Tal como me indignei com
os 400 mil euros dados, do erário público, ao Estoril Open ou Portugal Open,
como lhe quiserem chamar, é altura da CMO dizer aos seus munícipes qual foi o
retorno deste investimento.
A Troika governativa da
CMO dirá que foi muito bom as emissões televisivas do Canal 2. Vi, um bocadinho
e fiquei desconsolado. Tirando os tenistas e o público que não paga bilhetes,
pois vai dentro das benesses dos 400 mil euros, não havia mais ninguém. Ah,
esquecia-me dos “apanha bolas.” Desculpem lá!
Tenho fortes dúvidas quanto
ao interesse desportivo e à lógica de empresas privadas secarem os poucos meios
públicos e patrocínios dedicados ao desporto, prejudicando as diversas
instituições sem fins lucrativos que prestam diariamente serviço desportivo a
centenas de milhares de portugueses em todo o país... Ainda, por cima, são
sempre os mesmos eucaliptos.
Mas sem público, como foi
esta final, se calhar mais vale pensar noutro evento… que pena, mas nem todos
têm de gostar de ténis, e assim, ficamos reduzidos ao futebol...
Parece que tudo estava excelente,
excluindo-se os Polícias e seguranças que se fossem um pouco mais educados, não
se perdia nada. Nem tudo é "open" e por ali passa outra gente com
outros afazeres...
Infelizmente e para grande
pena, as bancadas estiveram sempre vazias. Ver jogos excelentes sem público
mete dó. E faz com que digamos…a quem faz falta eventos, destes, desertos? Aos
anunciantes e publicitários?
2 comentários:
De facto há outras necessidades, muito mais prioritárias no Concelho que não estão a ser satisfeitas, porque se diz que não há dinheiro devido à crise. Chego à conclusão é que o dinheiro é só para aquilo que convém, para o que é útil não há.
É O PAÍS QUE TEMOS.
De certo modo concordo com a menina Barrai. Primeiro as necessidades básicas, como alimentos. No nosso Concelho há imensas pessoas e agregados familiares que estão a passar inúmeras necessidades neste âmbito... Sou voluntária e sei o que digo!
Enviar um comentário