Muito se tem dito sobre a educação e os traumas psicológicos que são infligidos aos alunos mais incompreendidos. Estes são verdadeiramente maltratados.
O sistema de ensino actual, não tem preparado os professores, para lidar com as situações do dia-a-dia e que muitas das vezes, traumatizam os alunos para o resto das suas vidas.
Temos algumas situações em que o professor não está habilitado a gerir e que deve ser tido em conta na avaliação dos mesmos. Desde o aluno que chega atrasado à aula, ao aluno que pede para ir lá fora, ainda mal acabou de entrar na sala de aula, quando o aluno não presta atenção ao que o professor está a dizer, quando o aluno está permanentemente a virar-se para trás, quando o aluno pede para ir “mijar”quando o aluno pede para ir comer, quando este boceja, quando o aluno dorme na aula, quando o aluno fala em “crioulo”, etc.
Todas estas e outras situações, o professor tem, como obrigação, de saber lidar com elas.
Se o aluno fala em crioulo, de duas uma. Ou ele sabe que você sabe crioulo e quer que você saiba o que ele quer dizer, ou ele sabe que você não sabe crioulo e não quer que você saiba o que ele está a dizer. Mas não se deixe intimidar, diga que sim e faça de conta que não percebeu nada, mesmo que tenha percebido. Logo que possível, tente-se informar se já abriu o curso de formação de crioulo. O saber não ocupa lugar e em breve, vai fazer-lhe falta, já que o crioulo vai passar a ser a primeira língua oficial na escola.
Se o aluno lhe pede para “mijar”, pergunte-lhe, com simpatia, se o que ele quer de facto é “urinar”. Se este reagir com espanto e lhe perguntar: “ir fazer o quê”?, explique-lhe com paciência que urinar é sinónimo de fazer xi-xi. Caso continue sem perceber, deve ilustrar a situação no quadro, ou exemplificar, com todos os pormenores, ao vivo e a cores.
O aluno quer ir comer. Antes de autorizar, recomende-lhe que não deve comer à pressa porque faz mal. Ele que não se preocupe, porque a aula pode esperar. Recomende que ele mastigue no mínimo trinta e cinco vezes, a fim de que o bolo alimentar fique devidamente preparado para ser recebido pelo seu delicado estômago.
Nas situações mais agressivas, como o de o aluno o mandar para o “c…alho”, reaja com calma e pense que algum motivo, ele há-de ter para se insurgir dessa forma. Diga-lhe com serenidade que ele deve utilizar o termo “pénis” em vez de “c….alho”. Dito desta maneira, as coisas tornam-se muito mais simpáticas e deixam de ter carga ofensiva, porque se evitou o palavrão, gratuito e fácil.
Na eventualidade de o aluno encostar o seu peito ao seu, o essencial é manter a calma, porque normalmente, estes alunos são brincalhões e serenos. Sorria e se for preciso, peça desculpa e prometa que o motivo que levou a encostar os peitos, mesmo que o desconheça, jamais se repetirá.
Temos que aprender a não traumatizar os meninos. Se algum dos alunos libertar um gás, deve procurar desobstruir as fossas nasais, de modo que o efeito seja o desejado por quem o solta. Não desiluda os seus alunos. Se o gás for libertado com som audível, devemos rir e acompanhar o resto da turma na sua risada.
Já o professor está proibido de gasear. A liberdade tem limites.
Procure perceber os motivos que levam os meninos a ter estes procedimentos e não os traumatizem.
“In summum perducta incrementi non habent locum ». [Sêneca, De Constantia 5.4] Tudo o que atingiu o ponto mais alto não tem espaço para crescimento.
O sistema de ensino actual, não tem preparado os professores, para lidar com as situações do dia-a-dia e que muitas das vezes, traumatizam os alunos para o resto das suas vidas.
Temos algumas situações em que o professor não está habilitado a gerir e que deve ser tido em conta na avaliação dos mesmos. Desde o aluno que chega atrasado à aula, ao aluno que pede para ir lá fora, ainda mal acabou de entrar na sala de aula, quando o aluno não presta atenção ao que o professor está a dizer, quando o aluno está permanentemente a virar-se para trás, quando o aluno pede para ir “mijar”quando o aluno pede para ir comer, quando este boceja, quando o aluno dorme na aula, quando o aluno fala em “crioulo”, etc.
Todas estas e outras situações, o professor tem, como obrigação, de saber lidar com elas.
Se o aluno fala em crioulo, de duas uma. Ou ele sabe que você sabe crioulo e quer que você saiba o que ele quer dizer, ou ele sabe que você não sabe crioulo e não quer que você saiba o que ele está a dizer. Mas não se deixe intimidar, diga que sim e faça de conta que não percebeu nada, mesmo que tenha percebido. Logo que possível, tente-se informar se já abriu o curso de formação de crioulo. O saber não ocupa lugar e em breve, vai fazer-lhe falta, já que o crioulo vai passar a ser a primeira língua oficial na escola.
Se o aluno lhe pede para “mijar”, pergunte-lhe, com simpatia, se o que ele quer de facto é “urinar”. Se este reagir com espanto e lhe perguntar: “ir fazer o quê”?, explique-lhe com paciência que urinar é sinónimo de fazer xi-xi. Caso continue sem perceber, deve ilustrar a situação no quadro, ou exemplificar, com todos os pormenores, ao vivo e a cores.
O aluno quer ir comer. Antes de autorizar, recomende-lhe que não deve comer à pressa porque faz mal. Ele que não se preocupe, porque a aula pode esperar. Recomende que ele mastigue no mínimo trinta e cinco vezes, a fim de que o bolo alimentar fique devidamente preparado para ser recebido pelo seu delicado estômago.
Nas situações mais agressivas, como o de o aluno o mandar para o “c…alho”, reaja com calma e pense que algum motivo, ele há-de ter para se insurgir dessa forma. Diga-lhe com serenidade que ele deve utilizar o termo “pénis” em vez de “c….alho”. Dito desta maneira, as coisas tornam-se muito mais simpáticas e deixam de ter carga ofensiva, porque se evitou o palavrão, gratuito e fácil.
Na eventualidade de o aluno encostar o seu peito ao seu, o essencial é manter a calma, porque normalmente, estes alunos são brincalhões e serenos. Sorria e se for preciso, peça desculpa e prometa que o motivo que levou a encostar os peitos, mesmo que o desconheça, jamais se repetirá.
Temos que aprender a não traumatizar os meninos. Se algum dos alunos libertar um gás, deve procurar desobstruir as fossas nasais, de modo que o efeito seja o desejado por quem o solta. Não desiluda os seus alunos. Se o gás for libertado com som audível, devemos rir e acompanhar o resto da turma na sua risada.
Já o professor está proibido de gasear. A liberdade tem limites.
Procure perceber os motivos que levam os meninos a ter estes procedimentos e não os traumatizem.
“In summum perducta incrementi non habent locum ». [Sêneca, De Constantia 5.4] Tudo o que atingiu o ponto mais alto não tem espaço para crescimento.
2 comentários:
Quando um problema de exame de Matemática para 6º ano é contar amêndoas duma gravura, dividí-las por 2 e multiplicar por 3... Está tudo dito...
Educatio, quo vadis?
A gravura que acompanha este post é esclarecedora da situação do ensino da Matemática... Agora simplifica-se assim a equação! Vem nos novos programas que servem de base às Novas Oportunidades para maiores de 23!
O ensino está quadrado que nem a raiz, e sem base!
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