De tal modo se fala, que eu já me chateio de falar. Ultimamente, remeto-me, na maior parte das vezes, ao silêncio. Não é por falta de razões e motivos para não falar mas, tenho preferido utilizar a força das mandíbulas para mastigar e ruminar, o que penso e não digo.
Mas, hoje, apeteceu-me, novamente falar. Falar desta merda de país, onde este povo faz de conta que nada acontece. Até parece que tem um futuro próspero, onde continuará a abundar as facilidades que nos tentaram incutir nestes últimos anos de democracia.
Facilidades na escola, que se traduz numa passagem de analfabetismo para uma outra categoria, a iliteracia. A aprendizagem é feita de conversa de café, das notícias dos jornais e televisão. Facilitismo, conjugado com ausência de autoridade. E se mesmo assim, não se consegue concluir o ensino secundário, aposta-se nas novas “oportunidades” e mascaramos a situação. Uma bandalheira!
Facilidades para se passarem férias no Brasil ou nas Caraíbas, recorrendo ao crédito, ao consumo. Facilidades em obter créditos para trocar de mobília ou para trocar de automóvel.
Esta foi a animação da política, dos últimos quinze anos, deste país. A paixão pela “educação” e a revitalização de uma economia, baseada no consumo desenfreado. Estas foram as grandes orientações, destes últimos governos. Com tantos ilustres professores, doutores e engenheiros, nenhum ainda apresentou, a este país, a solução de criar riqueza para se redistribuir, de modo que possamos viver, de acordo com as nossas posses.
Vimos assistindo, a um “ilustre” professor, de economia, ao soltar de frases, mais que gastas, sobre as apostas a fazer neste país. A última foi o “turismo de qualidade”. Não sei o que isto é. Se calhar são novos empreendimentos em Boliqueime e arredores. É que não faço a mínima ideia. Ou, à necessidade de revitalizar a agricultura. Será o aproveitamento dos espaços verdes, junto das auto - estradas, para semear as couves portuguesas? De facto, não sei o que será… O que sei é que temos andado a viver de banalidades políticas que só se têm traduzido numa confusão de palavreado. Grandes “caixas altas” nos jornais, com notícias que não valem rigorosamente, nada.
Agora, aquilo que sei é que os impostos vão aumentando, que a inflação vai consumindo o que resta, do rendimento líquido de cada português, e que mais nada se vislumbra no horizonte, deste país.
Existe algum plano estratégico, sobre as diversas matérias, importantes, para o desenvolvimento e bem -estar dos portugueses, nos próximos vinte anos? É claro que não. Vamos deixar o andamento deste país à iniciativa privada. Eles resolvem tudo!
Eles vão resolver o caos a que chegou o ensino, eles vão resolver o caos em que está a justiça. Ah! Eles vão resolver o problema em que está a segurança social.
É fácil…vende-se o Hospital de Santa Maria, à iniciativa privada, por 40 milhões. Vende-se a cidade universitária de Lisboa, incluindo a reitoria, à iniciativa privada, por mais 40 milhões.
Na justiça, podem-se fazer lotes de tribunais e vende-se cada lote por 40 milhões. O pessoal a mais? Também não é problema…o Estado português assume os encargos de mandar essa rapaziada para a “agricultura” ou fazer “turismo”. Não há compradores? Enganam-se! O Kwanza pode não valer nada, mas eles tem dólares, não se preocupem.
E como é que vai ser depois? Fácil…nunca ouviram, aquela, do “utilizador, pagador”? Ah, se vamos ter de continuar a pagar impostos? Claro, temos que manter os políticos a governarem-se nas privatizações. Ora essa!
Ao tempo que andava a ruminar, que tive que falar. Por mim, vou continuar a pensar nas baboseiras que se vão dizendo por aí, nos jornais, na televisão e noutros meios de propaganda, de um Estado desestabilizador, que é o nosso, no presente momento, para poder justificar a merda da “troika” e duma governação assente em roubar os seus cidadãos. Mas, esta é a consequência de um povo que não quer trabalhar e entrega os seus destinos, a um Estado constituído por “jotas”, que finalmente, assumiram o poder.
Fala-se muito. Faz-se pouco!
Mas, hoje, apeteceu-me, novamente falar. Falar desta merda de país, onde este povo faz de conta que nada acontece. Até parece que tem um futuro próspero, onde continuará a abundar as facilidades que nos tentaram incutir nestes últimos anos de democracia.
Facilidades na escola, que se traduz numa passagem de analfabetismo para uma outra categoria, a iliteracia. A aprendizagem é feita de conversa de café, das notícias dos jornais e televisão. Facilitismo, conjugado com ausência de autoridade. E se mesmo assim, não se consegue concluir o ensino secundário, aposta-se nas novas “oportunidades” e mascaramos a situação. Uma bandalheira!
Facilidades para se passarem férias no Brasil ou nas Caraíbas, recorrendo ao crédito, ao consumo. Facilidades em obter créditos para trocar de mobília ou para trocar de automóvel.
Esta foi a animação da política, dos últimos quinze anos, deste país. A paixão pela “educação” e a revitalização de uma economia, baseada no consumo desenfreado. Estas foram as grandes orientações, destes últimos governos. Com tantos ilustres professores, doutores e engenheiros, nenhum ainda apresentou, a este país, a solução de criar riqueza para se redistribuir, de modo que possamos viver, de acordo com as nossas posses.
Vimos assistindo, a um “ilustre” professor, de economia, ao soltar de frases, mais que gastas, sobre as apostas a fazer neste país. A última foi o “turismo de qualidade”. Não sei o que isto é. Se calhar são novos empreendimentos em Boliqueime e arredores. É que não faço a mínima ideia. Ou, à necessidade de revitalizar a agricultura. Será o aproveitamento dos espaços verdes, junto das auto - estradas, para semear as couves portuguesas? De facto, não sei o que será… O que sei é que temos andado a viver de banalidades políticas que só se têm traduzido numa confusão de palavreado. Grandes “caixas altas” nos jornais, com notícias que não valem rigorosamente, nada.
Agora, aquilo que sei é que os impostos vão aumentando, que a inflação vai consumindo o que resta, do rendimento líquido de cada português, e que mais nada se vislumbra no horizonte, deste país.
Existe algum plano estratégico, sobre as diversas matérias, importantes, para o desenvolvimento e bem -estar dos portugueses, nos próximos vinte anos? É claro que não. Vamos deixar o andamento deste país à iniciativa privada. Eles resolvem tudo!
Eles vão resolver o caos a que chegou o ensino, eles vão resolver o caos em que está a justiça. Ah! Eles vão resolver o problema em que está a segurança social.
É fácil…vende-se o Hospital de Santa Maria, à iniciativa privada, por 40 milhões. Vende-se a cidade universitária de Lisboa, incluindo a reitoria, à iniciativa privada, por mais 40 milhões.
Na justiça, podem-se fazer lotes de tribunais e vende-se cada lote por 40 milhões. O pessoal a mais? Também não é problema…o Estado português assume os encargos de mandar essa rapaziada para a “agricultura” ou fazer “turismo”. Não há compradores? Enganam-se! O Kwanza pode não valer nada, mas eles tem dólares, não se preocupem.
E como é que vai ser depois? Fácil…nunca ouviram, aquela, do “utilizador, pagador”? Ah, se vamos ter de continuar a pagar impostos? Claro, temos que manter os políticos a governarem-se nas privatizações. Ora essa!
Ao tempo que andava a ruminar, que tive que falar. Por mim, vou continuar a pensar nas baboseiras que se vão dizendo por aí, nos jornais, na televisão e noutros meios de propaganda, de um Estado desestabilizador, que é o nosso, no presente momento, para poder justificar a merda da “troika” e duma governação assente em roubar os seus cidadãos. Mas, esta é a consequência de um povo que não quer trabalhar e entrega os seus destinos, a um Estado constituído por “jotas”, que finalmente, assumiram o poder.
Fala-se muito. Faz-se pouco!
“Modicum fermentum totam massam corrumpit”. [Vulgata, 1Coríntios 5.6; Gálatas 5.9] Um pouco de fermento corrompe toda a massa.
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