Mãezinha!
Finalmente, vou-me ver livre desta embrulhada. Caíram que nem uns patinhos. Foi só lançar o isco e pronto. A ânsia de quererem estar no poleiro deu o resultado que eu esperava. Agora, acho-me no direito de fazer de vítima e tudo aquilo, que vierem a fazer, eu posso criticar com autoridade. Só que não se vão livrar de mim. Porque lá no partido, ninguém se atreve a disputar o lugar comigo. O quê, mãezinha? O buraco ainda é maior? Claro que é. Mas eu não podia estar a dizer isso. Agora, quando eles chegarem, ao governo, que descubram. É por isso que ninguém acredita em nós. Falamos, falamos, mas trabalhar está quieto ao mau. Sim, mãezinha. O défice anda por volta dos 11%. Essa dos 9,3% é só uma aproximação. Quando o Pedro vir as contas, até se vai arrepiar. É que além dos 2% mais de IVA, vai ter que mexer nas reformas na mesma. É que mais 2% é muito dinheiro.
Ah, e os juros vão subir? Claro, mãezinha. As prestações das casas e tudo. O pessoal quando se aperceber que vai pagar mais 30 a 40 por cento, na prestação da casa, até se arrepiam, todos. Mas, nessa altura, já nós fomos a eleições, e ganhámos, outra vez. Este povo é assim mesmo. Eles não percebem nada da psicologia do contribuinte -pagante.
Se a vida vai piorar? Com certeza, mãezinha. Por isso é que te digo que ainda volto lá. É que o povinho não vai perceber e depois diz: “ são todos iguais”. E quem fornicou o país, e arranjou esta confusão toda, fui eu mais o Teixeira.
Portanto, lá para o fim de Maio, vamos ter eleições. Então isto vai mudar? Não, mãezinha. Nada vai mudar.
A riqueza que o País conseguir produzir nos próximos anos será canalizada em grande parte para o pagamento dos juros e amortizações das dívidas que eu e os tipos que estiveram antes de mim, em S. Bento, andámos a produzir. É que, quase 60% dos reembolsos de dívida pública, emitida através de obrigações do Tesouro, que serão regularizadas a curto e médio prazo já vêm do tempo do “picareta falante” (leia-se António Guterres, o que fugiu para a Comissão dos Refugiados).
Mas eles não se podem ficar a rir…porque em Junho de 2012 vence um dos maiores reembolsos de sempre que Portugal terá de cumprir de um empréstimo contraído pelo “Grande Timoneiro da Europa”, José Barroso, também conhecido pela alcunha do “Chicharro”. Perdão, Cherne, em 2002. Logo depois de ter saído do governo o nosso amigo Guterres.
Em contrapartida as dívidas que eu contrai são pequeninas. Em Abril temos para pagar 4,5 mil milhões de euros relativos a uma emissão de dívida pública feita em 2005. Em Junho, temos mais 5 mil milhões, já herdados do Guterres.
Portanto, se tiverem que pôr as culpas, ponham no Guterres e no Durão Barroso. Eu sou aquele que menos culpas tenho, no cartório.
Vai haver subida da inflação? Claro, mãezinha. Em vez dos 2,2% passaremos para uns 2,7% a 3%. Mas depois, quando eu voltar, volta a baixar. Como? Vou criar a possibilidade de destruir mais 150 mil empregos. O pessoal não consome, baixa a inflação. Nem era preciso ter andado na universidade para saber isto.
Bom, mãezinha. Tê filho vai ter que ir fazer a mala, pois tenho de ir a Bruxelas.
Beijinhos e até ao meu regresso, em breve!
“Malitiis non est indulgendum.” [DAPR 770] Não se devem desculpar as más intenções. ■Perdoar ao mau é animá-lo a ser.
Finalmente, vou-me ver livre desta embrulhada. Caíram que nem uns patinhos. Foi só lançar o isco e pronto. A ânsia de quererem estar no poleiro deu o resultado que eu esperava. Agora, acho-me no direito de fazer de vítima e tudo aquilo, que vierem a fazer, eu posso criticar com autoridade. Só que não se vão livrar de mim. Porque lá no partido, ninguém se atreve a disputar o lugar comigo. O quê, mãezinha? O buraco ainda é maior? Claro que é. Mas eu não podia estar a dizer isso. Agora, quando eles chegarem, ao governo, que descubram. É por isso que ninguém acredita em nós. Falamos, falamos, mas trabalhar está quieto ao mau. Sim, mãezinha. O défice anda por volta dos 11%. Essa dos 9,3% é só uma aproximação. Quando o Pedro vir as contas, até se vai arrepiar. É que além dos 2% mais de IVA, vai ter que mexer nas reformas na mesma. É que mais 2% é muito dinheiro.
Ah, e os juros vão subir? Claro, mãezinha. As prestações das casas e tudo. O pessoal quando se aperceber que vai pagar mais 30 a 40 por cento, na prestação da casa, até se arrepiam, todos. Mas, nessa altura, já nós fomos a eleições, e ganhámos, outra vez. Este povo é assim mesmo. Eles não percebem nada da psicologia do contribuinte -pagante.
Se a vida vai piorar? Com certeza, mãezinha. Por isso é que te digo que ainda volto lá. É que o povinho não vai perceber e depois diz: “ são todos iguais”. E quem fornicou o país, e arranjou esta confusão toda, fui eu mais o Teixeira.
Portanto, lá para o fim de Maio, vamos ter eleições. Então isto vai mudar? Não, mãezinha. Nada vai mudar.
A riqueza que o País conseguir produzir nos próximos anos será canalizada em grande parte para o pagamento dos juros e amortizações das dívidas que eu e os tipos que estiveram antes de mim, em S. Bento, andámos a produzir. É que, quase 60% dos reembolsos de dívida pública, emitida através de obrigações do Tesouro, que serão regularizadas a curto e médio prazo já vêm do tempo do “picareta falante” (leia-se António Guterres, o que fugiu para a Comissão dos Refugiados).
Mas eles não se podem ficar a rir…porque em Junho de 2012 vence um dos maiores reembolsos de sempre que Portugal terá de cumprir de um empréstimo contraído pelo “Grande Timoneiro da Europa”, José Barroso, também conhecido pela alcunha do “Chicharro”. Perdão, Cherne, em 2002. Logo depois de ter saído do governo o nosso amigo Guterres.
Em contrapartida as dívidas que eu contrai são pequeninas. Em Abril temos para pagar 4,5 mil milhões de euros relativos a uma emissão de dívida pública feita em 2005. Em Junho, temos mais 5 mil milhões, já herdados do Guterres.
Portanto, se tiverem que pôr as culpas, ponham no Guterres e no Durão Barroso. Eu sou aquele que menos culpas tenho, no cartório.
Vai haver subida da inflação? Claro, mãezinha. Em vez dos 2,2% passaremos para uns 2,7% a 3%. Mas depois, quando eu voltar, volta a baixar. Como? Vou criar a possibilidade de destruir mais 150 mil empregos. O pessoal não consome, baixa a inflação. Nem era preciso ter andado na universidade para saber isto.
Bom, mãezinha. Tê filho vai ter que ir fazer a mala, pois tenho de ir a Bruxelas.
Beijinhos e até ao meu regresso, em breve!
“Malitiis non est indulgendum.” [DAPR 770] Não se devem desculpar as más intenções. ■Perdoar ao mau é animá-lo a ser.
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