Temos estado dependentes na gestão dos nossos destinos de pessoas que só conhecem o mundo através dos livros e da academia. O que resultou numa completa ingenuidade no que seria a evolução da China e os resultados que se colocariam em termos económicos.
A maioria dos ignorantes que têm dirigido os destinos desta Europa, bem como os Estados Unidos, esqueceram-se que em economia como em outras coisas da vida, os processos de melhoria global têm grandes transferências entre partes, que perdem muito para outras ganharem. Faz-me lembrar, aquela canção, de “Os Deolinda”, em que o refrão é: “O teu bem é o meu mal”.
Todos descuraram que, ninguém poderia impedir, os chineses de trabalharem como trabalham e que num mundo aberto e concorrencial isso seria desastroso para nós. Mas, se fossem só os chineses, não chegaria a um terço da população mundial…mas, temos a acrescentar os Indianos e os Indonésios. Procuraram-se lucros imediatos… tudo, isto, se vem passando, desde 1992. Decorridos vinte anos, com a Europa e os Estados Unidos, completamente virados do avesso… o que devo hoje, já paguei ontem.
Destruiu-se a economia de produção e alimentou-se e incentivou-se o consumo. O que resta no futuro imediato? Repressão financeira que irá gerar pobreza. Ao longo destes anos, Portugal, andou a alimentar o défice com a venda de activos. Muito deles, vendidos ao desbarato…já pouco resta.
A nossa economia nestes trinta anos, esteve assente no betão. Para o realizarmos, andámos a obter financiamentos, com dinheiro externo. Andámos, calmamente, a arruinarmo-nos perante o exterior. Completamente inconscientes. Mas, no que diz respeito a emprestar dinheiro, tanto é inconsciente quem andou a pedir, como quem emprestou, sabendo que dificilmente voltaria a ver o dinheiro.
Temos, forçosamente, de importar menos e exportar mais. Mas, como será possível, sem livre iniciativa? Quando todos vivem dependentes do Estado? E o poder político gosta disso, pois traduz-se num “poder da economia do Estado”, que criou, até agora, os “empresários dependentes”. Sempre que é necessário animar a economia o Estado deve investir…acabou-se! O que andámos a pagar ontem é o que devemos hoje. E já não há mais dinheiro do Estado para animar a economia e pôr todos, nós, a trabalhar para o mesmo.
Esta situação é bem mais grave do que os cem mil funcionários públicos que alguns dizem existir a mais.
Portugal tem sido um país de empreiteiros, mestres-de-obras e de promotores imobiliários. Nem o Turismo tem qualidade que possa ser uma mais valia…
Recordo, entre os diversos sítios por onde andei, na década de oitenta, no continente Asiático, tal como hoje, que o único produto fabricado, em Portugal, que se encontrava e encontra é o “vinho”, “Mateus Rosé”. Ou seja, decorridos vinte e cinco anos…estamos pior do que estávamos, pois nessa altura, ainda produzíamos a batata que comíamos. Hoje, nem isso!
Só o “estado de necessidade” é que poderá operar o milagre de nos adaptarmos e passarmos a viver sem o Estado. Nessa altura, este terá, por outro lado, falta de moral para nos exigir os impostos que exige…porque, como diz o velho ditado…”quem dá e tira para o inferno gira”. Assim seja…que este e os outros governos de Portugal vão para o inferno, mais as suas políticas concentradoras da economia, em que tudo gira à volta do Estado. Ainda se queixam os homens e mulheres de esquerda que isto é capitalismo… Isto mais não é do que uma República Socialista em que a economia é centralizada no Estado e que vai enriquecendo todos os que vão habitando no “Politburo”, dos partidos do poder.
Andámos a pagar impostos, para um Estado que, depois, distribuía esse dinheiro por alguns, em vez de o redistribuir, em benefícios para todos. Por isso, o que devo hoje, já paguei ontem!
A maioria dos ignorantes que têm dirigido os destinos desta Europa, bem como os Estados Unidos, esqueceram-se que em economia como em outras coisas da vida, os processos de melhoria global têm grandes transferências entre partes, que perdem muito para outras ganharem. Faz-me lembrar, aquela canção, de “Os Deolinda”, em que o refrão é: “O teu bem é o meu mal”.
Todos descuraram que, ninguém poderia impedir, os chineses de trabalharem como trabalham e que num mundo aberto e concorrencial isso seria desastroso para nós. Mas, se fossem só os chineses, não chegaria a um terço da população mundial…mas, temos a acrescentar os Indianos e os Indonésios. Procuraram-se lucros imediatos… tudo, isto, se vem passando, desde 1992. Decorridos vinte anos, com a Europa e os Estados Unidos, completamente virados do avesso… o que devo hoje, já paguei ontem.
Destruiu-se a economia de produção e alimentou-se e incentivou-se o consumo. O que resta no futuro imediato? Repressão financeira que irá gerar pobreza. Ao longo destes anos, Portugal, andou a alimentar o défice com a venda de activos. Muito deles, vendidos ao desbarato…já pouco resta.
A nossa economia nestes trinta anos, esteve assente no betão. Para o realizarmos, andámos a obter financiamentos, com dinheiro externo. Andámos, calmamente, a arruinarmo-nos perante o exterior. Completamente inconscientes. Mas, no que diz respeito a emprestar dinheiro, tanto é inconsciente quem andou a pedir, como quem emprestou, sabendo que dificilmente voltaria a ver o dinheiro.
Temos, forçosamente, de importar menos e exportar mais. Mas, como será possível, sem livre iniciativa? Quando todos vivem dependentes do Estado? E o poder político gosta disso, pois traduz-se num “poder da economia do Estado”, que criou, até agora, os “empresários dependentes”. Sempre que é necessário animar a economia o Estado deve investir…acabou-se! O que andámos a pagar ontem é o que devemos hoje. E já não há mais dinheiro do Estado para animar a economia e pôr todos, nós, a trabalhar para o mesmo.
Esta situação é bem mais grave do que os cem mil funcionários públicos que alguns dizem existir a mais.
Portugal tem sido um país de empreiteiros, mestres-de-obras e de promotores imobiliários. Nem o Turismo tem qualidade que possa ser uma mais valia…
Recordo, entre os diversos sítios por onde andei, na década de oitenta, no continente Asiático, tal como hoje, que o único produto fabricado, em Portugal, que se encontrava e encontra é o “vinho”, “Mateus Rosé”. Ou seja, decorridos vinte e cinco anos…estamos pior do que estávamos, pois nessa altura, ainda produzíamos a batata que comíamos. Hoje, nem isso!
Só o “estado de necessidade” é que poderá operar o milagre de nos adaptarmos e passarmos a viver sem o Estado. Nessa altura, este terá, por outro lado, falta de moral para nos exigir os impostos que exige…porque, como diz o velho ditado…”quem dá e tira para o inferno gira”. Assim seja…que este e os outros governos de Portugal vão para o inferno, mais as suas políticas concentradoras da economia, em que tudo gira à volta do Estado. Ainda se queixam os homens e mulheres de esquerda que isto é capitalismo… Isto mais não é do que uma República Socialista em que a economia é centralizada no Estado e que vai enriquecendo todos os que vão habitando no “Politburo”, dos partidos do poder.
Andámos a pagar impostos, para um Estado que, depois, distribuía esse dinheiro por alguns, em vez de o redistribuir, em benefícios para todos. Por isso, o que devo hoje, já paguei ontem!
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