segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O ZÉ E A JOANA

O Zé gosta da Joana. A Joana também gosta do Zé. Mas quando o patrão da Joana descobriu, que o Zé andava atrás dela, encostou a Joana à parede e pimba. Se trepas a cerca, já não voltas. És despedida com justa causa.
E a Joana, moça de princípios, pensou, pensou, para aí uns três dias. Até que decidiu, dizer não.
E então, como menina que se preza, toca de dar com a língua nos dentes.
Isto é uma pouca-vergonha! Já não se pode ter um palminho de cara, andar com umas calças mais justas ou com um soutien, daqueles que empinam as mamocas e vêm estes tipos assediar uma pessoa.
Sim, o Zé tentou assediar-me! Disse ela…
E como ninguém acreditava nela, não sei porquê, veio o patrão e defendeu-a. É verdade, o Zé tentou assedia-la, mas a Joana não é dessas.
A Joana pode ser a favor dos homos, dos travestis e dessa rapaziada toda, mas é fiel. Quando assume um compromisso, é até que a morte nos separe.
Portanto, fica o aviso…se houver mais alguém com tentações, esqueça. Quem se meter com a Joana, leva!
Leva com uma peixeirada que nem sabe de que terra é. Ouviste Zé?
Toma lá, que é para aprenderes que não tens melhor aspecto, nem o ar inofensivo do Mário.

“Ad magistri vocem quisque sui venit citatus.” [Marcial, Epigrammata 4.30.5] Todos vêm, quando são chamados pela voz do mestre.

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