Durante o governo de
Sócrates, escrevi com regularidade sobre o mesmo. Com o governo de Passos
Coelho tenho vindo a perder o entusiasmo de escrever sobre o mesmo.
Matéria não falta, pois, a
cada dia que passa, a incompetência deste e dos seus ministros, roça o ridículo.
As manifestações sucedem-se. O governo, impávido e sereno, vai errando de modo
grosseiro todas as previsões macroeconómicas. Cada vez que erram as projecções,
a única medida é de retirar rendimentos do trabalho ou das reformas, como se
não tivessem cabeça para pensar que estas vão afundando cada vez mais a
economia. País a caminho de uma pobreza incomensurável.
Por outro lado, o
objectivo não declarado, que é a destruição do Estado, para que, depois, por
milagre, aparecerem os privados como os salvadores da pátria.
Estes país não é para
velhos, mas também não é para jovens. Os jovens têm que se habituar à ideia de
fazerem a sua vida emigrando. Os velhos têm de tomar consciência de terem uma
velhice de miséria, até que a morte lhes bata à porta, sendo deste modo um alívio
para o governo.
Perante a situação gravíssima
em que se encontra o país, já não é com manifestações ordeiras que o governo
assume a sua incapacidade e se demite. Todos eles viveram a sua vida, para
chegarem onde estão. O futuro espera por eles assim que saiam do governo.
Já para os portugueses,
nada resta. Não vale a pena virmos com frases feitas sobre esperança e fé. Se
assim fosse, existem, hoje, mais razões, do que em 1917, para o aparecimento da
nossa Senhora. Poderia ser a nossa Senhora de S. Bento que iluminasse os três
novos pastorinhos, Pedro, Miguel e Gaspar.
Mas, que desta vez, não
fosse nenhum deles para um Convento. Ficava-nos mais barato, enviá-los para ao
pé do Sócrates. De certeza que haveria alguma empresa Suíça que lhes garantisse
o futuro. E não tenho dúvidas…o Cavaco promulgava e o Tribunal Constitucional
levaria, pelos menos um ano a pronunciar-se se existiria inconstitucionalidade
ou não.
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