Para a realização das
grandes negociatas consegue-se, sempre, ultrapassar a Constituição da República.
Tal como já afirmei, Portugal, não é um Estado de Direito.
Pela primeira, a RTP, vem
discordar das orientações do governo. Pois pudera…
O governo permite-se
concessionar, dando o dinheiro que nos é sacado na factura da electricidade, aos
privados, garantindo deste modo que o futuro concessionário tenha garantido um
lucro de vinte mil milhões. Esta modalidade de negócio já não é novidade, pois
a garantia de rendibilidade dos negócios tem sido um apanágio nas famosas
parcerias público-privadas. E depois, observamos a grandes ordenados de
adjuntos e administradores, provenientes dos governos, “camaradas” ou “companheiros”.
Depois de todos os escândalos,
já vividos em Portugal, é preciso não ter vergonha, nenhuma, para gizar
negociatas desta natureza. E ainda por cima é um consultor, principescamente
bem pago, António Borges, que vem dar a notícia, num canal da concorrência. Com
este governo tudo é possível. Posteriormente, vêm para as redes sociais dar a
ideia que estão a fazer um bom trabalho, com este plano de concessionar uma
televisão pública. Estou farto desta política para parvos. Este governo deve
ter estar a pensar que somos todos licenciados por equivalências.
Pena é, que nas próximas
eleições, para a Assembleia da República, não haja um boicote generalizado, às
mesmas. Este regime político tem de acabar, para bem de Portugal.
Como é que é possível,
usar dinheiro dos contribuintes portugueses, para sustentar um negócio, de uma
concessão, de uma televisão que deveria ser pública? Se querem privatizar que
não utilizem mais o nosso dinheiro, como o fizeram no BPN, já depois da banca
rota deste banco. Não nos roubem mais…
Mas, mais escandaloso foi
o confiscarem os salários dos funcionários públicos, em dois mil milhões de
euros e falharem a previsão das receitas, em mais de três mil milhões. Isto
significa que só conseguiriam alcançar o défice de 4,5%, se tivessem, também,
espoliado os trabalhadores privados dos dois salários.
Além de negócios sem
vergonha, a incompetência, deste governo, é gritante!
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