Mãezinha
Esta malta anda completamente virada ao contrário. Agora, em vez de sermos nós a apoiarmos os jogadores, querem forçosamente dizer que são os jogadores a apoiar a malta.
Ainda por cima, a apoiarem-me a mim. Como se eu fosse alguma vedeta circense ou qualquer coisa assim parecida.
O povo quando vota em nós, vota pelas nossas ideias, pelos nossos ideais de um país mais pobre…perdão mais justo.
Onde as diferenças se vão cavando, mas de forma suave. Cada orçamento que fazemos, a nossa preocupação é o povo. É verdade mãezinha! Não te estejas a rir. Estamos sempre a fazer contas, para arranjar maneira de pedirmos ao povo, que pague mais impostos.
Nós fazemos planos, de estabilidade, de crescimento…aliás, desde que estamos no governo, a economia é sempre a crescer. Eu sei mãezinha que é a crescer para baixo, mas quem tem a culpa, são esses liberais, que andam por aí, que querem uma economia de especulação, em que as empresas privadas é que são boas e etc.
Nós vamos vender empresas do Estado? Não, mãezinha. Vamos disponibilizar o capital das mesmas à iniciativa privada que não é a mesma coisa. Pronto, mãezinha! Nós estamos completamente tesos. Nem dinheiro para cantar um cego, nós temos. Portanto, não há outro caminho.
O quê? O que fazemos depois de vender o resto das empresas que restam? Olha, mãezinha, só nos resta que haja outra revolução que venha outro “capitão” ou “general”, nacionalizar estas coisas todas e depois, nós voltamos a privatizar. Assim dá para vivermos mais uns anos no forrobodó.
A democracia até prova em contrário é o melhor regime que se conhece para a difusão do “forrobodó”, como política cultural.
Dá-se cabo do ensino, gasta-se à fartazana em nome da solidariedade social, consegue-se ter a malta em casa, em vez de trabalhar, porque o subsídio é maior do que o salário. O quê, mãezinha? Os jovens? Ah, esses a malta vai entretendo com pós graduações, mestrados, formações, novas oportunidades e os “papás” ainda vão pagando para isso tudo. Não te preocupes. Não tens já o futuro dos teus netos assegurado? Os outros que se desenrasquem! Isto é que é a social-democracia… iniciativa para desenrascar.
Mãezinha, somos os únicos que temos os incapazes no governo e os outros que vão para as empresas e outras instituições, são aqueles que são capazes de tudo.
Quem joga assim, mãezinha, não precisa de profissionais de futebol!
« Post annum famulus mores perdiscet eriles ». [Collins 23] ■Ao cabo de um ano, tem o criado as manhas do dono.
Esta malta anda completamente virada ao contrário. Agora, em vez de sermos nós a apoiarmos os jogadores, querem forçosamente dizer que são os jogadores a apoiar a malta.
Ainda por cima, a apoiarem-me a mim. Como se eu fosse alguma vedeta circense ou qualquer coisa assim parecida.
O povo quando vota em nós, vota pelas nossas ideias, pelos nossos ideais de um país mais pobre…perdão mais justo.
Onde as diferenças se vão cavando, mas de forma suave. Cada orçamento que fazemos, a nossa preocupação é o povo. É verdade mãezinha! Não te estejas a rir. Estamos sempre a fazer contas, para arranjar maneira de pedirmos ao povo, que pague mais impostos.
Nós fazemos planos, de estabilidade, de crescimento…aliás, desde que estamos no governo, a economia é sempre a crescer. Eu sei mãezinha que é a crescer para baixo, mas quem tem a culpa, são esses liberais, que andam por aí, que querem uma economia de especulação, em que as empresas privadas é que são boas e etc.
Nós vamos vender empresas do Estado? Não, mãezinha. Vamos disponibilizar o capital das mesmas à iniciativa privada que não é a mesma coisa. Pronto, mãezinha! Nós estamos completamente tesos. Nem dinheiro para cantar um cego, nós temos. Portanto, não há outro caminho.
O quê? O que fazemos depois de vender o resto das empresas que restam? Olha, mãezinha, só nos resta que haja outra revolução que venha outro “capitão” ou “general”, nacionalizar estas coisas todas e depois, nós voltamos a privatizar. Assim dá para vivermos mais uns anos no forrobodó.
A democracia até prova em contrário é o melhor regime que se conhece para a difusão do “forrobodó”, como política cultural.
Dá-se cabo do ensino, gasta-se à fartazana em nome da solidariedade social, consegue-se ter a malta em casa, em vez de trabalhar, porque o subsídio é maior do que o salário. O quê, mãezinha? Os jovens? Ah, esses a malta vai entretendo com pós graduações, mestrados, formações, novas oportunidades e os “papás” ainda vão pagando para isso tudo. Não te preocupes. Não tens já o futuro dos teus netos assegurado? Os outros que se desenrasquem! Isto é que é a social-democracia… iniciativa para desenrascar.
Mãezinha, somos os únicos que temos os incapazes no governo e os outros que vão para as empresas e outras instituições, são aqueles que são capazes de tudo.
Quem joga assim, mãezinha, não precisa de profissionais de futebol!
« Post annum famulus mores perdiscet eriles ». [Collins 23] ■Ao cabo de um ano, tem o criado as manhas do dono.
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