Há um velho ditado que
diz: “Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és”. Ninguém escolhe a família onde
nasce, mas já existe a possibilidade de se escolher os amigos. Principalmente,
aqueles que se fazem de amigos e que tantas vezes, por não querermos ver, nos
vão enganando durante muito tempo.
Principalmente, os que almejam
conseguir vender a sua imagem política. É preciso ter cuidado! Quantas vezes,
não gostamos de ouvir as verdades que os verdadeiros amigos, aqueles que,
porque gostam de nós, nos vão alertando para a realidade, do que não queremos
ver?
Fazer política pressupõe
ter qualidades de empatia e saber levar a mensagem ao cidadão. Para isso é
preciso ganhar-se confiança junto dos mesmos. Nem sempre a mistura com inimigos
para os ter, aparentemente, controlados é a melhor política. Porque a imagem
desses inimigos pode ser tão má que estraga a nossa.
Já lá vão trinta e sete
anos, estando eu a iniciar uma actividade de negócio de família, recebi um
vendedor que trazia na lapela do casaco um pin do Partido Popular Democrático.
Eu, ingénuo perguntei: “ O Senhor é do PPD?”. Ele, calmamente, virou a lapela
do casaco e mostrou os pins de todos os partidos e disse: “ Tenho para todos os
gostos, depende do cliente que visito”.
Serviu-me de lição! Se
isto é na vida comercial, faço ideia o que se poderá passar na política. Penso que
no futebol será a mesma coisa. Imaginem um “Leão”, no meio de Portistas…o “Leão”
terá de disfarçar, tudo o que o possa identificar e passar a imagem que é
Portista, senão, ainda tem chatices. O melhor, melhor é arranjar um amigo que
se dê bem com eles para ter mais segurança e fazer de conta que é Portista.
Assim, não se vai a bom “Porto”.
Nem nossa Senhora do Porto Salvo, nos vale!
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