Dentre todos os conceitos originalmente puros, que a humanidade foi invocando, através dos tempos, talvez nenhum outro tenha sido mais vilipendiado, mais achincalhado do que o expresso na palavra amor.
Pode falar-se do amor ao próximo. É hoje um amor complacente, falso, que com palavras doces, não é mais que, na maioria das vezes, uma anestesia, onde, temporariamente, a dor daquele que errou, o impede de reconhecer a causa do seu sofrimento, o que, infalivelmente, força a repetição futura desse mesmo sofrimento. Um amor que proporciona, um alívio momentâneo, mas que tem o preço da infelicidade perene; que magnanimamente distribui esmolas aos desvalidos, mas não sem antes lhes subtrair o tesouro da dignidade.
Essa nefasta concepção de falso amor disseminou-se como uma pandemia incurável, acabando por imiscuir-se em todos os campos da vida humana. E começa, logo, por ser praticado pelos governos, numa tentativa desenfreada de angariação de votos.
Se nos debruçarmos sobre muitíssimos casamentos ou uniões, estes exibem como esteio, para uma vida em comum, apenas a atracção física e/ou interesses financeiros, na procura de uma vida relaxada, sem a necessidade da dignificação, pelo trabalho e chama-se, então, essas contingências, unilaterais, de “amor”. E com isso os casais, ou melhor dito os parceiros de hoje, apenas ainda se esmeram em procurar a desresponsabilização perante as necessidades de partilhar, as vicissitudes da vida, como se fosse possível tal coisa em relação ao amor verdadeiro. Um amor verdadeiro, puro, não está sujeito a oscilações aleatórias de performances corpóreas ou fundamentado, na exploração financeira do parceiro que trabalha e sustenta a boa vida do outro, explorando, simultaneamente, os seus sentimentos. Ele é uma ligação espiritual de irradiações, totalmente independente de meras exterioridades físicas ou monetárias; por isso mesmo, também não envelhece com os anos, não se torna mais fraco ou menos interessante e nem mesmo se pode extinguir.
Mas, acreditando na evolução que tem caracterizado a nossa sociedade, chamem-lhe doenças mentais ou qualquer outra coisa, uma boa franja da população vai é procurando, no ócio e nos prazeres da vida, a exploração dos incautos que se lhes atravessam pela frente.
A este posicionamento de vida, em que se pode viver décadas, na exploração encapotada dos outros, mas em que a aparência do modo de vida, até, aparentemente, se enquadra nos cânones da sociedade, não é “amor”. É chulice !
“Amicus socius mensae non permanebit in die necessitatis.” O amigo companheiro de mesa não permanecerá no dia da necessidade. ■Amigo de mesa não é de firmeza. ■O pão comido, e a companhia desfeita.
Pode falar-se do amor ao próximo. É hoje um amor complacente, falso, que com palavras doces, não é mais que, na maioria das vezes, uma anestesia, onde, temporariamente, a dor daquele que errou, o impede de reconhecer a causa do seu sofrimento, o que, infalivelmente, força a repetição futura desse mesmo sofrimento. Um amor que proporciona, um alívio momentâneo, mas que tem o preço da infelicidade perene; que magnanimamente distribui esmolas aos desvalidos, mas não sem antes lhes subtrair o tesouro da dignidade.
Essa nefasta concepção de falso amor disseminou-se como uma pandemia incurável, acabando por imiscuir-se em todos os campos da vida humana. E começa, logo, por ser praticado pelos governos, numa tentativa desenfreada de angariação de votos.
Se nos debruçarmos sobre muitíssimos casamentos ou uniões, estes exibem como esteio, para uma vida em comum, apenas a atracção física e/ou interesses financeiros, na procura de uma vida relaxada, sem a necessidade da dignificação, pelo trabalho e chama-se, então, essas contingências, unilaterais, de “amor”. E com isso os casais, ou melhor dito os parceiros de hoje, apenas ainda se esmeram em procurar a desresponsabilização perante as necessidades de partilhar, as vicissitudes da vida, como se fosse possível tal coisa em relação ao amor verdadeiro. Um amor verdadeiro, puro, não está sujeito a oscilações aleatórias de performances corpóreas ou fundamentado, na exploração financeira do parceiro que trabalha e sustenta a boa vida do outro, explorando, simultaneamente, os seus sentimentos. Ele é uma ligação espiritual de irradiações, totalmente independente de meras exterioridades físicas ou monetárias; por isso mesmo, também não envelhece com os anos, não se torna mais fraco ou menos interessante e nem mesmo se pode extinguir.
Mas, acreditando na evolução que tem caracterizado a nossa sociedade, chamem-lhe doenças mentais ou qualquer outra coisa, uma boa franja da população vai é procurando, no ócio e nos prazeres da vida, a exploração dos incautos que se lhes atravessam pela frente.
A este posicionamento de vida, em que se pode viver décadas, na exploração encapotada dos outros, mas em que a aparência do modo de vida, até, aparentemente, se enquadra nos cânones da sociedade, não é “amor”. É chulice !
“Amicus socius mensae non permanebit in die necessitatis.” O amigo companheiro de mesa não permanecerá no dia da necessidade. ■Amigo de mesa não é de firmeza. ■O pão comido, e a companhia desfeita.
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