Uma vez mais, a “Abstenção” ganhou!
Foi a indiferença quem mais votos obteve. Depois, felizmente, assistiu-se à queda significativa do Partido Socialista, que mesmo assim logrou ganhar, com maioria relativa, as eleições legislativas.
Na minha opinião, há dois partidos que estão de parabéns: O BE e o CDS. Foram na realidade e de modo inquestionável, os grandes ganhadores destas eleições.
Creio que qualquer um deles granjeou a oportunidade de colher os descontentamentos do povo português.
Vou ter imenso interesse em verificar o que se vai passar nos próximos dois anos. Digo dois anos, porque vaticino que teremos novas eleições.
Pena é que os partidos, instalados no poder, não tenham a coragem de deitar fora a Constituição da República, em vigor, que é um empecilho a uma política de verdade. Desde logo, no que diz respeito ao sistema político.
Até lá, iremos continuar a ver o aumento do desemprego na classe jovem, que hoje já representa mais de 20%, entre a faixa etária dos 20 aos 30 anos.
As universidades a vomitarem licenciados que depois ficam no desemprego, atingindo já o seu número mais de 50.000.
Quanto à justiça vamos vê-la parada, mas mais grave do que isso, partidarizada.
Vamos continuar a ter um primeiro-ministro que acumula suspeitas atrás de suspeitas e casos no mínimo estranhos.
Mas, o mais grave, e que não foi discutido na campanha eleitoral, por inabilidade do maior partido da oposição, é o desemprego, cuja taxa oficial é de 9,3%, mas que as previsões da OCDE, já vaticinam, para 2010, 11,7%.
E para os que ainda têm emprego, vamos continuar a ter uma carga fiscal brutal que irá continuar a empobrecer a classe média, os únicos que pagam impostos.
Uma escola pública obrigada a fabricar sucesso educativo estatístico, sem pensarem que estão a hipotecar a produtividade das empresas, pois os alunos que saem da escola com grandes insuficiências, vão tentar continuar a sua medíocre aprendizagem, nas empresas.
E assim vai este país! Haja alegria. Pobrete, mas alegrete!
“Pereunt auxilium qui dant suis hostibus.” Quem ajuda a seus inimigos, perde-se.
Foi a indiferença quem mais votos obteve. Depois, felizmente, assistiu-se à queda significativa do Partido Socialista, que mesmo assim logrou ganhar, com maioria relativa, as eleições legislativas.
Na minha opinião, há dois partidos que estão de parabéns: O BE e o CDS. Foram na realidade e de modo inquestionável, os grandes ganhadores destas eleições.
Creio que qualquer um deles granjeou a oportunidade de colher os descontentamentos do povo português.
Vou ter imenso interesse em verificar o que se vai passar nos próximos dois anos. Digo dois anos, porque vaticino que teremos novas eleições.
Pena é que os partidos, instalados no poder, não tenham a coragem de deitar fora a Constituição da República, em vigor, que é um empecilho a uma política de verdade. Desde logo, no que diz respeito ao sistema político.
Até lá, iremos continuar a ver o aumento do desemprego na classe jovem, que hoje já representa mais de 20%, entre a faixa etária dos 20 aos 30 anos.
As universidades a vomitarem licenciados que depois ficam no desemprego, atingindo já o seu número mais de 50.000.
Quanto à justiça vamos vê-la parada, mas mais grave do que isso, partidarizada.
Vamos continuar a ter um primeiro-ministro que acumula suspeitas atrás de suspeitas e casos no mínimo estranhos.
Mas, o mais grave, e que não foi discutido na campanha eleitoral, por inabilidade do maior partido da oposição, é o desemprego, cuja taxa oficial é de 9,3%, mas que as previsões da OCDE, já vaticinam, para 2010, 11,7%.
E para os que ainda têm emprego, vamos continuar a ter uma carga fiscal brutal que irá continuar a empobrecer a classe média, os únicos que pagam impostos.
Uma escola pública obrigada a fabricar sucesso educativo estatístico, sem pensarem que estão a hipotecar a produtividade das empresas, pois os alunos que saem da escola com grandes insuficiências, vão tentar continuar a sua medíocre aprendizagem, nas empresas.
E assim vai este país! Haja alegria. Pobrete, mas alegrete!
“Pereunt auxilium qui dant suis hostibus.” Quem ajuda a seus inimigos, perde-se.
6 comentários:
O facto de o PS ter perdido a maioria absoluta não faz alterar nada as coisas, apenas garante que deputados inúteis de outros partidos ocupem alguns lugares-"jobs" suplementares outrora ocupados por "boys" de outros partidos...
Repare que os grandes projectos, as grandes obras que vão enterrar por completo este país não têm de ir a votação no Parlamento. O PS constitui governo e não vai, lá por ter deixado de ter a tal "maioria absoluta", embargar as linhas directoras traçadas na legislatura anterior.
A perda da maioria absoluta, em termos práticos, só vai causar alguns "constrangimentos" na votação das Leis no Parlamento, já que os Decretos-lei são aprovados em Conselho de Ministros, ou seja, internamente. Os projectos não são votados por nenhum outro partido...
O combóio do declínio mantém-se a todo o vapôr para o precipício da falência do Estado democrático.
Estou em parte de acordo consigo, caro anónimo.Agora, não concordo no que diz respeito às leis, pois estas carecem no que diz respeito à competência relativa da Assembleia, de autorizações legislativas, para as quais são necessários os votos de uma maioria de 116 deputados.Vamos ver quem viabiliza esses projectos. Daqui a dois anos falaremos, se o maior partido da oposição conseguir expurgar o partido, o que não me parece possível, atendendo que todos eles ficaram como deputados.
Exacto, penso que foi o que eu disse. As Leis, essas sim, têm de ser votadas na Assembleia (Assembleia e Parlamento não são a mesma coisa...?)
Os projectos não são Leis, pelo que não carecem de votação, penso eu de que...
Não é isto que se passa? Por acaso o novo aeroporto de Lisboa ou o TGV carecem de autorizações legislativas? Não são apenas decisões internas do desGoverno que nos desGoverna??
A despesa tem de ser aprovada no orçamento de Estado.Não sei se respondi?
Sim, responde. Em relação ao Orçamento de Estado, é verdade que tem de ser votado... e aí contam os deputados eleitos que agora o PS não dispõe dos tais 116... o que dificulta as coisas, não havendo coligações partidárias.
Mas, contudo, não sei se há possibilidade de, por exemplo, o TGV não ir para a frente, uma vez que é co-financiado pela UE e por privados.
A pergunta que faço é esta: a maioria parlamentar, mesmo que inviabilize o Orçamento do Estado, pode com isso inviabilizar concretamente um projecto de obras-públicas como o TGV ou o NAL? Não poderá o Governo mexer nos dinheiros públicos, juntamente com os financiamentos da UE e privados, de forma independente da aprovação do Orçamento, desde que o valor do investimento público não ultrapasse o aprovado? Se calhar é uma pergunta um pouco complicada de responder em blog...
Obrigado pelo esclarecimento, de qualquer forma!
As despesas têm de estar cabimentadas.
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