Quando do 25 de Abril de 1974, um dos “slogans” mais gritados, era um refrão, de uma música do José Afonso…”O Povo é quem mais ordena”. Mas não é.
Mais do que nunca, verificámos, nestas eleições, que o “povo não é quem mais ordena”.
Se não, vejamos:
- Cerca de 5% de votos brancos. Ou seja, 5% dos votantes manifestaram-se em branco. Era essa a sua vontade. E o que é que fazem? Põem de parte os 5% e continuam a eleger deputados…não está certo, pois estes lugares deveriam ficar em branco!
- Cerca de 63% dos inscritos não votaram, isto é, abstiveram-se. E o que é que fazem? Põem de parte estes 63% de eleitores e preenchem os lugares no Parlamento, quando os mesmos deviam ficar vazios.
É que existem 63% dos eleitores em Portugal que não querem que ninguém vá para o Parlamento. Certo? Mas não. Põem, também de parte a vontade destas pessoas e distribuem na mesma os lugares, por deputados que sabem que estão a representar os abstencionistas.
Só que eles chegam lá, ao Parlamento, e não se abstêm de votar. Votam e pronto. Vai contra aquilo, que o povo ordenou.
Já chega de andarem não sei quantos tipas e tipos a tentar interpretar aquilo que é a vontade do povo. Será assim tão difícil de compreender? O povo quer-se abster de gastar dinheiro com esta malta. E depois são quase sempre os mesmos. É que nem aí, o povo pode escolher porque, os candidatos a deputados, são escolhidos pelos directórios dos partidos. Mas isto tem lá jeito? Então, uma pessoa vai votar num tipo que o partido achou por bem colocar como candidato, sem perguntar, ao menos, dentro dos partidos se apoiavam os candidatos? E depois, estranham que existam 63% de abstenções!
Bem-feitas as contas, só 30% dos candidatos é que deviam ir para o Parlamento, ficando o restante das cadeiras vazias e outras em branco.
Cumpra-se a vontade do povo!
Mais do que nunca, verificámos, nestas eleições, que o “povo não é quem mais ordena”.
Se não, vejamos:
- Cerca de 5% de votos brancos. Ou seja, 5% dos votantes manifestaram-se em branco. Era essa a sua vontade. E o que é que fazem? Põem de parte os 5% e continuam a eleger deputados…não está certo, pois estes lugares deveriam ficar em branco!
- Cerca de 63% dos inscritos não votaram, isto é, abstiveram-se. E o que é que fazem? Põem de parte estes 63% de eleitores e preenchem os lugares no Parlamento, quando os mesmos deviam ficar vazios.
É que existem 63% dos eleitores em Portugal que não querem que ninguém vá para o Parlamento. Certo? Mas não. Põem, também de parte a vontade destas pessoas e distribuem na mesma os lugares, por deputados que sabem que estão a representar os abstencionistas.
Só que eles chegam lá, ao Parlamento, e não se abstêm de votar. Votam e pronto. Vai contra aquilo, que o povo ordenou.
Já chega de andarem não sei quantos tipas e tipos a tentar interpretar aquilo que é a vontade do povo. Será assim tão difícil de compreender? O povo quer-se abster de gastar dinheiro com esta malta. E depois são quase sempre os mesmos. É que nem aí, o povo pode escolher porque, os candidatos a deputados, são escolhidos pelos directórios dos partidos. Mas isto tem lá jeito? Então, uma pessoa vai votar num tipo que o partido achou por bem colocar como candidato, sem perguntar, ao menos, dentro dos partidos se apoiavam os candidatos? E depois, estranham que existam 63% de abstenções!
Bem-feitas as contas, só 30% dos candidatos é que deviam ir para o Parlamento, ficando o restante das cadeiras vazias e outras em branco.
Cumpra-se a vontade do povo!
"Pabula da corvis, dement tibi lumina corvi. "[FV y MB, Colección de Refranes 271] Dá de comer aos corvos, eles te arrancarão os olhos.
3 comentários:
Este post está de mais. Muito bom humor. Hei-de voltar mais vezes. Já me tinham recomendado uma visita. Parabéns.
Eu sou leitor assiduo. Este está de mais. Bancos vazios sem deputados e cadeiras em branco. É o máximo, sem dúvida.
Cá não se cumpre nada. O rebanho por mais abstenção que queira, há sempre uma minoria que ganha poder à custa daqueles que se estão nas tintas para o rumo desta nau que anda à deriva desde 74.
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