Depois de estarmos a
assistir à destruição massiva de emprego, colocando um milhão e meio de
portugueses no desemprego, de uma escala dos preços, nos quais de inclui os
combustíveis, com sete subidas de preço, em menos de dois meses, com um aumento
brutal de impostos que reduzem substancialmente o poder de compra da maioria
dos portugueses, em especial a função pública e reformados, vêm, agora os
senhores ministros pedir ajuda nas diversas instituições, para o prolongamento,
por mais um ano, do prazo de pagamento da divida. Um deles foi o ministro dos
Negócios Estrangeiros que apelou hoje ao aval europeu à extensão do prazo para
Portugal pagar os empréstimos.
Paulo Portas, que falava
no Luxemburgo, no final de um encontro com o ministro luxemburguês dos Negócios
Estrangeiros, pediu aos "amigos europeus" para que "olhem
positivamente" para o pedido de extensão das maturidades dos empréstimos
apresentado por Portugal há cerca de um mês, para que o país possa ter
"condições mais favoráveis do ponto de vista da dívida" para terminar
o seu programa e recuperar a sua autonomia.
Depois, de mais um
descalabro nas previsões do senhor Gaspar que pretendeu fazer gracinha com as
previsões meteorológicas, como se ele tivesse essa capacidade, pois não se lhe
conhece que tenha acertado alguma previsão económica, anunciar que vai pôr a
funcionar o famoso plano “B”. Com certeza, no segundo semestre, vai-nos dizer
que já tinha um plano “C”.
O Governo admite
apresentar Orçamento Rectificativo para aplicar os cortes na despesa, de 800
milhões de euros. O secretário de Estado das Finanças admitiu hoje que o
Governo tenha de apresentar um Orçamento Rectificativo para aplicar os cortes
na despesa, de 800 milhões de euros, que servirão para controlar a execução
deste ano.
Para controlar a execução
de 2013, o ministro das Finanças já tinha admitido a necessidade de avançar com
medidas contingentes no valor de 0,5% do PIB. Hoje, o secretário de Estado afirmou
que "tais poupanças terão naturalmente de ser vertidas num Orçamento
Rectificativo".
Vamos assistir a mais
cortes nos salários e nas pensões dos reformados. Depois ficam escandalizados
quando nas acções de marketing do governo, aparecem uns grupos a cantar o “Grândola
Vila Morena”.
Eu acho que até estão com
sorte, porque na Grécia tem sido bem pior. Quando um ministro que obtém uma
licenciatura, por equivalências, vai a uma Universidade dar uma palestra a
estudantes que andam a fazer esforços, conjuntamente com as suas famílias para
tirarem um curso, sabendo que ou emigram ou vão para o desemprego, parece-me
uma actitude de mau gosto que roça o gozo.
O outro foi para Paris
viver à grande e à francesa, a estudar filosofia e agora é presidente para a
américa latina de um grupo farmacêutico suíço. E estes? Quando acabarem de
destruir o país, para onde vão? Eu sei, mas não digo!
Por cá ficam os que já
dificilmente têm alternativa de ir para fora, quanto mais não seja, para a
américa latina, pagando os roubos e as incompetências destes governos ditos “democráticos”,
onde nada funciona.
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