tag:blogger.com,1999:blog-4359236089517805691.post4418550728482871671..comments2023-04-10T10:12:58.393+01:00Comments on A Torto e a Direito: DEPOIS DESTA DEMOCRACIA, VAMOS TER UM REGIME FEUDALAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/12804395911665108097noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-4359236089517805691.post-2718304202235772872011-07-26T13:48:46.419+01:002011-07-26T13:48:46.419+01:00Caro Professor, não resisto a comentar este seu de...Caro Professor, não resisto a comentar este seu deveras interessante texto. <br />1- A Ostentação versus demagogia – de facto os aviões ou a redução do número de ministros, destes andarem de metro ou de mota, ou melhor ainda de bicicleta, as faltas de fraldas, ar condicionado e outras que demais “despiciendas” necessidades básicas de sectores da sociedade portuguesa cuja dignidade e função não merecia que funcionassem como pedintes arrumadores de carro nas avenidas nova.<br />Já na idade média e posteriormente sistematizado pelo “Príncipe” de Maquiavel, cuja força e significado pejorativo do adjectivo é uma das maiores injustiças da História das Ideias Políticas, já nessa altura se sabia que o simbolismo de uma decisão de governo era importante, e os nossos el reis lá distribuíam o bodo aos pobres e retiravam poder formal aos senhores instaladas nas cortes. Neste aspecto, ao contrário dos dias de hoje, os governos não têm uma Igreja como a de então, que bem abençoava e legitimava ontologicamente, como fado absoluto, as necessárias decisões.<br />Apenas reflicto positivamente neste aspecto. Qual o valor do simbolismo? Não teremos nós que considerar que muito do que era dito como tradição, e que no fundo é um sólido e importante alicerce moral para a coesão e paz social (o ópio do povo!?), está também na origem desta crise mundial? <br /><br />2- A velha questão entre o técnico e o político. Aqui caro professor penso que teremos de empreender uma profunda reflexão e reformulação dos velhos clichés e “moores”, com o objectivo de perceber esta dialéctica em tensão permanente entre técnico e o político. No entanto deixo-lhe a minha reflexões, a primazia do político sobre o técnico é fundante do todo o sistema de Estado e defende a essência duma possível democracia (porque mais formal que substancial) mas que todavia parece constituir-se o garante dos valores do que é o Homem e o seu viver em sociedade, e acima de todo a defesa do mais importante valor ético: a vida humana e a sua dignidade (acrescentando aqui a título pessoal “a igualdade de oportunidades – mas isso seria outro debate).<br />3- Estado e Privatização – Caro Professor nesta área como saberá aceito a iniciativa privada e compreendo-a como um factor determinante para o desenvolvimento tecnológico, científico e para a criação de riqueza e gestão de recursos com vista a melhorar a vida em sociedade. O que não aceito porém, é a privatização de: 1) Áreas afectas à soberania (militares e afins); 2) Recursos naturais como a água; 3) Qualquer empresa pública que seja um monopólio. Para se privatizar a EDP e a REN exige-se que se crie concorrência e não um oligopólio.<br />4- A falta de dinheiro, Portugal, a europa e o mundo. È nesta sua reflexão algo que confirma uma convicção que me incomoda talvez por motivos preconceituosos, é a de que o Partido Comunista tem razão quando diz que é imperioso reconstruir com pujança todo um aparelho produtivo português (pescas, agricultura, estaleiros navais, cortiça, azeite, vinho,…)<br /><br />Por aqui me fico<br />Um abraço<br />João ViegasJoão Viegashttps://www.blogger.com/profile/10347453660641108397noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4359236089517805691.post-8496305135716087972011-07-26T13:17:49.194+01:002011-07-26T13:17:49.194+01:00Caro Professor, não resisto a comentar este seu de...Caro Professor, não resisto a comentar este seu deveras interessante texto. <br />1- A Ostentação versus demagogia – de facto os aviões ou a redução do número de ministros, destes andarem de metro ou de mota, ou melhor ainda de bicicleta, as faltas de fraldas, ar condicionado e outras que demais “despiciendas” necessidades básicas de sectores da sociedade portuguesa cuja dignidade e função não merecia que funcionassem como pedintes arrumadores de carro nas avenidas nova.<br />Já na idade média e posteriormente sistematizado pelo “Príncipe” de Maquiavel, cuja força e significado pejorativo do adjectivo é uma das maiores injustiças da História das Ideias Políticas, já nessa altura se sabia que o simbolismo de uma decisão de governo era importante, e os nossos el reis lá distribuíam o bodo aos pobres e retiravam poder formal aos senhores instaladas nas cortes. Neste aspecto, ao contrário dos dias de hoje, os governos não têm uma Igreja como a de então, que bem abençoava e legitimava ontologicamente, como fado absoluto, as necessárias decisões.<br />Apenas reflicto positivamente neste aspecto. Qual o valor do simbolismo? Não teremos nós que considerar que muito do que era dito como tradição, e que no fundo é um sólido e importante alicerce moral para a coesão e paz social (o ópio do povo!?), está também na origem desta crise mundial? <br />(continua)João Viegashttps://www.blogger.com/profile/10347453660641108397noreply@blogger.com