A televisão, em particular, só transmite as notícias da deslocação dos líderes partidários, no apoio aos candidatos às eleições autárquicas dos seus partidos.
Parece que não existe mais nada no espaço autárquico, por esse país fora.
Acabaram-se as eleições legislativas, mas a televisão dá a entender ao público que as mesmas continuam, mostrando os líderes a apoiar os seus candidatos às eleições autárquicas.
Vivemos uma falsa democracia! Esta é controlada pelas máquinas partidárias. De norte a sul do país, existem dezenas de candidaturas independentes que não beneficiam da divulgação das suas campanhas na televisão, porque não têm um Presidente de partido ou um Secretário-geral a visitá-las.
E mais grave é esta situação, porque em todos os Concelhos, existem vários partidos políticos a concorrer. Também estes, não são privilegiados em televisão, se o seu líder partidário não aparecer para os apoiar.
Que raio de democracia é esta? Que isenção tem os meios de comunicação social que andam a reboque dos líderes partidários a realizar reportagens como se mais nada existisse?
Para que serve a Comissão Nacional de Eleições? Já que nada diz sobre esta informação encapotada, onde só aparecem os líderes partidários em visitas de apoio aos concorrentes às eleições autárquicas, nos diversos concelhos?
A democracia está repleta de princípios, que não passam de isso mesmo, princípios. E que são diariamente violados. Principio da igualdade, da proporcionalidade, da equidade e por aí fora. É tudo treta! Antes do 25 de Abril queixavam-se os “democratas” que não existiam partidos, que não havia liberdade de expressão, não havia opção política, etc.
E agora, há? Das dezenas de grupos de Cidadãos que se propõe candidatar às eleições autárquicas, por esse país fora, já alguém ouviu falar deles na televisão? Então, não há grupos de cidadãos a concorrer às Câmaras de Matosinhos, de Valongo, de Coruche, da Amadora, de Gondomar, de Felgueiras, de Marco de Canavezes, de Alcobaça e de tantas outras?
Ao longo desta campanha, parece que só existe Lisboa e Porto e, mais os Concelhos onde vai o Secretário-geral do partido socialista. Todos os dias as televisões nos dão estas notícias.
Até nas eleições autárquicas o país só gravita em volta dos partidos. O que não havia antes do 25 de Abril de 1974 sobeja agora, de intoxicação partidária, colocando de lado os interesses das populações locais e as suas aspirações.
E viva a democracia!
« Demens est quisquis praestat errori fidem. » [Publílio Siro] Quem confia numa coisa errada não tem juízo.
Parece que não existe mais nada no espaço autárquico, por esse país fora.
Acabaram-se as eleições legislativas, mas a televisão dá a entender ao público que as mesmas continuam, mostrando os líderes a apoiar os seus candidatos às eleições autárquicas.
Vivemos uma falsa democracia! Esta é controlada pelas máquinas partidárias. De norte a sul do país, existem dezenas de candidaturas independentes que não beneficiam da divulgação das suas campanhas na televisão, porque não têm um Presidente de partido ou um Secretário-geral a visitá-las.
E mais grave é esta situação, porque em todos os Concelhos, existem vários partidos políticos a concorrer. Também estes, não são privilegiados em televisão, se o seu líder partidário não aparecer para os apoiar.
Que raio de democracia é esta? Que isenção tem os meios de comunicação social que andam a reboque dos líderes partidários a realizar reportagens como se mais nada existisse?
Para que serve a Comissão Nacional de Eleições? Já que nada diz sobre esta informação encapotada, onde só aparecem os líderes partidários em visitas de apoio aos concorrentes às eleições autárquicas, nos diversos concelhos?
A democracia está repleta de princípios, que não passam de isso mesmo, princípios. E que são diariamente violados. Principio da igualdade, da proporcionalidade, da equidade e por aí fora. É tudo treta! Antes do 25 de Abril queixavam-se os “democratas” que não existiam partidos, que não havia liberdade de expressão, não havia opção política, etc.
E agora, há? Das dezenas de grupos de Cidadãos que se propõe candidatar às eleições autárquicas, por esse país fora, já alguém ouviu falar deles na televisão? Então, não há grupos de cidadãos a concorrer às Câmaras de Matosinhos, de Valongo, de Coruche, da Amadora, de Gondomar, de Felgueiras, de Marco de Canavezes, de Alcobaça e de tantas outras?
Ao longo desta campanha, parece que só existe Lisboa e Porto e, mais os Concelhos onde vai o Secretário-geral do partido socialista. Todos os dias as televisões nos dão estas notícias.
Até nas eleições autárquicas o país só gravita em volta dos partidos. O que não havia antes do 25 de Abril de 1974 sobeja agora, de intoxicação partidária, colocando de lado os interesses das populações locais e as suas aspirações.
E viva a democracia!
« Demens est quisquis praestat errori fidem. » [Publílio Siro] Quem confia numa coisa errada não tem juízo.
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