” iria dizer à minha Mãe”. Aquilo que eu não disse, à minha Mãe, as vezes que deveria ter dito, é que…” amo-te, Mãe” e não me esqueço, nunca, de ti. Porque me ensinaste e procuras-te, toda a vida, que eu fosse um homem bom.
E pela tua combatividade e amor, vou continuar, também, a procurar ser, não um homem bom, mas um homem melhor.
Até sempre, Mãe!
2 comentários:
Palavras Sábias...
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