Em 14 de Dezembro de 2009, escrevia no meu Blog, este texto que aqui transcrevo:
“Não fazia mal nenhum, o Presidente dizer que isto estava tudo nas “lonas” e que era necessário o apoio ao Governo e, então, nessa altura, já tínhamos a cobertura para aumentar os impostos e mais umas coisitas que temos de fazer.Se não, depois vai ser pior…temos de fazer como a Irlanda. Sim, vamos ter que reduzir para aí em 20% os salários da função pública, deixar de pagar 13.º e 14.º mês, aumentar as taxas moderadoras, aumentar os descontos para a Segurança Social, e por aí fora.”
Este diálogo, estava posto na boca de José Sócrates, o tal que nunca admitiu que seria necessário ajuda externa, tal, como acabou, agora, de revelar o Dr. Mário Soares.
Poder-se-á dizer que eu era mais um profeta da desgraça…mas, não é preciso muito, para se fazerem projecções desta natureza. Também, escrevi que o desemprego chegaria aos 15%. Pois, em termos oficiais, falta 1%, mas a realidade é muito maior. Perguntarão vocês, hoje, qual o futuro que nos espera?
Bom, tendo em consideração o regime político que temos, o desemprego vai continuar a crescer e chegará, bem perto dos 20%. A realidade é que depois da redução de salários na função pública, vamos ter que ter, como medida adicional, o despedimento na função pública. E a nova legislação do Governo já aponta para aí, concretamente, com a mobilidade… e não serão tão poucos como isso…calculo perto de 50.000.
A crise vai-se instalar de forma muito séria…porque, entretanto, os líderes europeus, bem como a Comissão Europeia, nenhum dos seus membros tem estatuto de estadista, para apresentar a solução, inadiável, para que não aconteça o descalabro do euro, que é o federalismo.
Resta é saber, se até lá, e se nada acontecer, depois de Portugal ficar completamente na miséria, não teremos de sair do euro, com repercussões, ainda mais gravosas.
Independentemente da crise europeia, a alternância de poder, instituído pela Constituição da República Portuguesa, será a grande responsável do desleixo, do abandalhamento financeiro e ético, que abalou o nosso país.
Nem trinta anos, chegarão, para que Portugal, venha a adquirir o mesmo nível económico e social, que tinha, quando do vinte e cinco de Abril de 1974…
Para repor as coisas no seu devido lugar, seria necessário que a nossa economia crescesse perto dos 3% ao ano. Inimaginável, principalmente, depois desta destruição a que estamos a assistir e com o tecido produtivo, praticamente desaparecido, onde, actualmente, e por hora, gera mais de 50 novos desempregados
É preciso mais do que a troika e o FMI, para nos podermos aguentar…é necessário um novo regime político, onde esta pouca vergonha de alternância partidária e a corrida desenfreada a interesses próprios, continue a subsistir.
Basta de vender o pouco que resta dos monopólios do Estado…por uma bagatela. Depois de criarem fronteiras feudais, colocando portagens em todas as estradas, em Portugal, preparam-se para o grande negócio do século…a privatização da água, sob o chavão do interesse nacional.
“Não fazia mal nenhum, o Presidente dizer que isto estava tudo nas “lonas” e que era necessário o apoio ao Governo e, então, nessa altura, já tínhamos a cobertura para aumentar os impostos e mais umas coisitas que temos de fazer.Se não, depois vai ser pior…temos de fazer como a Irlanda. Sim, vamos ter que reduzir para aí em 20% os salários da função pública, deixar de pagar 13.º e 14.º mês, aumentar as taxas moderadoras, aumentar os descontos para a Segurança Social, e por aí fora.”
Este diálogo, estava posto na boca de José Sócrates, o tal que nunca admitiu que seria necessário ajuda externa, tal, como acabou, agora, de revelar o Dr. Mário Soares.
Poder-se-á dizer que eu era mais um profeta da desgraça…mas, não é preciso muito, para se fazerem projecções desta natureza. Também, escrevi que o desemprego chegaria aos 15%. Pois, em termos oficiais, falta 1%, mas a realidade é muito maior. Perguntarão vocês, hoje, qual o futuro que nos espera?
Bom, tendo em consideração o regime político que temos, o desemprego vai continuar a crescer e chegará, bem perto dos 20%. A realidade é que depois da redução de salários na função pública, vamos ter que ter, como medida adicional, o despedimento na função pública. E a nova legislação do Governo já aponta para aí, concretamente, com a mobilidade… e não serão tão poucos como isso…calculo perto de 50.000.
A crise vai-se instalar de forma muito séria…porque, entretanto, os líderes europeus, bem como a Comissão Europeia, nenhum dos seus membros tem estatuto de estadista, para apresentar a solução, inadiável, para que não aconteça o descalabro do euro, que é o federalismo.
Resta é saber, se até lá, e se nada acontecer, depois de Portugal ficar completamente na miséria, não teremos de sair do euro, com repercussões, ainda mais gravosas.
Independentemente da crise europeia, a alternância de poder, instituído pela Constituição da República Portuguesa, será a grande responsável do desleixo, do abandalhamento financeiro e ético, que abalou o nosso país.
Nem trinta anos, chegarão, para que Portugal, venha a adquirir o mesmo nível económico e social, que tinha, quando do vinte e cinco de Abril de 1974…
Para repor as coisas no seu devido lugar, seria necessário que a nossa economia crescesse perto dos 3% ao ano. Inimaginável, principalmente, depois desta destruição a que estamos a assistir e com o tecido produtivo, praticamente desaparecido, onde, actualmente, e por hora, gera mais de 50 novos desempregados
É preciso mais do que a troika e o FMI, para nos podermos aguentar…é necessário um novo regime político, onde esta pouca vergonha de alternância partidária e a corrida desenfreada a interesses próprios, continue a subsistir.
Basta de vender o pouco que resta dos monopólios do Estado…por uma bagatela. Depois de criarem fronteiras feudais, colocando portagens em todas as estradas, em Portugal, preparam-se para o grande negócio do século…a privatização da água, sob o chavão do interesse nacional.
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