O secretário-geral do PS, José Sócrates, considerou ter ganho o debate televisivo com o líder do CDS, enquanto Portas voltou a acusar o primeiro-ministro."Ganhei este debate e vou ganhar as eleições", disse José Sócrates, em declarações aos jornalistas no final do debate transmitido pela TVI.
Isto parece uma corrida de automóveis ou um jogo de futebol. Mas, estamos a falar de um país, de um povo, que continua em apostar, num Zé, que leva isto, como se fosse um jogo de futebol. Em qualquer empresa, este Zé já estava despedido, com justa causa. Claro, que depois, o Zé interpunha uma acção no Tribunal de Trabalho e era reintegrado na empresa. E se calhar é o que pode acontecer. Mais de 30% do eleitorado, comporta-se como se fosse um magistrado, de um Tribunal de Trabalho, que depois de o funcionário levar a empresa à falência, ainda o quer readmitir. Ou então, na realidade é aquilo que diz o Zé…” Ganhei este debate e vou ganhar as eleições”, como se isto fosse um “dérbi”, de futebol, entre mouros e morcões.
O líder do CDS, Paulo Portas, recusou implicitamente integrar um Governo de coligação com o PS ao afirmar que "é coerente" e que não deve entregar-se a gestão do empréstimo financeiro a José Sócrates. Esta postura é interessante, antes das eleições, para pressionar o eleitorado a votar no CDS. Muito bem. Mas a imagem que passa, também não é positiva quando o país está “à rasca”, porque o Zé se fartou de gastar a fartazana. Foram quase sete anos de regabofe.
Evidente, que se estivéssemos a falar de dois gajos, da “sociedade civil”, eu concordaria com o Paulo Portas. O gajo, se ganhar que desgoverne o resto desta merda, gerindo mais um empréstimo. Tal como já disse, daqui a três anos, o Zé acaba com o FMI e vai fazer mais um PEC. Ai vai, vai. Portanto, desenrasquem-se.
Ainda gostava de saber, se um empresário que leva uma empresa à falência e que, depois de andar a gastar o dinheiro, que o Banco lhe tinha emprestado, se o mesmo voltaria a emprestar dinheiro, outra vez?
Isto parece uma corrida de automóveis ou um jogo de futebol. Mas, estamos a falar de um país, de um povo, que continua em apostar, num Zé, que leva isto, como se fosse um jogo de futebol. Em qualquer empresa, este Zé já estava despedido, com justa causa. Claro, que depois, o Zé interpunha uma acção no Tribunal de Trabalho e era reintegrado na empresa. E se calhar é o que pode acontecer. Mais de 30% do eleitorado, comporta-se como se fosse um magistrado, de um Tribunal de Trabalho, que depois de o funcionário levar a empresa à falência, ainda o quer readmitir. Ou então, na realidade é aquilo que diz o Zé…” Ganhei este debate e vou ganhar as eleições”, como se isto fosse um “dérbi”, de futebol, entre mouros e morcões.
O líder do CDS, Paulo Portas, recusou implicitamente integrar um Governo de coligação com o PS ao afirmar que "é coerente" e que não deve entregar-se a gestão do empréstimo financeiro a José Sócrates. Esta postura é interessante, antes das eleições, para pressionar o eleitorado a votar no CDS. Muito bem. Mas a imagem que passa, também não é positiva quando o país está “à rasca”, porque o Zé se fartou de gastar a fartazana. Foram quase sete anos de regabofe.
Evidente, que se estivéssemos a falar de dois gajos, da “sociedade civil”, eu concordaria com o Paulo Portas. O gajo, se ganhar que desgoverne o resto desta merda, gerindo mais um empréstimo. Tal como já disse, daqui a três anos, o Zé acaba com o FMI e vai fazer mais um PEC. Ai vai, vai. Portanto, desenrasquem-se.
Ainda gostava de saber, se um empresário que leva uma empresa à falência e que, depois de andar a gastar o dinheiro, que o Banco lhe tinha emprestado, se o mesmo voltaria a emprestar dinheiro, outra vez?
"Sou coerente quando disse uma palavra [a José Sócrates, no Parlamento], saia. Eu não entendo que se devam colocar 78 mil milhões que são a última oportunidade que nós temos para pôr o Estado e as contas em dia e para permitir o crescimento económico (...) que se deva colocar a gerir esse dinheiro quem apenas soube gastar mais, desperdiçar mais, endividar mais, ou seja, José Sócrates", afirmou Paulo Portas, após questionado se fará Governo com o PS caso PSD e CDS não reúnam maioria nas eleições de 5 de Junho.
Questionado sobre que entendimento admite, no debate na TVI, o secretário-geral socialista, José Sócrates respondeu que a atitude do PS "é de abertura e diálogo". Isto no mínimo é surrealista. Então, um gajo depois de dizer que… já ganhei o debate, diz: “atitude do PS é de abertura e diálogo"? Com um gajo destes?
E assim vai o país!
Para que não existam dúvidas, os próximos anos vão obrigar as famílias a refinar a sua ginástica acrobática orçamental.
Questionado sobre que entendimento admite, no debate na TVI, o secretário-geral socialista, José Sócrates respondeu que a atitude do PS "é de abertura e diálogo". Isto no mínimo é surrealista. Então, um gajo depois de dizer que… já ganhei o debate, diz: “atitude do PS é de abertura e diálogo"? Com um gajo destes?
E assim vai o país!
Para que não existam dúvidas, os próximos anos vão obrigar as famílias a refinar a sua ginástica acrobática orçamental.
As medidas acordadas com a ‘troika' para que Portugal obtenha os 78 mil milhões de euros, de que precisa para sair do actual estrangulamento financeiro, arriscam-se a deixar muitos contribuintes com falta de ar. Os gastos com a habitação vão subir, o acesso à saúde ficará mais caro, os desempregados terão um apoio mais reduzido. Estas são apenas algumas das medidas mais duras. Conheça o resto.
1. As deduções totais que as famílias podem fazer no IRS vão ser limitadas consoante o seu escalão de rendimentos. As deduções dos gastos com a saúde vão ter um limite específico;
2. A habitação vai ficar mais cara: as deduções de amortizações de empréstimos à habitação vão terminar e as de juros vão ser progressivamente cortadas. O IMI vai ficar mais caro, tanto pelo aumento do seu valor, como pela perda de isenção para muitos proprietários. Quem arrenda, também verá as deduções destes gastos progressivamente cortadas;
3. A electricidade e o gás vão ficar mais caros: vão deixar de ter direito à taxa reduzida de 6%, passando ou para a de 13%, ou para a máxima de 23%;
4. O valor do subsídio de desemprego vai ficar mais baixo (não vai superar os 1.048 euros) e as indemnizações por despedimento também vai encolher;
5. Quem recebe apoios sociais - como por exemplo subsídio de desemprego, abono de família ou subsídio de parentalidade - vai ter de declará-los no IRS, para englobamento. Em alguns casos, a taxa de IRS da família pode subir, agravando o imposto a pagar;
6. Todas as pensões acima de 1.500 euros mensais serão cortadas, tanto para os reformados do sector público, como do privado. A redução será em linha com o corte já efectuado nos salários dos funcionários públicos (entre 3,5% e 10%);
7. As taxas moderadoras para aceder ao Serviço Nacional de Saúde vão ficar mais caras e abranger mais utentes, uma vez que os critérios para isenção serão revistos. Urgências e consultas externas serão mais penalizadas; (ESTADO SOCIAL)
8. O valor pago pelas horas extraordinárias vai ser mais baixo: não pode superar 50% do valor da hora de trabalho regular. Até agora, esta era a remuneração mínima paga pelas horas extra. Os bancos de horas também serão negociados ao nível empresarial, substituindo o pagamento do trabalho extra por descanso;
9. Os preços dos transportes públicos vão subir em breve. As empresas terão de apresentar uma proposta para a revisão das tarifas até ao final deste mês;
10. Os benefícios dos subsistemas de saúde públicos (da ADSE, dos militares e dos polícias) vão ser cortados, obrigando a que os seus utentes paguem mais pelos mesmos serviços médicos
Ora, aqui estão dez razões para votarem José Sócrates e no Partido Socialista.
"Mulge praesentem." [Schottus, Adagia 601] Ordenha o presente. ■Aproveita enquanto é tempo.
2. A habitação vai ficar mais cara: as deduções de amortizações de empréstimos à habitação vão terminar e as de juros vão ser progressivamente cortadas. O IMI vai ficar mais caro, tanto pelo aumento do seu valor, como pela perda de isenção para muitos proprietários. Quem arrenda, também verá as deduções destes gastos progressivamente cortadas;
3. A electricidade e o gás vão ficar mais caros: vão deixar de ter direito à taxa reduzida de 6%, passando ou para a de 13%, ou para a máxima de 23%;
4. O valor do subsídio de desemprego vai ficar mais baixo (não vai superar os 1.048 euros) e as indemnizações por despedimento também vai encolher;
5. Quem recebe apoios sociais - como por exemplo subsídio de desemprego, abono de família ou subsídio de parentalidade - vai ter de declará-los no IRS, para englobamento. Em alguns casos, a taxa de IRS da família pode subir, agravando o imposto a pagar;
6. Todas as pensões acima de 1.500 euros mensais serão cortadas, tanto para os reformados do sector público, como do privado. A redução será em linha com o corte já efectuado nos salários dos funcionários públicos (entre 3,5% e 10%);
7. As taxas moderadoras para aceder ao Serviço Nacional de Saúde vão ficar mais caras e abranger mais utentes, uma vez que os critérios para isenção serão revistos. Urgências e consultas externas serão mais penalizadas; (ESTADO SOCIAL)
8. O valor pago pelas horas extraordinárias vai ser mais baixo: não pode superar 50% do valor da hora de trabalho regular. Até agora, esta era a remuneração mínima paga pelas horas extra. Os bancos de horas também serão negociados ao nível empresarial, substituindo o pagamento do trabalho extra por descanso;
9. Os preços dos transportes públicos vão subir em breve. As empresas terão de apresentar uma proposta para a revisão das tarifas até ao final deste mês;
10. Os benefícios dos subsistemas de saúde públicos (da ADSE, dos militares e dos polícias) vão ser cortados, obrigando a que os seus utentes paguem mais pelos mesmos serviços médicos
Ora, aqui estão dez razões para votarem José Sócrates e no Partido Socialista.
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