Se é da geração dos anos cinquenta e inicio dos anos sessenta, e teve o azar de nascer, em Portugal, teve uma vida complicada e não sabe como vai acabar a mesma. Se é macho, viveu a sua adolescência com o terror de ter, eventualmente, de ir para África, para uma guerra colonial, que todos sabíamos, que acabaria mal. E acabou, com uma descolonização que é a vergonha das vergonhas e que resultou em milhares de portugueses a regressar, a um país, que ainda, hoje, sofre as consequências, dessa descolonização. Milhares de pessoas que nunca contribuíram para o sistema da segurança social, no “puto”, que, ainda hoje, beneficiam da solidariedade de todos os portugueses, menos, dos vinte e cinco por cento de portugueses que vivem da economia subterrânea.
Mas, antes disso, se teve a oportunidade de ir estudar, sabia que tinha um exame da quarta classe, onde tinha de saber os rios de Portugal e das Províncias Ultramarinas e seus afluentes, as serras, os caminhos-de-ferro e aprendia a fazer a prova dos noves e uma regra três simples.
Nos dias de hoje, não se sabe, porra nenhuma, e quando se pede para fazer uma regra três simples, sempre se pode dizer, que essa matéria não foi dada na universidade.
Os que fizeram o Liceu foram traumatizados… com o exame do segundo ano e, depois, com o exame do quinto ano. No quinto ano, sempre poderia tentar fazê-lo em dois anos…primeiro a secção de letras e depois as ciências. Sim, porque não era para todos fazê-lo de uma vez só…a não ser que tivesse havido a possibilidade de um dinheirito extra para pagar aos explicadores.
E de todos aqueles que começaram a trabalhar, logo a seguir à quarta classe, com onze ou doze anos de idade, tiveram que dar ao pedal, para hoje, ou ainda estarem a trabalhar, porque não atingiram a idade da reforma, embora tenham 40 anos de desconto para a segurança social, ou então, estão na reforma com as penalizações da actualidade.
Ah, mas os que tiveram a oportunidade de estudar até ao quinto ano dos liceus, e se eram meninos, foram para o serviço militar e foram bater com os costados na guerra colonial. As
meninas, essas tinham o privilégio de começar a trabalhar mais cedo ou de casar mais cedo, e hoje, estão também, na corda bamba. Porque tem mais de trinta anos de trabalho e descontos, para um sistema de segurança social, que estes gajos, que estiveram nos governos, estes trinta
e sete anos, destruíram, com aquela coisa de ser tudo universal e tendencialmente gratuito.
Mas houve, os que tiveram a oportunidade de continuar a estudar, completar o curso dos Liceus,
eventualmente, realizar o exame de aptidão e depois, andar cinco anos, se não fosse mais, numa Universidade, com a possibilidade de ir para o Porto, Coimbra ou Lisboa. Sim, porque essa coisa de Politécnicos em Torres Novas ou na Baixa da Banheira, era impensável, porque o Estado, tinha a consciência que não tinha dinheiro para esses luxos, universais e tendencialmente gratuitos. Muitos desses jovens, de então, já realizaram os seus cursos, a trabalhar. E não iam
de carro para a Universidade…iam a pé!
Claro que começaram a trabalhar mais tarde, mas não significa que não tenham, hoje, mais de trinta anos de descontos para a Segurança Social e não estejam a ver o seu “contrato”, a ser alvo da alteração das circunstancias, a cada ano que passa. Começou com o Santo Cavaco, de 36 anos de descontos, para 40 anos, e actualmente, para os quase 67 anos de idade. Tudo bem…ainda poderia ser…se houvesse trabalho para oferecer a toda essa gente. Em contrapartida, estes governantes da treta, que tem andado a engordar as suas contas pessoais, e que hoje, alguns deles, têm três reformas, outros, estão em Cabo Verde a apanhar banhos de sol ou são presidentes de conselhos de administração de empresas, que beneficiaram, enquanto ministros
e secretários de estado, nunca foram chamados para responder pelos seus actos.
Uma completa vilanagem, que hoje, culminou com o roubo de salários, a quem espera esse dinheiro para fazer face à sua vida.
Significa que são roubados no seu salário e que ainda são penalizados, porque esse dinheiro não é contabilizado para a sua reforma. E, ainda, é esta geração, que sustenta a geração à rasca. A geração que teve a oportunidade de andar em Politécnicos e Universidades, e que hoje, continua a ter uma vida, tendencialmente gratuita, à custa desta fantochada, que é o ensino, em Portugal, onde só, em engenharia, existem mais de 132 cursos.
Um país, com dez milhões de infelizes, com uma economia destruída no seu tecido produtivo, porque, se trocou a agricultura, pescas e industria, por kilometros de alcatrão. Os mesmos
gajos que nos andaram a vender o alcatrão, são os que nos emprestam, agora, o dinheiro e nos cobram juros, para pagar esse alcatrão que nos venderam.
Temos vivido rodeado de incompetentes, chulos e vigaristas, que nos andaram a governar, estes trinta e sete anos, que vão colocar, milhares de portugueses, sem reforma e sem emprego, depois, de andarem a pagar e a trabalhar, uma vida inteira. Se esta situaçãonão merece um tiro de canhão, não sei o que será preciso…
Ainda, há um primeiro -ministro, que com ar de intelectual, de meia tigela, vem dizer na televisão, que um orçamento não é um mero exercicio de contabilidade…com tantos ilustres iluminados, ao longo destes anos, nos governos, e colocaram o país na miséria? Parece-me, que
não chegaram a aprender, a fazer uma regra três simples.
Muito menos compreendem que zero sobre zero dá o melhor resultado para uma boa gestão…é que deixa de haver alguma coisa para gerir. Para lá, caminha Portugal!
Mudam os figurantes, mas o“gang” do multibanco continua activo.
Mas, antes disso, se teve a oportunidade de ir estudar, sabia que tinha um exame da quarta classe, onde tinha de saber os rios de Portugal e das Províncias Ultramarinas e seus afluentes, as serras, os caminhos-de-ferro e aprendia a fazer a prova dos noves e uma regra três simples.
Nos dias de hoje, não se sabe, porra nenhuma, e quando se pede para fazer uma regra três simples, sempre se pode dizer, que essa matéria não foi dada na universidade.
Os que fizeram o Liceu foram traumatizados… com o exame do segundo ano e, depois, com o exame do quinto ano. No quinto ano, sempre poderia tentar fazê-lo em dois anos…primeiro a secção de letras e depois as ciências. Sim, porque não era para todos fazê-lo de uma vez só…a não ser que tivesse havido a possibilidade de um dinheirito extra para pagar aos explicadores.
E de todos aqueles que começaram a trabalhar, logo a seguir à quarta classe, com onze ou doze anos de idade, tiveram que dar ao pedal, para hoje, ou ainda estarem a trabalhar, porque não atingiram a idade da reforma, embora tenham 40 anos de desconto para a segurança social, ou então, estão na reforma com as penalizações da actualidade.
Ah, mas os que tiveram a oportunidade de estudar até ao quinto ano dos liceus, e se eram meninos, foram para o serviço militar e foram bater com os costados na guerra colonial. As
meninas, essas tinham o privilégio de começar a trabalhar mais cedo ou de casar mais cedo, e hoje, estão também, na corda bamba. Porque tem mais de trinta anos de trabalho e descontos, para um sistema de segurança social, que estes gajos, que estiveram nos governos, estes trinta
e sete anos, destruíram, com aquela coisa de ser tudo universal e tendencialmente gratuito.
Mas houve, os que tiveram a oportunidade de continuar a estudar, completar o curso dos Liceus,
eventualmente, realizar o exame de aptidão e depois, andar cinco anos, se não fosse mais, numa Universidade, com a possibilidade de ir para o Porto, Coimbra ou Lisboa. Sim, porque essa coisa de Politécnicos em Torres Novas ou na Baixa da Banheira, era impensável, porque o Estado, tinha a consciência que não tinha dinheiro para esses luxos, universais e tendencialmente gratuitos. Muitos desses jovens, de então, já realizaram os seus cursos, a trabalhar. E não iam
de carro para a Universidade…iam a pé!
Claro que começaram a trabalhar mais tarde, mas não significa que não tenham, hoje, mais de trinta anos de descontos para a Segurança Social e não estejam a ver o seu “contrato”, a ser alvo da alteração das circunstancias, a cada ano que passa. Começou com o Santo Cavaco, de 36 anos de descontos, para 40 anos, e actualmente, para os quase 67 anos de idade. Tudo bem…ainda poderia ser…se houvesse trabalho para oferecer a toda essa gente. Em contrapartida, estes governantes da treta, que tem andado a engordar as suas contas pessoais, e que hoje, alguns deles, têm três reformas, outros, estão em Cabo Verde a apanhar banhos de sol ou são presidentes de conselhos de administração de empresas, que beneficiaram, enquanto ministros
e secretários de estado, nunca foram chamados para responder pelos seus actos.
Uma completa vilanagem, que hoje, culminou com o roubo de salários, a quem espera esse dinheiro para fazer face à sua vida.
Significa que são roubados no seu salário e que ainda são penalizados, porque esse dinheiro não é contabilizado para a sua reforma. E, ainda, é esta geração, que sustenta a geração à rasca. A geração que teve a oportunidade de andar em Politécnicos e Universidades, e que hoje, continua a ter uma vida, tendencialmente gratuita, à custa desta fantochada, que é o ensino, em Portugal, onde só, em engenharia, existem mais de 132 cursos.
Um país, com dez milhões de infelizes, com uma economia destruída no seu tecido produtivo, porque, se trocou a agricultura, pescas e industria, por kilometros de alcatrão. Os mesmos
gajos que nos andaram a vender o alcatrão, são os que nos emprestam, agora, o dinheiro e nos cobram juros, para pagar esse alcatrão que nos venderam.
Temos vivido rodeado de incompetentes, chulos e vigaristas, que nos andaram a governar, estes trinta e sete anos, que vão colocar, milhares de portugueses, sem reforma e sem emprego, depois, de andarem a pagar e a trabalhar, uma vida inteira. Se esta situaçãonão merece um tiro de canhão, não sei o que será preciso…
Ainda, há um primeiro -ministro, que com ar de intelectual, de meia tigela, vem dizer na televisão, que um orçamento não é um mero exercicio de contabilidade…com tantos ilustres iluminados, ao longo destes anos, nos governos, e colocaram o país na miséria? Parece-me, que
não chegaram a aprender, a fazer uma regra três simples.
Muito menos compreendem que zero sobre zero dá o melhor resultado para uma boa gestão…é que deixa de haver alguma coisa para gerir. Para lá, caminha Portugal!
Mudam os figurantes, mas o“gang” do multibanco continua activo.
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